Sem proposta: GM de Limeira completa 25 dias de greve
Os guardas municipais de Limeira se reuniram nesta segunda-feira, dia 31, às 8h, em frente à prefeitura, para aguardar uma posição da administração municipal. Em assembleia, às 13h, a categoria decidiu continuar em greve até que haja uma proposta satisfatória por parte da prefeitura. Depois, os guardas municipais foram dispensados.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel), Eunice Ruth Araújo Lopes, a categoria se manterá concentrada, sem outras manifestações, durante os dois dias que antecedem a reunião entre o Executivo e o Legislativo, marcada para acontecer na quarta-feira, dia 2. “A pedido de alguns vereadores, nos próximos dias a categoria irá apenas aguardar uma posição da prefeitura, sem outras manifestações, para cooperar com a reunião de quarta-feira”, disse Eunice. Essa medida foi aprovada em assembleia pelos guardas municipais.
A notícia de que o prefeito Silvio Félix irá atender os vereadores, para discutir a questão dos guardas municipais em greve, foi anunciada pela vereadora Elza Tank, durante a sessão extraordinária da Câmara Municipal do dia 27 de agosto.
Reunião com vereadores
O Sindsel, uma comissão de guardas municipais e vereadores se reúnem nesta terça-feira, dia 1, às 11h, na Câmara Municipal, para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Segundo Eunice, o objetivo do encontro é fornecer aos vereadores dados que possam contribuir quando o prefeito atendê-los para tratar da questão da GM. “Vamos explanar os itens da pauta para demonstrar que é possível alcançar uma proposta satisfatória para todos”, ressaltou Eunice. Na parte da tarde, às 13h, os guardas municipais se reunirão em frente à prefeitura.
Histórico
A greve da Guarda Municipal de Limeira teve início no dia 7 de agosto, após negociações frustradas com a prefeitura no dia 6 de agosto. Servidores e prefeitura voltaram a se reunir no dia 12 de agosto, mas não houve nenhuma proposta por parte da administração municipal. Na ocasião, o Sindsel propôs à prefeitura a incorporação gradativa das quatro horas-extras praticadas, ou seja, a prefeitura incorporaria duas horas-extras de imediato e as outras duas em março de 2010, data-base da categoria. A prefeitura se comprometeu a estudar a proposta, porém, ainda não ofereceu nenhuma resposta. Um levantamento financeiro realizado pelo Sindsel aponta que se a prefeitura incorporasse essas duas horas-extras de imediato, isso não representaria nem 0,5% (meio por cento) de aumento na folha de pagamento da prefeitura.
O movimento grevista conta com a adesão de gms dos diversos seguimentos da Guarda Municipal, tais como: Pelotão Rural, Ambiental, Operacional, Esquadrão Tático, Escolar e Ações Especiais. As atividades do movimento grevista têm mobilizado cerca de 200 guardas municipais. As principais reivindicações da categoria são: incorporação das horas-extras, escala de trabalho de dois dias de trabalho por dois dias de folga e escolha das chefias.
Atenciosamente,
Nádia Pêrego
Assessora de Comunicação do Sindsel
(19) 3702-8447(19) 9157-3575
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