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terça-feira, 30 de novembro de 2010

RECADO IMPORTANTE

Instituto Educacional Ginga (IEG) – Assembleia Geral. A presidente do Instituto Educacional Ginga convoca todos os seus membros para a Assembleia Geral que elegerá a Diretoria e Conselho fiscal. Data: 02/12/2010, 19h30min. Local: Rua Dr. Humberto Armbruster, 403, Boa Vista, Limeira-SP. a) Maria Cecília Bueno da Silva, Presidente.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Abaixo-assinado Carta aberta do Movimento em Defesa a Liberdade Religiosa Para:Câmara Municipal de Piracicaba - SP“Carta aberta do Movimento em Defesa a Liberdade Religiosa” Intolerância e discriminação não combinam com democracia A história do Brasil demonstra que Candomblé e Umbanda nasceram e cresceram enfrentando e superando todas as formas imagináveis de perseguição e intolerância. Pena de morte; prisão de Sacerdotes e Sacerdotisas; incriminação dos cultos; incriminação do uso das folhas; incriminação da capoeira; exigência de cadastros em delegacias de polícia; exigência de laudos psiquiátricos feitos em institutos de medicina legal; proibição do uso de atabaques; perseguição policial, racismo, discriminação racial, incompreensões, chacotas e constrangimentos: nada disso foi capaz de deter o crescimento das Religiões Afro-brasileiras. Mas a história das Religiões Afro-brasileiras é também a história de dignidade, coragem, determinação e garra das Sacerdotisas e Sacerdotes que, com sabedoria e habilidade, superaram todos os obstáculos e garantiram a sobrevivência e o engrandecimento da força vital: o Axé! Hoje o Brasil é um país africanizado. Não apenas no que se refere à culinária, à música, à dança, à capacidade de rir mesmo diante de adversidades. O Brasil é um país africanizado porque cada dia mais aprende com o povo negro e com o povo de Santo a resistir, superar obstáculos, não temer a luta, não abaixar a cabeça, não abrir mão de princípios, não negociar dignidade. Atualmente o Candomblé e a Umbanda estão presentes em todo o território nacional, nos grandes centros urbanos e nas cidades mais interioranas, inclusive na região Sul, cuja população é majoritariamente descendente de europeus. Candomblé e Umbanda são religiões democráticas: negros, brancos, japoneses, padres, judeus – todos são bem-vindos. Todos são filhos de Olorum e são respeitados independentemente de posição social ou econômica, origem ou orientação sexual. As Religiões Afro-brasileiras têm outra marca registrada: não batemos às portas de ninguém; não abordamos as pessoas nas ruas, não atacamos outras religiões, não vendemos a ilusão do enriquecimento fácil nem criamos fantasias sobre cura de doenças. Abrimos nossas portas e oferecemos ao indivíduo a oportunidade de conhecer a força e o poder maravilhoso do Axé; a oportunidade de conhecer os Orixás, Inquices, Voduns e todo panteão de nossas divindades; de abraçar as divindades, cantar com elas, dançar com elas e apoiar-se nelas para buscar a paz, a realização pessoal, a felicidade. No dia a dia, vários são os Terreiros que desenvolvem projetos sociais, de atendimento a jovens, ajuda a pessoas carentes, programas de saúde, de profissionalização, capacitação, etc., geralmente sem qualquer forma de apoio dos governos. Nos últimos anos o povo do Axé vem dando mostras de sua capacidade de mobilização e de luta. Congressos, seminários, palestras, cursos, passeatas, ações judiciais, mobilizações de rua têm cada vez mais a participação ativa do povo de Santo. Animados pela fé e pela luta em defesa da liberdade religiosa, recebemos com alegria a decisão do Prefeito Barjas Negri de vetar o projeto de lei nº 202/2010 que proíbe sacrifício de animais em rituais religiosos O abate religioso de animais ocupa lugar destacado não apenas na doutrina e na liturgia das Religiões Afro-brasileiras como também do judaísmo e do islamismo. O Antigo Testamento tem inúmeras passagens referentes ao abate religioso de animais. A propósito, o elemento sangue ocupa lugar especial na liturgia de várias religiões, cabendo lembrar que na cerimônia da missa o Sacerdote ingere vinho representando justamente o sangue de Cristo. Nosso país e nossa cidade são formados por diferentes grupos étnicorraciais, culturais e religiosos, por isso mesmo a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e proíbe discriminação fundada em credo religioso. Ao Poder Público cabe – em obediência às leis do país e aos tratados internacionais de direitos humanos – fomentar uma cultura de paz, de compreensão e de respeito recíproco entre todas as religiões. Não queremos nem mais nem menos do que aquilo que toda e qualquer religião merece: respeito, igualdade, dignidade. Estamos seguros de que o povo de nossa cidade e nossos representantes no Legislativo Municipal seguirão o exemplo democrático do Prefeito Barjas Negri dizendo não à intolerância, à discriminação e ao racismo. MOVIMENTO EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA Novembro de 2010 -Piracicaba – SP 01 - Dofonetinho D` Sango (Ronaldo Almeida)- Assessor Parlamentar – Piracicaba - SP 02 - Babalorisa Eduardo Gomes T’Osumare – Sacerdote Religioso e Presidente de Sindicato – Piracicaba/SP 03 - Alexandre Silveira de Souza - Alexandre de Oxalá - Baba Alaiyè - Ministro de Culto Religioso - Rede Afrobrasileira Sociocultural - Brasília - DF Os signatários http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=PL202

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CRIMINALIZAR A HOMOFOBIA JÁ

Verde, amarelo e de todas as outras cores Por Ronald Gonçales ronaldgon18@hotmail.com @ronaldgon Quando criança, tinha fobia à escuridão. Lembro–me, muito bem, que me cobria com a coberta até a cabeça, para evitar “enxergar a escuridão” que a noite traz, principalmente quando acompanhada de grandes tempestades. Aqueles raios breves, que ilumina rapidamente toda casa, com os barulhos turbulentos dos trovões, me causavam aversão. Nem tinha coragem de ir ao banheiro nas madrugadas, tamanho era o medo. O tempo passou e hoje admiro a escuridão e as tempestades. Os mesmos raios e os instigantes trovões oferecem um cenário completamente apaixonante. Quebrei tabus e venci os meus medos para verificar que, atrás dessa fobia toda, existia algo de muito belo: a noite e todo o mistério que ela contém. No domingo, 14 de novembro, a sociedade viu possíveis fatos de agressões na Avenida Paulista, em São Paulo, por homofobia. Na mesma avenida que recebe a maior Parada Gay do mundo. Dá para entender? Não. O motivo das agressões não interessa. Vi um dos pais declarando que o filho teria sido cantado por uma das vítimas, o que gerou a briga. Imagine se a moda pega? A garota chega ao cara na balada, este não quer e a espanca? Há, por trás de atos como esses, o enrustido e o temido preconceito que ainda, infelizmente, existe nas pessoas. Acredito que ninguém seja obrigado a defender os homossexuais e, tampouco, ter relações com pessoas do mesmo sexo caso não queira. As pessoas, religiosas ou não, podem ter opiniões formadas sobre o assunto, no sentido de não concordarem com isso, enfim: há um leque de possibilidades. Mas é justo termos fobia, nojo ou aversão a outros seres humanos? É justificável atacar alguém simplesmente porque a orientação sexual dela é diferente da nossa? Até quando a gente vai ter que tolerar esse tipo de ação? Intolerância merece as pessoas que não se respeitam. Logo no Brasil, um país tão cheio de ótimas misturas. Tão colorido, de uma diversidade cultural tão rica e talentosa... Ainda excluem gays? Pior: ainda matam gays? Por quê? Não seria a hora de a mídia entrar em ação? Oras: não temos todos direito à liberdade e à expressão? E o jornalismo não deve defender o interesse público? É o momento que o jornalismo tem de exigir do Poder Público, normas que garantam os direitos constitucionais dos seres humanos... Da vida. Mas a mídia cala–se. A mesma mídia que, exaustivamente, proclamou tanto o aborto, por exemplo, nas eleições 2010. Não deu simplesmente uma notícia, em um dia, e depois se calou. Pelo contrário, ficou meses e meses tentando manipular o público com informações tendenciosas que estampavam as preferências eleitorais. Uma vergonha. A mídia, infelizmente, faz sensacionalismo apenas com aquilo que lhe é de interesse. E não que o tema que trago neste artigo deveria ser tratado de forma sensacionalista. Mas deve ser tratado sim com cuidado, sobretudo por aqueles que estão aí para defender a população, sendo minoria ou não, e então enquadramos a mídia, os políticos e as autoridades de forma geral. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), por exemplo, trataram a homossexualidade de forma tímida nos debates. Medo de perder votos? Pode ser. Mas, e agora? Dilma, a primeira presidenta do Brasil, que possui toda sensibilidade de uma mulher, vai continuar dando os ombros para um assunto que fere e mata pessoas o tempo todo? No dia 15 de julho deste ano, o Senado da Argentina aprovou – com o apoio da presidenta de lá, Cristina Kirchner – a lei que autoriza o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país, tornando–se o primeiro da América Latina a permitir o casamento gay. O preconceito acaba? Não, mas é um passo importante para a progressão de novos debates sobre o tema. Tramita no Brasil, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/06, que propõe a criminalização da homofobia. Segundo o documento, torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, ficando o autor do crime sujeito à pena, reclusão e multa. Diversos movimentos LGBT têm se esforçado para que o projeto seja aprovado pelo Senado Federal, mas há resistência de setores conservadores. Resistência à vida? Resistência à felicidade? Resistência às cores que tornam o nosso país tão tropical e bonito? Não dá mesmo para entender o que acontece, às vezes, na sociedade. Quando é que seremos capazes de deixar de olharmos apenas para nós mesmos para nos abraçarmos e termos a certeza de que, juntos, seremos capazes de transformar o nosso mundo num lugar muito mais aconchegante? Pertencemos todos a uma mesma raça, a humana... E por mais opiniões ou convicções contrárias que temos, não é nosso direito – e nem cabe a nós – sentirmos aversão a alguém que integra a mesma raça que a nossa. O Brasil é verde... É amarelo... E se completa com todas as outras cores, principalmente quando o que se busca é a verdadeira felicidade, aliás, já repararam que ela não tem cor?

domingo, 21 de novembro de 2010

CENAS DE TERRORISMO I

CENA 1 Uma semana depois da vitória de Dilma Roussef, os três Jornalões, Folha de São Paulo, Estadão e o Globo, publicaram mensagens de leitores, educados, letrados, de boas famílias. Selecionei alguns destes "produtivos" comentários: Folha de São Paulo: infelizmente os eleitores do Pt não pagarão Cpmf. A única renda que possuem é o Bolsa-miséria. TODO ESTE ODIO NO PAIS SO TEM UM CULPADO ,O SR BEBADO QUE ATE QUE ENFIM VAI PARA O BOTECO TOMAR RABO DE GALO..LULA DIVIDIU O PAIS EM NORDESTE CONTRA O RESTO DO PAIS ,,MAS A REALIDAD ESTOU DE S CHEIO DE SUSTENTAR O NORDESTE O DUDA, OLHA É SO PEGAR O ITAPEMIRIM.......SÓ 4 DIAS DE VIAGEM.......LEVA CARNE DE SOL, MANTEGA DE LITRO, E BIRITA (DEIXA UM POUCO PRO (M)LULLA)........AH NÃO ESQUECE DE PEGAR O VALE-ESMOLA. Estado de São Paulo:
PODEM DIZER QUE EH PRECONSEITO MAS PRINCIPLAMENTE NO NORDESTE. COMO TEM LADRAO. O Globo:
Eu acredito agora todos que queriam implantar o comunismo aqui no brasil foram torturados mentira deslavada bem que poderia ser verdade Foi barbaramente torturada com surras de toalha molhada (que não deixa marcas), cosquinhas nos pés e obrigada a se olhar no espelho.
CENA 2
Em um determinado programa religioso, transmitido durante uma tarde destas, foi veiculada uma simulação de um caso verídico: O filho descobre que a mãe, vem sendo espancada pelo marido, se revolta com a situação e diz que não permitirá que isto ocorra mais. Corte na cena, aparece o Pastor que proclama ao telespectador - Veja meu amigo e minha amiga o quanto sofre esta mãe, com o filho rebelde e violento. Fiquei pasmo. Quer dizer que apanhar do marido, pode?.
CENA 3
No Programa Brasil Urgente da TV Bandeirantes, uma pesquisa interativa, via Internet e Telefone, era realizada, para levantar a opinião da população, sobre ser a favor ou não da Pena de Morte. O detalhe é que o apresentador, veiculou cenas, de pequenos furtos e roubos, bem como ações de nóinhas, e ladrões de galinha. Pensei, digamos se eu fosse favorável à dita cuja, ficarei sem saber se a mesma seria aplicada apenas, aos pobres, negros e viciados em drogas. E o colarinho Branco, o contrabandista de armas, órgãos humanos, mulheres e crianças, traficantes de drogas? Impunidade ao crime organizado?.
CENA 4
Um adolescente infrator foi baleado pela PM em uma ação de roubo. Ficou paraplégico. Levado foi para o hospital, pois corria inclusive risco de vida. A instituição de defesa da criança e do adolescente que o acompanhava, foi avisada do ocorrido e imediatamente os educadores foram até a unidade hospitalar. Lá chegando deparam-se com uma cena. O garoto que nunca mais vai andar na vida, estava algemado, nas mãos e nas pernas. E olha que já há legislação proibindo as algemas. Mesmo com a determinação do Juiz da Vara da Infância e Juventude, os Policiais resistiram na retirada das algemas. JANJÃO- POETA E ESCRITOR

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A PALO SECO

Se diz a palo seco o cante sem guitarra; o cante sem; o cante; o cante sem mais nada; se diz a palo seco a esse cante despido: ao cante que se canta sob o silêncio a pino. Este é o trecho inicial do poema "A Palo Seco" do maravilhoso poeta, João Cabral de Mello Neto. Sua mensagem traz o refletir de um canto sem instrumentos, onde só a voz é ouvida e o silêncio é obrigatório ao ouvinte. Na verdade o texto foi inspirado, no canto vindo da Andaluzia na Espanha, onde cantar á capela, ganhou esta denominação em língua espanhola, onde o poeta Baiano disseca no restante de sua obra, o quão seco e triste era a vida do sertanejo, em volta com a fome e a miséria nordestina. O canto serve como choro, um lamento. Mas serve igualmente para demonstrar fé e esperança em dias melhores, onde a música saída a palo corta feito lamina afiada as agruras do destino. Provavelmente inspirado em João Cabral, que o cearense Belchior, escreveu a canção com o mesmo nome do poema. Em uma das estrofes o compositor mostra de cara esta influencia: E eu quero é que esse canto torto feito faca Corte a carne de vocês Em um outro mais uma referencia explicita ao poema: Sei que assim falando pensas Que esse desespero é moda em 76 Mas ando mesmo descontente Desesperadamente eu grito em português È este grito através da música, tal qual João Cabral de Mello Neto com a poesia, é que Belchior pautou suas obras. Foi falando através de letras antológicas e profundas, entre elas, Paralelas, Como Nossos Pais, Comentários sobre John, Divina Comédia Humana e outras, que desnudaram o latino Americano. Falando do universo de um Continente colonizado e explorado pelo Europeus, dissecado em suas riquezas e dizimado literalmente pela força bruta das armas. Contextualizador de seu tempo, Belchior traça um perfil deste Americano, índio, negro e miscigenado, um ser humano comum e sofrido, mas otimista quanto á seu próprio futuro.
Amante dos Beatles e dos Rolling Stones, o compositor poeta, solta seu berro, na analise comportamental, delineando o ritmo blues/rock com Luis Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Não se intimida com os anos de chumbo, grita em A Palo Seco, que o mesmo corta a carne de vocês.
Cresci ouvindo Belchior. Cresci admirando a obra deste ícone da MPB, e não poderia deixar de prestar homenagens a ele. Assim estou desenvolvendo junto a dois amigos, Cláudio Corrêa e Mauro Seabra, o projeto da Banda A Palo Seco, em minha cidade Limeira/SP.
Abrigaremos no repertório essencialmente canções do Cearense e outras de mesma temática. Em breve maiores detalhes.
Por fim, salve, salve à América Latina, cantada À Palo Seco. JANJÃO- POETA, ESCRITOR. LIMEIRA/SP

A ATUALIDADE DE TROPA DE ELITE 2

Assisti Tropa de Elite 2. Não fiquei com a sensação de estarrecimento, ou de choque, como vários amigos meus me confidenciaram, ao se deparar com esta obra prima do cinema nacional deste século XXI. O filme nos coloca frente a frente, com o crime organizado, em todas as suas dimensões. Desnuda os alicerces da corrupção Brasileira, que não anda se não tiver conexão com o crime. Como na primeira fita, o Diretor José Padilha, joga em nossas mentes o debate da Ética, não apenas como retórica, mas como comportamento e formação de caráter. Oferecer ao resto do País, a História das milícias cariocas, formadas por policiais militares e civis, com todo o apoio de políticos e empresários, nos remete a sair do conto de fadas, que às vezes homens do poder nos obrigam a entrar. Como um produto que apresenta novidades, técnicas e de atrair o espectador para assistir dezenas de vezes, ainda fico com Cidade de Deus. Porém é extraordinário, para suscitar reflexões por um longo tempo. Tropa não é um simples filme para gringo se escandalizar com a violência no terceiro mundo, é um filme mobilizador. Como documentarista que é, José Padilha, não colocou o real na ficção, a realidade estava lá, nua e crua. Não foi apenas inspiração o caso da CPI das milícias levadas a cabo pelo Deputado Estadual, agora reeleito Marcelo Freixo, tudo investigado e relatado por ele esta no filme, se resumindo a uma ou outra ficção que Padilha incluiu para apimentar um pouco mais a trama. Tudo é verdade, a ponto de nos transportar para um dia a dia, que a Classe média e as elites, tentam esconder e se esconder. Não é o noinha da biqueira nosso inimigo mortal, nem é o ladrãozinho de varal o lúcifer do cotidiano. Trata-se na película de nos fazer acordar, para uma rede de corrupção, que em troca de votos, para se enriquecer com a máquina pública, os agentes públicos, fazem vistas grossas para assassinatos, estionatos e pura exploração dos pobres, pelo crime. Uma favela do Rio de Janeiro, continua sem luz elétrica, sem saneamento básico, sem escola, sem saúde. Mas têm TV a cabo, internet, serviço de delivery e outras coisitas que apenas as classes abastadas têm acesso. Na campanha eleitoral deste ano, todos os candidatos á Presidente omitiram, esta rede de corrupção ligada a organizações criminosas. Limitaram-se a chavões e a promessas vazias e paliativas. O papo de combater o vicio do Crack com construções de clinicas de recuperação, não só é pobre de conteúdo, como não resolve o problema. O Estado não pode omitir-se de suas responsabilidades. A primeira medida para inibir as máfias, é a inclusão social, é gerar empregos, renda. Admito que melhoramos nestes anos todos, mas ainda carecemos de botar na cadeia os vários, Caciollas, Daniel Dantas, Máfia da Merenda e tantos outros. È preciso dar maior transparência à coisa pública, abrir para a participação popular. Combater a violência do crime, é ir à raiz e não lotar presídios e fundação casa de pés de chinelo, que não tiveram acesso às oportunidades, é punir o engravatado, o detentor de mandatos e poder. A visão torta, distorcida e maldosa dos Direitos Humanos, deve ser combatida, não se pode aceitar que Jornalistas mal intencionados, mal informados ou até beneficiários dos esquemas criminosos, use e abuse da mídia para desinformar e deformar. O filme do Padilha, é produto obrigatório para ser visto pelos defensores e lutadores dos Direitos Humanos. JANJÃO- POETA, ESCRITOR. LIMEIRA/SP