Desagregação familiar e criminalidade
Escrito por Claudionor Mendonça dos Santos
13-Ago-2009
Há muito se discutem os fatores criminógenos em razão da incessante violência que vem assustando a sociedade.
Dentre os inúmeros fatores, destaca-se aquele que aponta para o desmoronamento da família, entendida como união de dois seres humanos, com projeto de vida em comum e que permita a ambos crescimento pessoal e superação das dificuldades que advirão certamente. Tendo como objetivo também um processo educacional, o papel parental costuma ser atendido com a óbvia divisão entre os papéis materno e paterno, sendo o primeiro centrado na nutrição, acalanto, enquanto o outro secularmente se revela como proteção em relação à mulher e à prole, surgindo como provedor das necessidades básicas do núcleo familiar.
Entretanto, as transformações sociais exigem mudanças radicais, com intercâmbio de funções, e os casais, aturdidos com as modificações, não conseguem superar as dificuldades, provocando insatisfações e críticas recíprocas, refletindo diretamente na educação da prole com as conhecidas conseqüências que deságuam, em regra, na criminalidade.
O conflito familiar, com a somatória de insatisfações, provoca desatenções constantes, em prejuízo do processo de educação, fator que aliado ao tabu do "é proibido proibir" faz com que os pais se descuidem da tarefa educativa, identificando-se, ambos, com o papel de meros supridores das carências materiais. Entrega-se a tarefa de educação à televisão, vídeo game, Internet.
Leia a matéria na Integra aqui: http://www.correiocidadania.com.br/content/view/3622/56/ .
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