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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FESTIVAL ROCK FEMININO 2011

Mais de 30 bandas tocam em Rio Claro, Cordeirópolis e Araraquara Após dois meses de seleção e mais de 400 bandas inscritas, os jurados do Festival Rock Feminino divulgaram suas notas. Ao todo, serão 33 bandas tocando em quatro dias de muito rock ‘n roll em três cidades do interior: Rio Claro, Cordeirópolis e Araraquara. Segundo a organização, foram registradas inscrições do Acre ao Rio Grande do Sul, além de países próximos como Argentina e Chile. Coube a nove jurados decidirem quais bandas serão atração no festival que promete agitar o mês de março. O diferencial das bandas selecionadas para a nona edição do Rock Feminino, além da presença de mulheres em sua formação oficial, é a diversidade de estilos que vai do heavy metal extremo ao pop rock, chegando até a MPB. Entre mais de 400 inscritas, apenas 30 bandas poderão vociferar acordes no palco do Rock Feminino 2011. Para o dia principal, as selecionadas pelos jurados foram: Anoxika, Hai Kai, Lasívia, Othera e Tipo Uísque. As bandas selecionadas pelo Toque no Brasil são: Oye e Festenkois. E as rio-clarenses: Bloodberry, Sinestesia, Underbombs e Voltare. Além das convidadas: Mallu Magalhães, CW7 e Mellinne. Para as noites de abertura e fechamento foram escolhidas: Bloody Mary, Curtametragem, Devil’s Trap, Fenícia, Gonna, Ìbis, Iansã, Johnny Sue, Madame Ravel, Mafalda Morfina, Maquiladora, Outakes, Perpetum Mobile, Pressagium, Turne, Unknown e Vernate. Segundo a organização, o processo de seleção foi muito complicado devido ao alto nível das bandas inscritas. “Estamos muito satisfeitos com o resultado da votação, as bandas são realmente muito boas e com certeza agradarão aos gostos mais exigentes e ao público mais diverso”, ressalta Vivian Guilherme. Entre as selecionadas estão bandas que seguem a linha heavy metal, pop rock, MPB, hard core, punk rock, rock clássico e indie rock. Segundo o jurado Thales de Menezes, jornalista da Folha de São Paulo, o destaque ficou para as bandas de pop rock cantadas em português. “O nível das bandas finalistas nesta edição foi muito bom. Considerei três grupos prontos para gravações profissionais, o que não é fácil de aparecer em festivais de artistas emergentes”, destaca, “outros concorrentes precisam de poucas correções de rota para entrar na batalha por espaço na mídia. De modo geral, os representantes do pop rock cantado em português se destacaram mais do que as várias bandas de metal com letras em inglês que entraram na seleção”, observa Thales. Já para Regis Tadeu, colunista do site Yahoo!, as bandas ainda precisam buscar um caminho próprio e ousar na originalidade. “No geral, as bandas apresentaram trabalhos extremamente derivativos em relação a grupos e artistas mais famosos. Poucos são os destaques em relação aos quesitos ‘melodias’, ‘letras’ e, principalmente, ‘originalidade’”, ressalta. Para a maioria dos jurados o que chamou a atenção foi a qualidade das gravações, o que mostra um amadurecimento do circuito independente e a busca por profissionalização. “Algo bastante positivo está na qualidade geral das gravações – uma ou outra apareceu com registros toscos e abaixo de uma qualidade razoável”, aponta Regis Tadeu. De acordo com a organização, a nona edição do evento é um reflexo desse amadurecimento da cena independente. “Estamos nos profissionalizando, buscando incentivar e informar as bandas, por isso queremos investir muito em capacitação musical; as bandas perceberam que o lance é fazer a sua própria carreira, não dá mais pra ficar sonhando com uma gravadora ou produtora que vai fazer a coisa acontecer, com a facilidade da internet é possível fazer muito, com muito pouco”, explica Vivian. Os shows do Rock Feminino acontecem em quatro dias: dia 19 de março, na Estação Ferroviária em Rio Claro; dia 26 de março, no Lago Azul em Rio Claro; dia 27 de março, na praça central em Cordeirópolis; e dia 03 de abril, no Teatro Wallace em Araraquara. ATRAÇÃO INTERNACIONAL A organização informou que na segunda-feira (10) deve confirmar a participação de uma banda internacional, que fechará o grande dia do evento. “Estamos preparando uma surpresa das grandes, os bons fãs de rock feminino com certeza vão se surpreender, o que posso adiantar é que será um show inédito e exclusivo para o Rock Feminino, portanto, quem mora longe pode começar a se programar para vir a Rio Claro”, alerta Vivian Guilherme, uma das organizadoras. Além de muita música, o Rock Feminino 2011 engloba atividades das mais diversas como teatro, cinema, artes visuais, literatura e capacitação cultural. A programação tem início no dia 12 de março e encerra dia 3 de abril. As inscrições para a Mostra de Audiovisual prosseguem até dia 15/02 e para o Concurso Literário continuam até 5 de março. O evento é uma realização da Rock Feminino Produções, da Rede Cidade Livre e Grupo Auê de Cultura e Artes, com apoio da Prefeitura Municipal de Rio Claro e Cineclube Crec. O Festival é um projeto realizado com o apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural – 2010. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DAS BANDAS NO EVENTO: IX Festival Rock Feminino, dia 19/03, às 12 horas, na antiga Estação Ferroviária de Rio Claro (SP), com as bandas: Mallu Magalhães, CW7, Othera, Festenkois, Oye, Tipo Uísque, Anoxika, Hai Kai, Lasívia, Mellinne, Bloodberry, Underbombs, Voltare e Sinestesia. Entrada 1 litro de leite longa vida. Grito Rock Rio Claro, dia 26/03, às 13 horas, no Galpão do Lago Azul, em Rio Claro (SP), com as bandas: Mafalda Morfina, Vernate, Iansã, Perpetum Mobile e Outakes. Entrada 1 brinquedo. Rock Feminino Cordeirópolis, dia 27/03, às 15 horas, na Praça da Matriz – Centro, com as bandas: Ìbis, Turne, Bloody Mary, Maquiladora, Fenícia e Drenna. Entrada 1 quilo de alimento não perecível. Rock Feminino em Araraquara, dia 02/04, às 15h30, no Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”, com as bandas: Devil’s Trap, Unknown, Gonna, Sinestesia, Curtametragem, Johnny Sue e Madame Ravel. Entrada 1 litro de leite longa vida. Assessoria de imprensa: GRUPO AUÊ – Cultura e Artes A/C: Favari Filho (19) 9151-2554 Site: www.grupoaue.wordpress.com Email: favari.filho@yahoo.com.br MSN: favari.filho@hotmail.com

COMO FUNCIONA UM CONSELHO MUNICIPAL

Conselho Municipal de Cultura A participação popular na gestão cultural é uma estratégia eficaz para democratizar a prefeitura e combater o clientelismo. Autor: José Carlos VazConsultores: Hamilton Faria e Valmir de SouzaNa maioria dos municípios, as ações de política cultural dependem somente da vontade da prefeitura, raramente envolvendo a sociedade civil na elaboração e execução. As verbas para as ações culturais, em geral, destinam-se para atendimento de lobbies culturais organizados. A centralização de informações e do processo decisório no governo municipal criam condições para que o clientelismo possa se utilizar da Cultura como seu instrumento de ação. O fato de, em geral, se considerar a Cultura como uma política pública secundária facilita essa centralização e concentração.Os governos que buscam fugir do clientelismo, todavia, em grande parte também tratam as decisões no campo da política cultural com o mesmo enfoque centralizador. Assim, por não considerar devidamente a multiplicidade de atores sociais envolvidos, esses governos municipais não conseguem ir além de gestões burocráticas da política cultural.A criação de um Conselho Municipal de Cultura pode ser um instrumento adequado para abrir a gestão cultural para a sociedade civil.ATRIBUIÇÕESO Conselho Municipal de Cultura é um órgão coletivo, com participação do poder público e da sociedade civil, que colabora na elaboração, execução e fiscalização da política cultural do governo municipal.Baseia-se no princípio da transparência e democratização da gestão cultural, constituindo-se em uma instância permanente de intervenção da sociedade civil na política cultural.O Conselho Municipal de Cultura pode ter caráter consultivo ou deliberativo. É possível que o Conselho possa deliberar a respeito de alguns temas, enquanto em outros seu papel é apenas consultivo. Tanto as deliberações como as consultas podem ser facultativas ou obrigatórias.Entre as atribuições do Conselho Municipal de Cultura podem ser incluídas:1. Fiscalização das atividades da Secretaria, departamento ou órgão de cultura;2. Fiscalização das atividades de entidades culturais conveniadas à prefeitura;3. Administração de um Fundo Municipal de Cultura;4. Elaboração de normas e diretrizes de financiamento de projetos;5. Elaboração de normas e diretrizes para convênios culturais.COMPOSIÇÃOO Conselho Municipal de Cultura é composto por representantes de entidades da sociedade civil e do poder público.A representação da sociedade civil pode incluir entidades representativas de produtores culturais, entidades estudantis, entidades sindicais de trabalhadores da área, empresários do setor, instituições com inserção em assuntos culturais, escolas, universidades e associações de moradores, entre outros.O secretário ou diretor encarregado da Cultura no governo municipal deve participar do Conselho, sendo, preferencialmente, seu presidente. A representação do poder público pode ser completada com dirigentes, assessores e funcionários municipais que atuem na área da Cultura e de educação. É recomendável que o Conselho conte com a participação de responsáveis por equipamentos culturais como bibliotecas públicas, museus e centros culturais. A representação dos equipamentos locais de cultura – públicos e privados – contribui para a agilidade da execução das decisões e coloca à disposição do Conselho informações originadas a partir da experiência cotidiana daqueles que têm contato direto com o público e os demais agentes envolvidos na política cultural.A presença de representantes do Legislativo Municipal pode aumentar a legitimidade do Conselho e facilitar o relacionamento com os vereadores.Os Conselhos baseados na indicação, pelo prefeito, de um grupo de "notáveis" do município devem ser evitados. A experiência deste tipo de composição mostra uma forte tendência ao reforço do clientelismo e a uma baixa representatividade, uma vez que essas personalidades não participam por delegação de nenhuma entidade e, portanto, não têm a quem prestar contas diretamente. Os "notáveis" ficam expostos à cooptação pelo poder público, até mesmo inviabilizando o papel do Conselho de ser contraponto da sociedade civil. É muito mais interessante, não só no sentido do desenvolvimento da cidadania como também da eficácia da atuação do Conselho, investir na representação de entidades – ainda que esta opção exija do poder público mais esforços de diálogo e articulação.É desejável que pelo menos parte da representação da sociedade civil seja conduzida ao Conselho por eleição direta pela população do município.Podem ser abertas vagas para representantes de entidades com atuação na área cultural, cada uma apresentando seus candidatos a uma eleição, para a qual é convocada a população do município, com comparecimento facultativo.Este mecanismo é uma forma de garantir a presença de entidades que detenham a representatividade junto à sociedade. Reduz o risco de organizações sem importância na vida cultural do município ocuparem assento no Conselho, em detrimento de entidades de maior expressão.IMPLANTAÇÃOA implantação do Conselho Municipal de Cultura não é imediata. A quantidade de atores envolvidos exige um processo de preparação bastante cuidadoso. É importante que a sociedade civil participe desde o início das articulações. Pode-se iniciar com um "Fórum Informal de Cultura", submetendo a este fórum um anteprojeto elaborado pela prefeitura. É recomendável que o Conselho Municipal de Cultura seja definido em lei municipal, para garantir sua continuidade após o término da gestão. Em conseqüência, é fundamental que os vereadores participem do processo inicial de discussão e elaboração das propostas. A divulgação do Conselho Municipal de Cultura não pode esperar sua aprovação pela Câmara: a convocação para o "Fórum Informal de Cultura" já deve ser o primeiro ato divulgador da iniciativa.CUIDADOSO peso político real do Conselho não será dado apenas pelas suas atribuições legais, mas por variáveis ligadas diretamente à prática política dos atores sociais envolvidos: representatividade, capacidade de comunicação com setores organizados da sociedade e com a população desarticulada, por exemplo.A participação da sociedade civil pode ser minoritária ou majoritária. Pode-se conceber, também, um Conselho Municipal de Cultura paritário, com o mesmo número de representantes do poder público (incluída a representação do Legislativo) e da sociedade civil. Naturalmente, quanto menor a presença de membros indicados pelo prefeito, mais oportunidades há para que o Conselho atue de forma autônoma.É necessário elaborar um regimento interno do Conselho, para definir as relações internas de poder e de circulação de informação. Deve conter mecanismos que permitam que as entidades da sociedade civil possam manifestar suas opiniões e apresentar propostas. Por ser uma arena onde deverão ocorrer discussões políticas, o Conselho não pode manter-se restrito a questões técnicas ou burocráticas. É através da atuação política que será possível evitar que a defesa de interesses corporativos ou particulares conquiste a hegemonia na atuação do Conselho, sujeitando-o à condição de órgão legitimador de demandas de pouco interesse para a política cultural.É preciso criar formas de comunicação entre Conselho e comunidade, para que o Conselho Municipal de Cultura possa cumprir seu papel de mediador entre a sociedade e o governo no campo cultural. Boletins, plenárias abertas à comunidade, espaço na publicidade oficial podem cumprir esse papel. O Conselho deve ter assegurado o direito de publicar no Diário Oficial suas resoluções, como expressão do direito dos cidadãos à informação. A Prefeitura deve garantir infra-estrutura a essas atividades e outras que sejam necessárias, como convocação de reuniões e envio de materiais aos representantes, por exemplo.RESULTADOSA implantação do Conselho Municipal de Cultura traz importantes resultados de ordem política. Trata-se de um instrumento de democratização da gestão cultural e, como conseqüência, do Estado, contribuindo para que haja maior participação na elaboração da política cultural.A existência do Conselho significa maior transparência na gestão cultural, porque permite um acompanhamento mais próximo, por parte da sociedade, das ações de governo no campo cultural. Com isto, ajuda a reverter antigos vícios: ficam dificultadas as práticas clientelistas e o uso dos recursos públicos para fins particulares dos administradores públicos e de setores a eles associados.Como a comunidade passa a ter acesso mais direto às decisões de caráter cultural, aumenta seu poder de pressão sobre o poder público.Com a criação do Conselho, o direito do cidadão à participação nas decisões governamentais é aprofundado e reforçado. Ocorre, portanto, uma ampliação da cidadania.O Conselho Municipal de Cultura representa uma modificação do processo decisório da área cultural que vai contra a burocratização nas decisões.Um dos principais resultados do funcionalismo do Conselho é o aumento da exigência de que o município adote uma política cultural, em lugar de uma série de ações desencontradas, promovidas pela Prefeitura, pelo Governo do Estado e pela sociedade.A maior participação de representantes dos setores envolvidos pode contribuir positivamente para a qualidade da política cultural elaborada e para a eficácia de sua execução. Um número maior de idéias tende a circular na elaboração e avaliação de propostas. Passa a haver maior identificação dos agentes culturais com a política cultural. Torna-se possível uma maior aproximação com as aspirações da população.
* Publicado originalmente como DICAS nº 13 em 1994.Dicas é um boletim voltado para dirigentes municipais (prefeitos, secretários, vereadores) e lideranças sociais. Atualmente, seu acervo está publicado no site do Instituto Pólis.

EDITAL CULTURA SÃO CARLOS

Atenção artistas, entidades de cultura sem fins econômicos e produtores culturais!!!!Está disponível no site da Prefeitura Municipal o edital do Concurso de Seleção de Projetos Culturais - Fundo Municipal de Cultura de São Carlos no seguinte link:http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/licitacoes-prefeitura/concurso-de-projetos/selecao-de-projetos-culturais-2011.htmlTambém estamos anexando o arquivo neste e-mail, assim como teremos um material gráfico para divulgação em diversos locais da cidade.As inscrições irão até às 9h do dia 28 de março de 2011.Está disponível um montante de R$180.000,00 distribuídos em 3 categorias!!!!Não percam a oportunidade de se inscreverem e participarem!Qualquer dúvida ligar para 3373-2707 ou mande um e-mail para cultura@saocarlos.sp.gov.brBoa sorte à todos! -- BOLETIM AQUI TEM CULTURA!Coordenadoria de Artes e CulturaPrefeitura Municipal de São Carlos(16) 33732700http://aquitemculturasaocarlos.blogspot.com/http://twitter.com/CulturaSanca aquitemcultura@saocarlos.sp.gov.braquitemcultura@googlegroups.com -- Este é o Boletim Aqui tem Cultura! produzido pela Coordenadoria de Artes e Cultura da Prefeitura Municipal de São Carlos. Desde 2007, esta ação sintetiza a programação cultural da cidade, enviando-a por mala direta digital e divulgando a Arte e a Cultura para os cidadãos do município. Nosso e-mail de contato é aquitemcultura@saocarlos.sp.gov.br. Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail paraaquitemcultura+unsubscribe@googlegroups.com Para ver mais opções, visite este grupo emhttp://groups.google.com.br/group/aquitemcultura -- Telma Luzia Pegorelli Olivieri Coordenadora de Artes e CulturaPMSCtel: (016) 3373 2700, fax: (016) 3373 2701http://www.saocarlos.sp.gov.br/Endereço: Estação Cultura - Praça Antonio Prado s/n. - Centro (antiga Estação Fepasa)São Carlos/SP13560 046

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ROCK NA VITRINE

Baratos Afins
Oi Pessoal, Sábado 18hs tem Rock Na Vitrine , com as bandas: The Soundtrackers, Mickey Junkies e Bailen Putos.The Soundtrackers tocam clássicos de trilhas sonoras que vão de Easy Rider a Os Embalos de Sábado a Noite.Mickey Junkies, referencia do rock alternativo dos anos 90 elogiados por Jello Biafra in loco, e David Grohl do Nirvana em uma matéria publicada no jornal O estado de São Paulo.a banda de Osasco tocou praticamente em todos os lugares possíveis do gênero da cidade de São Paulo. E Bailen Putos, banda que passeia com maestria e inventividade de um jeito bem punk, por diferentes vertentes do rock , é a rebinbóca da parafuzeta que faltava na musica pop feita no Brasil desde os Secos & Molhados. Vale a pena conferir . a galeria Olido fica na avenida São João , 473 e a entrada é grátis. o Flier não ficou pronto, ver detalhes no site da Secretaria de cultura.

GREVE GERAL EM PORTUGAL

Adesão de 95% na greve da CP Comboios pararam em todo o país, em protesto contra os cortes salariais. Sindicatos dizem que serviços mínimos não têm qualquer fundamento legal porque não estão em causa necessidades sociais impreteríveis. Artigo 10 Fevereiro, 2011
O Sindicato Nacional do Sector dos Transportes Ferroviários (SNSTF) afirmou que a greve da CP teve uma adesão de 95% dos trabalhadores. “Ao contrário do que foi informado, a CP não está a conseguir realizar o número de comboios que estavam anunciados como serviços mínimos", disse José Manuel Oliveira, presidente do sindicato. O sindicalista afirmou que na linha de Sintra "apenas chegou um comboio". A linha de Cascais "ficou certamente por metade do que estava anunciado, com a agravante de que na maioria das estações os comboios nem sequer pararam", o mesmo ocorrendo na da Azambuja. "No Sado não se fez nenhum comboio e no Porto a informação que temos é que a maioria dos comboios que estavam anunciados como serviços mínimos também não se realizou", acrescentou. Sindicatos contestam serviços mínimos José Manuel Oliveira afirmou que os serviços mínimos não estão a ser cumpridos, porque nenhuma necessidade social impreterível estava posta em causa com esta greve. “Os sindicatos contestam esta decisão de serviços mínimos e há trabalhadores que têm resistido, a nosso ver bem, à situação de algo que pensamos não ter qualquer fundamento legal do ponto de vista de dizer quais são as necessidades sociais impreteríveis que estão em causa. E o acórdão do tribunal não justificou qualquer necessidade social”, justificou. A greve dos ferroviários é parte do plano de greves do sector dos transporte, que tem hoje o terceiro dia. Estão em greve os trabalhadores da CP, da CP Carga, da Refer – Rede Ferroviária Nacional e EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário durante todo o período de trabalho, com exceção dos trabalhadores de tracção (onde se incluem os maquinistas), que paralisaram entre as 5h e as 9h. Os protestos foram convocados por sindicatos da CGTP, UGT e independentes e visam contestar os cortes salariais.

CURTA LEGAL

Curta “Hora de acordar” estréia em Sarau Gravado em 2007, o curta-metragem “Hora de Acordar”, dirigido por Bruno Nicoletti terá estréia oficial no Sarau Cultural Paulo Rodrigues, no Bar do Feijão, no bairro Cervezão, em Rio Claro, hoje (10). Produzido pela Fudidos & Malpagos, o trabalho mostra o ápice da felicidade de um perfil de relacionamento, quando um homem acorda e uma mulher prepara um café. No entanto, o lado positivo do matrimônio é quebrado por um ruído ensurdecedor. Protagonizado por Léo Moita e Maruka Franco, o curta foi gravado em Curitiba-PR e teve direção de arte de Varlei Janei e contou com os assistentes de produção Negra Silva e Raul Freitas. De acordo com Nicoletti, trata-se de um exercício de articulação construído por meio de um único plano sequência (uma unidade narrativa completa entre dois cortes). “Tínhamos o desafio de construir uma narrativa em um plano sequência, onde os elementos articulatórios da montagem se evidenciassem, sem a presença do corte. Foi uma busca por uma construção estética e de linguagem, utilizando elementos como passagem de tempo, pontos de vista, ritmo, profundidade de campo, entre outros. Quando se fala em edição, logo vem a cabeça o corte, quando na verdade sua concepção engloba muitos outros aspectos formais de um filme”, afirma. O cineasta conta que esse trabalho, após ter analisado recentemente, pode ser considerado embrionário do seu mais novo projeto em produção: Felicidade. “Percebi que muitos elementos de representação no ‘Hora de Acordar’ são recorrentes também no ‘Felicidade’, como um casal jovem representando o núcleo familiar, o tabagismo, a bebida e a apatia do protagonista”, revela, lembrando que são dois momentos em sua carreira e que no último essas questões estão mais amadurecidas. O curta Hora de Acordar pode ser conferido também no canal oficial da Fudidos & Malpagos, www.youtube.com/fudidosemalpagos desde domingo (06). “Com o apoio do Grupo Auê, criamos esse canal como meio de disponibilizar as obras produzidas pelo grupo desde sua fundação, com o objetivo de contribuir com um debate acerca de todas as etapas da formação de um pensamento audiovisual. Mas também temos a preocupação de realizar lançamentos cineclubistas em bairros de toda cidade para expandir esse debate”, pontua. Ele ressalta que um novo trabalho será lançado no canal a cada 20 dias durante o primeiro semestre. “Serão postados diversos trabalhos produzidos desde 2006, muitos dos quais, rodaram em circuitos específicos”. CINEMA ENGAJADO Um dos Fundadores da Fudidos & Malpagos, Nicoletti – que integra a frente de formação do setor audiovisual para a discussão de politicas públicas em Rio Claro - afirma que o audiovisual na cidade é uma possibilidade real e viável. Contudo, atenta para toda a cadeia produtiva acerca do segmento. “Nós, da Fudidos & Malpagos, temos esse cuidado em lembrar que não existem apenas a produção e a formação técnica. Outros aspectos também são importantes como a formação crítica de expectadores - uma espécie de alfabetização -, preservação audiovisual e a avaliação do uso das obras para fins utilitários”, finaliza. Assessoria de imprensa: GRUPO AUÊ – Cultura e Artes A/C: Favari Filho (19) 9151-2554 Site: www.grupoaue.wordpress.com Email: favari.filho@yahoo.com.br MSN: favari.filho@hotmail.com

REVOLUÇÃO NO MUNDO ÀRABE

Movimento tunisiano apenas catalisou a profunda oposição popular existente no Egito Escrito por Mário Maestri 09-Fev-2011 Como o temido simum, vento seco, duro, forte, que varre o Saara do sul ao norte, a tempestade formou-se na Tunísia, golpeando erraticamente o mundo islâmico − Argélia, Iêmen, Jordânia... − antes de se abater, duríssima, sobre o Egito. A enorme perplexidade sobre a explosão popular se deve, sobretudo, ao fato de ferir duramente a apologia do grande capital de população mundial muda e imóvel diante dos mandos e desmandos dos poderosos sobre seus destinos. É como se eclodisse, novamente, no mundo, a era das revoluções. Nada indicaria a sublevação, ao menos na superfície das aparências, fixação eterna da grande mídia. Na Tunísia e no Egito, a economia ia de vento em popa, com importantes aportes de capital estrangeiro, que garantiam fortes taxas de crescimento do PIB: 5% em média, nos últimos dez anos, em uma Tunísia embalada pelas privatizações e profunda liberalização. O valor das ações egípcias na bolsa do Cairo triplicou, desde 2005. Tunísia, Arábia Saudita e Egito são o tripé da vasta rede de ditaduras que o imperialismo USA levantou no mundo islâmico, após a queda de Reza Pahlavi, o xá da Pérsia, em 1979, para suster Israel e a rapinagem geral da riqueza petrolífera que exige a acumulação mundial do capitalismo. Ditaduras com as quais o governo USA conta para combater o Irã e impedir o ingresso na região de China e Rússia, à procura de mercados e matérias-primas. O que explica o desespero do governo e da diplomacia estadunidenses, ao sentirem vacilar, com a multitudinária mobilização, as ditaduras da Tunísia e principalmente do Egito, país de mais de 80 milhões de habitantes e forças armadas de 500 mil homens, a grande guarda pretoriana USA na região, após Israel. Totalmente superado pelos fatos, o governo Obama enviou às pressas ao Cairo seu mais experiente diplomata para a região, para acelerar a renúncia de Hosni Mubarak, há trinta anos no poder, e tentar pôr fim à mobilização popular, como aconteceu na Tunísia, antes que ela atinja o núcleo duro do regime. Apoiado pelos governos de Israel, Arábia Saudita, Argélia, por Mahmmoud Abbas, da Autoridade Nacional Palestina, e pela alta oficialidade do poderoso exército egípcio, ele desconfessou seu governo. Propôs que o velho ditador seguisse na presidência, até as eleições de setembro, como segurança contra a radicalização que poderia originar um Estado do estilo "iraniano" ou "bolchevique"! Integralismo Islâmico Sobretudo a derrota do nacional-desenvolvimentismo árabe permitiu a construção de regimes clientes do imperialismo estadunidense e europeu, apoiados economicamente na liquidação dos recursos energéticos nacionais e no turismo, e em burguesia e classes médias rapazes e despreocupadas com a sorte de população, então, em boa parte camponesa e analfabeta. A dissolução da URSS, a depreciação do socialismo, o colaboracionismo da esquerda nessa região e a forte repressão que esta última conheceu ensejaram que o integralismo islâmico expressasse rusticamente as reivindicações populares, sob o forte influxo da revolução iraniana − Egito, Turquia, Marrocos, Líbano (Irmandade Muçulmana); Argélia (FIS); Líbano (Hizbollah); Palestina (Hamas), Jordânia (FAI), Afeganistão (Talibãs) etc. Nas últimas décadas, a África do Norte transformou-se em uma região com grande população (em torno de 200 milhões de habitantes) nas regiões mediterrâneas, com alta expectativa de vida (70 anos, nas regiões), muito urbanizada (Cairo, 14 milhões de habitantes), dominantemente jovem e, hoje, relativamente instruída (10% de analfabetos entre a população masculina de 15 a 24 anos). Comumente, as mulheres são maioria nas universidades. Uma população jovem e adulta que, há décadas, vive exasperada por desemprego e sub-emprego que não lhes permitem inserir-se em um mundo que a educação e a grande mídia lhes apresentam pleno de promessas, reais e falsas. Piorando tudo, a forte crise mundial do capitalismo desacelera fortemente a busca na Europa, nem que seja de trabalho duro e mal pago, realizado sob forte discriminação, quando não de racismo aberto. Dos dez milhões de tunisianos, um milhão encontra-se fora do país. Um mundo sem futuro Nos últimos anos, no Magrebe, o desespero social é tamanho que se tornou quase habitual a auto-imolação de jovens em protesto contra as condições de existência. O estopim da enorme revolta que varre boa parte do mundo árabe foi o auto-sacrifício, pelo fogo, em 17 de dezembro 2010, do jovem tunisiano Mohamed Bouazizi, informático desempregado, de 26 anos, após ser esbofeteado e humilhado pela polícia, que confiscou suas mercadorias de camelô pobre. As transformações sociais em boa parte do mundo muçulmano ensejam fenômenos políticos raramente registrados pela grande mídia. Entre eles, destaca-se o descrédito crescente do islamismo político entre as novas gerações. Crescidas no desemprego e na informalidade, elas afastam-se de integralismo incapaz de oferecer mais do que medidas paliativas (escolas, hospitais, comedores etc.), pois integrado social e ideologicamente à sociedade excludente, da qual seus dirigentes participam, não raro com destaque. Característica marcante do movimento na Tunísia e no Egito é seu caráter laico e a reivindicação de liberdade política que ponha fim ao desemprego e miséria popular. Entre os manifestantes destacavam-se mulheres jovens, adultas, idosas. No próprio Egito, a Irmandade Muçulmana somou-se às manifestações apenas após sua consolidação e deposita suas fichas em El-Baradei, o ocidentalizado e pró-americano ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica. Fenômeno também pouco discutido é a gênese, sobretudo no Egito, de um novo sindicalismo classista, reunido em apenas fundada federação de sindicatos independentes. A sublevação anti-Mubarak é superação das grandes mobilizações contra o apoio, em 2000, do governo egípcio a Israel, e à invasão do Iraque, em 2003; das duras greves de trabalhadores no Delta do Nilo, após dezembro de 2006; das mini-intifadas, em Borollos e Muhalla, em 2008. Foi nas regiões operárias do Egito que a população assaltou delegacias, apoderando-se de armas, durante as últimas manifestações. Desde 2004, no Egito, as ações de protesto de trabalhadores foram mais de três mil! A Praça e as ruas são do Povo O movimento tunisiano apenas catalisou no Egito profunda oposição popular, à qual se somaram jovens das classes médias, que levou às ruas, no dia 1º de fevereiro, talvez quatro milhões de manifestantes − um milhão no Cairo; 500 mil em Alexandria; 300 mil em Suez; 250 mil em Mahalla. Ao igual que na Tunísia, também no Egito é do movimento operário que pode surgir centralização de um movimento sem direção clara, handicap negativo com o qual os regimes ditatoriais e o imperialismo contam para frustrar a onda revolucionária, por esgotamento, se possível, ou num banho de sangue, se necessário. Paradoxalmente, o caráter social, político e laico do movimento é um enorme problema para o imperialismo. O integralismo islâmico foi usado tradicionalmente, pelo grande capital, com excepcionais resultados, na luta contra o nacionalismo, o socialismo e o comunismo árabes. Após a derrota da URSS, o combate ao integralismo é o fantasma utilizado para impor hegemonia imperialista política, ideológica e militar − "Guerra ao Terrorismo" −, à população estadunidense e mundial. Não existiria o constrangimento de Obama, ao ser flagrado pela opinião pública interna e mundial, sustentando com um bilhão de dólares anuais a Hosni Mubarak e à ditadura egípcia, se estivesse em marcha no Magrebe uma revolução pela imposição da sharia e não pelos direitos democráticos e sociais básicos. Mais ainda, o ingresso de milhões de populares na arena política, na luta por reivindicações democráticas e sociais, já exerce e exercerá uma influência difícil de ser avaliada sobre a população mundial. Com destaque para a Europa, onde os trabalhadores gregos − parte do mundo mediterrâneo − protagonizam batalhas históricas, ainda que isoladas, contra a nova ofensiva do capital contra os direitos do mundo do trabalho. Os ventos da Revolução Na sexta-feira, 4 de fevereiro, na Albânia, prosseguiram as manifestações, que resultaram, há poucos dias, em combates de rua, com mortos e centenas de feridos, para exigir a renúncia do primeiro-ministro e a antecipação das eleições previstas para 2013. Na Sérvia, vinte mil populares acabam de baixar às ruas, exigindo do governo pró-imperialista a antecipação das eleições de 2012, devido ao desemprego e à inflação. Tudo isso quando o FMI, os burocratas da União Européia e os governos nacionais europeus preparam-se para aprofundar as políticas anti-sociais de austeridade e de redução de direitos e salários, na Bélgica, Espanha, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Polônia, Portugal etc. Medidas destinadas a financiar a farra do capital bancário e financeiro que levou à crise de 2008-2009. Surgindo das ameaçadoras entranhas do deserto social, o temido simum da revolução que despeja os ares do norte da África esforça-se para sobrepor-se aos ventos neoliberais que avassalam o mundo, desde a vitória histórica de sua "revolução" nos anos de 1989 e 1990. Mário Maestri é professor do curso e do programa de pós-graduação em História da UPF.

TROCA DE LIVROS

Praça Toledo Barros recebe “Banca de Troca de Livros e Gibis” neste domingo As Bibliotecas Municipais “Prof. João de Sousa Ferraz” e “Profª. Cecília Quadros” realizam neste domingo, 13 de fevereiro das 8h às 13h, a “Banca de Troca de Livros e Gibis”, em parceria com a Prefeitura de Limeira por meio da Secretaria da Cultura. A iniciativa conta também com o apoio da Secretaria de Turismo e Eventos, inserida nas atrações do “Domingo de Relíquias”, na Praça Toledo Barros, sempre ao segundo domingo de cada mês. A proposta é que as pessoas possam trocar gratuitamente livros e gibis. A ação estimula a prática da leitura, amplia o acesso ao livro e proporciona intercâmbio de leitores. Pela regra, um livro pode ser trocado por outro livro ou por um gibi; um gibi pode ser trocado por outro gibi; e dois livros infantis podem ser trocados por um livro. Serão aceitas também doações de livros e gibis que passarão a compor o acervo da Banca de Livros ou da própria Biblioteca Municipal. Não serão aceitos para efeitos de troca livros didáticos, dicionários, enciclopédias, apostilas, cópias reprográficas ou livros em mau estado de conservação (rasurados, rasgados, faltando páginas). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (19)3442.6539 ou pelo e-mail bibliotecadelimeira@gmail.com. Thayla Ramos – Estagiária de Jornalismo Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura (19)3451.0502 culturalimeira@yahoo.com.br www.culturalimeira.blogspot.com www.twitter.com/culturalimeira

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

MOVIMENTOS SOCIAIS EM MOVIMENTO

Indiciamento de seguranças de supermercado é conquista na luta contra o racismo, avalia ativista Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil São Paulo – O indiciamento por tortura de cinco seguranças que espancaram o vigilante Januário Alves de Santana no estacionamento do supermercado Carrefour é uma conquista na luta contra o racismo, segundo o coordenador do departamento jurídico do Instituto do Negro Padre Batista, Sinvaldo Firmo. A organização tem um convênio com a Defensoria Pública de São Paulo para atender casos de crimes de discriminação racial. Januário é negro e foi espancado pelos seguranças do supermercado, em Osasco, na grande São Paulo, ao tentar entrar no seu próprio carro, uma Ecosport. O crime ocorreu em agosto de 2009, mas somente nesta semana a polícia indiciou cinco dos envolvidos. Segundo o delegado do 9º Distrito Policial de Osasco, Léo Francisco Salem Ribeiro, falta apenas a decisão judicial a respeito de um habeas corpus, impetrado por um sexto envolvido, para que o inquérito seja concluído. De acordo com o delegado, o crime de tortura foi configurado com base nos relatos e nas provas materiais colhidas durante a investigação. Sinvaldo afirma que o indiciamento tem valor simbólico por ser algo ainda raro no país. “Acho que tem uma importância muito forte para a nossa luta contra o racismo no Brasil”, ressaltou. Na opinião dele, resta agora ver como será a atuação do Ministério Público no caso e a decisão final da Justiça. O Carrefour informou, por meio de nota, que afastou os funcionários envolvidos no caso e que colaborou com as autoridades.

VIA SACRA LIMEIRA

Inscrições para a Via Sacra 2011 continuam Disponíveis ao público desde o dia 21 de janeiro, as inscrições para a 21ª edição da Via Sacra continuam abertas. O evento, que acontece nos dias 21, 22 e 23 de abril no Parque Cidade, já realiza os seus primeiros preparativos. A organização da peça que conta a história do nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo, em breve, divulgará as novidades do espetáculo para 2011. Os ensaios gerais acontecerão nos dias 19 e 20 de abril, no Parque Cidade. Para contribuir com mais uma edição de sucesso do evento, a Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, convida todos os limeirenses a juntar-se ao elenco. O secretário da Cultura, Adalberto Mansur, diz que a organização oferece todo o preparo artístico para quem queira participar. A atuação supera a questão artística. "É uma experiência que engrandece a pessoa que participa", disse Mansur. Juraci Soares Requena, diretor da Via Sacra, também ressalta que não é preciso experiência para fazer parte do espetáculo. “É um convite para todos e que não exige experiência anterior em teatro, pois é um trabalho feito pela comunidade e para a comunidade”, explica ele. Os interessados podem realizar as inscrições até o final de março, em três endereços: · Centro - Rua Capitão Bernardes e Silva, 144 – das 8h às 20h; · Centro - Largo João Pessoa, s/n (Estação Ferroviária) – das 10h às 20h; · Vila Cláudia – Avenida Antônio Ometto, 1010 (próximo a Santa Casa) - das 8h às 18h. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (19)3441.5493 e (19)3442.8470. Thayla Ramos – Estagiária de Jornalismo Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura (19)3451.0502 culturalimeira@yahoo.com.br www.culturalimeira.blogspot.com www.twitter.com/culturalimeira hasEML = false;

MOVIMENTOS SOCIAIS EM MOVIMENTO

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MERCADO

O negócio futebol
Por Matheus Borges* Futebol era um esporte popular que alegrava o povo brasileiro nas tardes de domingo, e enchia os estádios com grandes públicos para assistirem a grandes jogos. Que repercutia entre os torcedores durante toda a semana nas escolas e no trabalho; nos bares, esquinas, barbearias, praças e bancas de jornal. A alegria de muitos era a tristeza de tantos outros. Realmente era o ópio do povo, o grande barato dos finais de semana e dos dias seguintes que, infelizmente não existe mais. Tenho muito medo de ter que um dia, fazer este tipo de descrição para os meus netos. De contar a eles o quanto era bom nos meus tempos de adolescência e juventude ir ao Mineirão assistir, no meu caso, aos jogos do Cruzeiro – primeiro tempo nas arquibancadas do lado da Pampulha, segundo tempo atrás do gol da cidade. Radinho de pilha, tropeiro e cerveja. A emoção do gol, a vibração com os amigos desconhecidos que comungavam da mesma religião azul e branca. Tenho mais medo ainda de vê-los com os colegas, de frente para um computador, coca-cola e Mac lanche feliz em punhos, torcendo como loucos para equipes desconhecidas e sem tradição, clubes de empresas ou de grandes empresários. Eu que cresci escutando meu pai contar as histórias do grande Cruzeiro de Tostão, Dirceu Lopes, Natal, Piaza, Zé Carlos e Hilton Oliveira, leio nos jornais que, em São Paulo, o Pão de Açúcar Esporte Clube, que pertence a maior rede de supermercados da América Latina, e o Red Bull Brasil, da principal fabricante de bebidas energéticas do mundo, irão disputar a segunda divisão do campeonato paulista deste ano, com um grande orçamento e já de olho na primeira divisão em 2012. A meta, segundo um dos executivos destes clubes, é a primeira divisão do campeonato brasileiro e a montagem de uma equipe forte para brigar por títulos de expressão. Também em São Paulo, o Grêmio Barueri que pertence a empresários, deixou de receber uma espécie de ajuda financeira da prefeitura local no início do ano passado e, por isso, resolveu mudar de ares e adotar Presidente Prudente como sua nova casa, transformando-se no Grêmio Prudente. O Guaratinguetá, outro clube de empresários, transferiu-se para Americana, e, aqui em Minas, no início deste ano, o Ituiutaba, que recentemente subiu para a série B do campeonato brasileiro, agora vai mandar seus jogos em Varginha. A identidade cultural do clube com a sua cidade, e a paixão dos torcedores não são mais levadas em consideração quando o negócio é apenas lucrar. Notícias como estas já não são mais novidades. O futebol hoje é um grande negócio de marketing, um produto voltado para quem tem poder aquisitivo e condições de consumir, um balcão de compra e venda de jogadores e clubes por parte de empresários, alguns deles com o firme propósito de lavar o dinheiro ganho ilegalmente. Aliás, a elitização do esporte parece ser uma estratégia traçada entre os dirigentes de clubes, empresários, presidentes das federações estaduais e CBF, além da emissora que monopoliza os direitos de transmissão do campeonato brasileiro. Jogos em horários esdrúxulos, clássicos disputados ás dez horas da noite e cada vez mais gente comprando o chamado pay per view das TVs por assinatura. Já os estádios estão cada vez mais vazios e sem a emoção do grito do povão, que não tem como pagar quantias absurdas para assistir a uma partida de futebol. E terão menos condições ainda quando as chamadas arenas multiuso, que estão sendo reformadas e construídas para a Copa do Mundo ficarem prontas. Nestas, pobre só vai entrar se for a trabalho. É o início da eugenia no futebol. Já os atletas, que são os verdadeiros artistas do espetáculo e que poderiam se manifestar sobre a atual realidade do esporte, preferem se esconder atrás de seus assessores de imprensa. Falam apenas sobre os jogos e os gols perdidos. Negam-se a pensar ou emitir opinião sobre determinado assunto que possa ser polêmico – “isso é com a diretoria”, costumam dizer. Vivemos a era do politicamente correto nas entrevistas esportivas. Não há mais no Brasil jogadores com a inteligência de um Tostão, questionadores como um Sócrates ou um Afonsinho. O futebol também ficou nivelado por baixo nas declarações. Há algumas semanas começou o campeonato mineiro. Eu, como torcedor de pay per view que também me transformei, assisti na minha sala ao jogo do Cruzeiro contra a Caldense. E me surpreendi negativamente com um fato pouco repercutido na imprensa e entre os torcedores; placas de publicidade com os seguintes dizeres: “Campeonato Mineiro BMG”. O problema é que além de patrocinar a competição, a instituição financeira também estampa sua marca nos uniformes de Cruzeiro, Atlético, outros clubes do interior e, por incrível que pareça, nas camisas e calções de juízes e auxiliares. Segundo consta, o BMG também tem porcentagem nos direitos federativos de atletas de algumas equipes que disputam o campeonato. Não digo e nem afirmo que haja algo irregular nestes patrocínios, mas gera sim, um conflito de interesses que deixa o campeonato mineiro, na minha modesta opinião, sobre suspeição.Assim caminha o futebol brasileiro, “profissional” o bastante para transformar os torcedores, desrespeitados que são, em meros espectadores e simpatizantes. Ídolos fabricados, clubes tradicionais falidos, dirigentes despreparados e empresários que faturam milhões em cima de uma grande paixão. Muito negócio, bastante lucro e quase nenhum espetáculo. Vibrante como uma partida de golfe, bocha ou tênis. Tenho dó dos meus netos. * Matheus Borges é servidor público, graduado em jornalismo.

REVOLUÇÃO NO MUNDO ÀRABE

Protestos no Egito escancaram o duplo caráter da mídia Escrito por Gabriel Brito, da Redação 08-Fev-2011 Contrariando a costumeira apatia que nos reservam os inícios de ano, uma seqüência de rebeliões espontâneas no Norte da África, e no Oriente Médio, não somente chacoalhou uma das regiões mais efervescentes da geopolítica mundial, como reverberou por todos os quadrantes. A partir da auto-imolação de um tunisiano, inconformado com a falta de oportunidades oferecidas pelo deposto regime ditatorial de Ben Ali, uma onda de protestos contra quase todos os governos da região não pára de crescer. Além do sonho de libertação de povos oprimidos há muitas décadas, os acontecimentos que agora se concentram no Egito, mas se estendem por vários outros países, voltam a escancarar o jogo duplo comandado pelo Departamento de Estado norte-americano e as potências européias, com o inefável apoio de uma mídia hesitante em corroborar os desejos de emancipação de tunisianos, egípcios, iemenitas, argelinos, sírios, sauditas... O que deflagrou uma onda de levantes populares, tão fora de moda no mundo neoliberal, foi o ato do cidadão tunisiano que, ao ter sua barraca de frutas apreendida, ateou fogo a si mesmo, falecendo no mesmo dia e levando o povo às ruas como jamais poderia supor. Pra começo de conversa e indo direto ao ponto, fosse em Cuba o ocorrido e nossa mídia já estaria propondo premiações internacionais e santificando um novo mártir da humanidade, vitimado por um governo genocida. Mas a verdade é que o jovem rapaz, com seu sacrifício, representou o sentimento de revolta e inconformismo que domina dezenas e dezenas de milhões de corações, numa região tão rica culturalmente quanto empobrecida economicamente – exceto suas elites despóticas, associadas a governos ocidentais que sempre ignoraram o fato de se tratar de ditaduras sangrentas, ao menos enquanto se mantêm submissas a seus interesses geoestratégicos. É o caso de praticamente todos os países da região, cujas populações convergem nas mais diversas frustrações impostas por seus governos, como altíssimos índices de desemprego, o que tem tornado a juventude cada vez mais sem futuro e dependente das famílias, além de um controle a pura mão de ferro de todo anseio popular. Mudar para continuar igual Entretanto, mesmo diante de mazelas tão gritantes, nossa imprensa se mantém tímida em seus juízos de valores, enfatizando as opiniões de analistas de corte conservador, que começaram tentando empulhar a opinião mundial com idéias de transição ‘lenta, gradual e segura’. Porém, após se assegurarem de que os egípcios estão nas ruas pelo tudo ou nada, passaram a rever conceitos, agora instando o ditador Mubarak a puxar o carro um pouco mais rápido para aplacar ânimos. Trata-se acima de tudo de muito cálculo político, o que obviamente é feito em importantíssimas reuniões e conversas de líderes de Estado com seus mais proeminentes assessores. Por isso que, com o passar dos dias, americanos e europeus começaram o processo de abandono de Mubarak, concentrando esforços numa espécie de conciliação nacional rumo a um governo estável a seus interesses, o que pode ser inviável caso se mantenham muito recalcitrantes aos desejos dos povos árabes e magrebinos. É muito clara a diferença de tratamento entre a primeira e segunda sublevação. Na Tunísia, até por sua relevância global e população (muito) inferior, a revolta depôs o governo basicamente num par de dias, o que foi seguido por editoriais e opiniões de celebração imediata, festejando o fim de mais uma ditadura – que, estranhamente, não puderam denunciar aos leitores nos 30 anos anteriores em que vigorou. Como também somos portadores de considerável ignorância nas questões do ‘mundo árabe’, ninguém supôs que seus povos são mais interligados do que supunha nossa vã filosofia. Quase que instantaneamente outras nações entraram na onda dos protestos populares, em especial o Egito, de 80 milhões de habitantes e principal ponto de apoio para a estabilidade da aliança entre Estados Unidos e Israel e de interlocução com os demais países da comunidade árabe. A partir da convulsão num país de maior peso global e regional, a postura passou do entusiasmo libertário à cautela, com recomendações a uma transição segura, que no início até considerava a manutenção de Mubarak no poder por mais alguns meses, dentre outras propostas inaceitáveis feitas pelo ditador, como maneira de ‘salvar’ o povo egípcio do caos e do risco da tomada de poder por correntes fundamentalistas. No entanto, foi-se o tempo em que os falsos dilemas colocados pela política externa estadunidense eram postos goela abaixo de todos. Ao contrário da imagem que sempre venderam das conjunturas norte-africanas e médio-orientais, não se trata de uma disputa entre "autocracias amistosas ou ditaduras religiosas e fundamentalistas", como bem observaram analistas do quilate de Robert Fisk. Ofuscando o poder das massas Na verdade, não há sequer uma liderança clara em tais levantes, o que deu à imprensa outra idéia para tentar desinflar e desmistificar o poder de revolta, mobilização e intervenção pura e simplesmente populares. E dessa forma passaram a chover opiniões exaltando o poder das redes sociais em conectar povos e desnudar toda e qualquer realidade injusta, seja ela em regimes ‘fechados ou abertos’. Ou seja, tentaram colocar em pé de igualdade décadas de frustração geral de uma vastíssima população, acompanhadas de enorme violência estatal e descaso da famigerada comunidade internacional, com o ‘poder’ irresistível de redes de relacionamento como twitter e facebook. Como se ‘tuitadas’ e outros ‘posts’ colocassem déspotas e exércitos armados até os dentes para correr. É evidente que a expansão da internet aumenta o fluxo de informações a que temos acesso, especialmente em locais remotos e com enormes diferenças culturais e lingüísticas. Mas daí a igualar seu poder de transformação a atos de rua massivos é mais uma tentativa de matar no nascedouro todo e qualquer sentimento de insurgência e ação política, que é por onde se constroem revoluções. É óbvio que calculam as conseqüências de uma epidemia mundial de manifestações impetuosas dos povos, inclusive além da região atualmente em chamas. Tanto é assim que, nos dias que se seguiram aos protestos no Egito, nossa mídia foi aprumando seu tom de voz aos discursos que saíam de Washington. Primeiro, Mubarak deveria fazer concessões e evitar se candidatar às eleições. Depois, deveria deixar o poder imediatamente. Agora, os americanos negociam sua saída e, conseqüentemente, dialogam com os grupos políticos mais influentes nos países em rebelião. Além disso, anos e anos de ditaduras implacáveis desmobilizaram as organizações políticas, isoladas e dispersas atualmente, o que os faz começar a temer os ovos de serpente que produziram. Dessa forma, negociam uma transição que faça o poder recair em ‘mãos confiáveis’. Cuidando do futuro Porém, como já parece um tanto líquido e certo que o regime egípcio irá à ruína, é hora de cuidar de outras pautas. Por ter conciliado os interesses de Israel e EUA na região, inclusive nas mal-intencionadas negociações de paz com a Palestina - que na verdade visam sua destruição, como declara abertamente o regime sionista -, o Egito era visto como amigo, o que levou nossa subserviente mídia a chamar Mubarak de presidente por todas essas décadas. De repente, virou ditador, sem mais explicações sobre a mudança conceitual. Retomando, a grande interrogação que paira é a respeito do que aconteceria se um governo de caráter nacional e soberano emergisse no Egito, e quais conseqüências políticas viriam para Israel, cercado de inimigos e totalmente dependente da ajuda militar dos EUA – assim como o Egito, outro fato omitido ao longo dos anos pela imprensa autodenominada livre e independente. Por conta disso, começaram tortuosas correlações com o Hamas e outros grupos políticos inimigos de suas posições nas negociações de ‘paz’. Inquietos a respeito da influência que eventualmente poderia partir da Irmandade Muçulmana, jornais, portais e emissoras de TV tentam desvendar se a entidade não estaria ainda conectada a grupos ‘extremistas’ – leia-se, grupos da lista negra de Washington. Note-se este parágrafo da matéria da Folha de S. Paulo no dia 5 de fevereiro, que tenta descaradamente criminalizar o Hamas, que, lembremos, venceu eleições reconhecidas pela ONU, mas não por Israel e EUA, na Faixa de Gaza, em 2007: "Segunda Hesham Ali, a comparação com o Hamas não cabe, porque a Irmandade Muçulmana, ao contrário do grupo palestino, não tem uma agenda militar nem propaga idéias extremistas", introduz o texto do repórter Samy Adghirni. Agora, a resposta do membro da Irmandade: "Condenamos a Al-Qaeda e qualquer outro grupo que cometa atos violentos". Melhor não comentar ou adjetivar esse tremendo insulto à inteligência dos leitores. Outra prova do cinismo midiático na hora de mostrar se realmente está ao lado das bandeiras democráticas e dos direitos humanos foi dada na quinta-feira, 4, um dia antes. "Egípcios se enfrentam com pedras, porretes e molotov", generalizou a Folha de S. Paulo, igualando ambos os lados na contenda, quando o mundo inteiro já sabia que eram forças mercenárias e velhos repressores aliados de Mubarak que acataram a ordem de sair às ruas e tentar aplacar as manifestações populares pelo terror e violência. Nas páginas internas, esta postura fica ainda mais clara. Mas a manchete citada mostra que, no fundo, essa imprensa teme e até repudia tamanha sublevação, por significar ‘péssimo’ exemplo para povos injustiçados e reprimidos, que podem se libertar através de suas próprias forças, atropelando e extinguindo regimes burgueses sem mediações. Pelo mencionado peso estratégico do Egito, muito superior ao da Tunísia, a mídia brasileira, e a imprensa comercial estrangeira, começaram a ‘colocar as manguinhas de dentro’, de modo a criar um consenso bem conciliador, além de um final honroso para os déspotas que sempre acobertaram. No entanto, o duplo caráter de governos e comunicadores pode custar caro, pois movimentações começam a tomar força em países como Argélia, Marrocos, Iêmen, Síria. O risco é um perigoso isolamento de Israel na região e o fortalecimento da solidariedade à causa palestina, passando ainda pelos efervescentes e mal-resolvidos (para os EUA) Iraque e Irã. Um barril de pólvora que jamais se esperava ter de administrar neste momento. Agora, resta aos governos dos países centrais e seus aliados, inclusive a mídia, elaborarem novas roupagens para manter intactos seus interesses políticos e econômicos, claramente prejudiciais aos povos em fúria, além dos conceitos humanitários, que na verdade seguem bem seletivos. Não será fácil resolver a equação conservando todos os anéis. Gabriel Brito é jornalista.

VELHO VINIL

LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

Projeto que criminaliza homofobia será desarquivado Deve ser lido em Plenário nesta terça-feira (8) o requerimento de desarquivamento do PLC 122/2006, que torna crime a discriminação de homossexuais, idosos e deficientes. O PLC, popularmente conhecido como o projeto que criminaliza a homofobia, deixará o arquivo devido a requerimento protocolado nesta segunda-feira (7) pela senadora Marta Suplicy (PT-SP). Marta conseguiu as 27 assinaturas de senadores necessárias para garantir o desarquivamento da proposta e a matéria já se encontra na Secretaria Geral da Mesa, pronta para ser lida em Plenário. Após a leitura, o projeto retoma a tramitação. Caso aprovado no Senado - onde terá que ser votado ainda nas comissões de Direitos Humanos (CDH); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e no Plenário - o projeto terá que ser analisado novamente pela Câmara dos Deputados, uma vez que modificações à proposta foram incluídas em novembro de 2009, quando foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Homofobia O projeto é de autoria da então deputada federal Iara Bernardi e foi aprovado na Câmara em dezembro de 2006. A proposta altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que tipifica "os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A proposta de Iara Bernardi inclui entre esses crimes o de discriminação por gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero. Apesar de punir a discriminação por qualquer tipo de orientação sexual - heterossexual, homossexual ou bissexual - e também a discriminação por sexo (por ser homem ou mulher), entre outras formas de preconceito, o projeto ficou popularmente conhecido por criminalizar a homofobia. Silvia Gomide / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MÙSICA

[Entre] Feverestival Fique a vontade, deleite-se, entre, essa casa também é sua!!! Na sua nona edição, o Feverestival experimenta uma nova versão, denominada [Entre] um formato reduzido, que garantirá a continuidade, crescimento e fortalecimento desse festival - que complementa a movimentação cultural de qualidade na cidade de Campinas, durante os meses de fevereiro. Esse novo formato unirá forças em busca de novos parceiros e apoiadores para o grande evento de comemoração que acontecerá em 2012: Feverestival - 10 anos! Aguardem o que virá e aproveitem o que aqui está!! PROGRAMAÇÃO - Apresentações: * Sarauferência - 12/02/2011 (Sábado) às 19h - Espaço Cultural Semente. Ingressos a venda uma hora da apresentação na portaria do Espaço Cultural Semente. Valores: R$ 15,00 (inteira), R$ 8,00 (meia para estudantes e terceira idade) e R$ 4,00 (comerciários com carteirinha do SESC). Classificação etária: livre * Cabaret de Rua - 19/02/2011 (Sábado) às 11h - Praça Rui Barbosa (em frente a Catedral Metropolitana de Campinas) Evento Gratuito. Classificação etária: livre * Clownferência - 20/02/2011 (Domingo) às 20h00 - Espaço Cultural Semente.Ingressos a venda uma hora da apresentação na portaria do Espaço Cultural Semente. Valores: R$ 15,00 (inteira), R$ 8,00 (meia para estudantes e terceira idade) e R$ 4,00 (comerciários com carteirinha do SESC). Classificação etária: livre * Trueque – 25/02/2011 (Domingo). Concentração na Praça do Coco às 18h. Evento Gratuito. Classificação etária: livre - Atividades Formativas: * Curso para não atores, com Isis Madi e Joice Lima (Núcleo Feverestival) Data: 14 a 18/02/2011 ( terça a sexta-feira). Horario: 9h30 às 12h30. SESC Campinas Inscrições no SESC Campinas. Número de vagas: 30. Valores: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia para estudantes) e R$ 2,50 (para comerciários, com apresentação da carteirinha do SESC). * Curso para atores, bailarinos, performers, com Georgete Fadel e Paula Klein (Cia São Jorge de Variedades). Data: 22 a 25/02/2011 (terça a sexta-feira). Horário: 9h30 às 17h, com pausa de 1h30 para almoço. Encerramento do curso com participação no Trueque (cortejo de rua em Barão Geraldo). SESC Campinas Inscrições pelo site: www.feverestival.com.br. Número de vagas: 20. A seleção será feita por ordem de chegada das incrições. Valores: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia para estudantes) e R$ 10,00 (para comerciários, com apresentação da carteirinha do SESC). Visitem nosso site para visualizar detalhes sobre a programação e conferir o Feverestival Indica: www.feverestival.com.br
26º. BATEPAPO CULTURAL Tempos do Golpe Militar em Rio Claro: o papel do judiciário Com Dr. Ranulfo de Melo Freire – Dia 10 de Fevereiro de 2011, quinta-feira, pontualmente às 20h, no Arquivo Público e Histórico – Com a célebre frase “Perder o idealismo com a idade é falta de caráter”, o 26º. Batepapo Cultural recebe o Dr. Ranulfo de Melo Freire. Esse encontro integra o estudo sobre os tempos do Golpe Militar em Rio Claro, que reúne uma série de atividades que visam levantar o que aconteceu na cidade por ocasião deste Golpe. O convidado exerceu a função de juiz de direito da comarca de Rio Claro, não deixando de posicionar-se como cidadão, integrando-se ao que acontecia na cidade, protegendo seus munícipes e atuando como uma espécie de confessor dos seguimentos contrários ao golpe, enquanto dialogava com os setores que o defendiam. Para quem viveu esse período em Rio Claro, há boas e significativas lembranças daquele homem tranqüilo, simples, que sempre privilegiou uma boa conversa. Mineiro, Dr. Ranulfo nunca se omitiu diante das injustiças e de sua postura de homem de esquerda a favor das liberdades e da democracia. Sobre o convidado: Dr. Ranulfo de Melo Freire foi juiz de direito em Rio Claro durante o regime militar. Aposentou-se como desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e foi Membro fundador e do Conselho Consultivo do IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Destacou-se na magistratura pela sua postura transparente, simples e por suas sentenças recheadas de literatura e respeito ao réu. No endereço http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia.aspx?cod=20470, há uma bela crônica do amigo Adauto Suannes, publicada em "Menas verdades (causos forenses ou quase)". É autor de muitos artigos que são amplamente citados em estudos acadêmicos de diversas áreas do conhecimento. Sobre o Batepapo Cultural: O Batepapo Cultural é um evento mensal organizado pela parceria entre a Prefeitura Municipal e a UNESP, com organização do Arquivo Público e da Secretaria de Cultura, que promove em Rio Claro o encontro entre pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e a comunidade, sempre com a preocupação de apresentar um outro olhar para a realidade, com novos desafios a serem aprendidos. A proposta é possibilitar, por meio desses espaços de diálogo, a identificação e compreensão de diferentes temas que estão sendo estudados, pesquisados e debatidos, e permitir que esse contato nos provoque a construir uma história diferente, onde aprendamos a nos posicionar como agentes do nosso dia-a-dia. O 26º. Batepapo Cultural será no dia 10 de Fevereiro de 2011, quinta-feira, pontualmente às 20h, no Arquivo Público e Histórico (Rua 6, nº3265- NAM) e a mediação será feita pelo Prof. Romualdo Dias da UNESP - Rio Claro. Será fornecido certificado. São bem-vindas as doações de livros, gibis, revistas para os projetos sociais.-- Carol RiosMestra em Geografia - UNESPAnalista Cultural do Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro(19) 3522-1938http://br.mc1136.mail.yahoo.com/mc/compose?to=carol.rios@gmail.com

HIP HOP II

CAMPANHA DE ARRECADAÇÃO DE FOTOS E VÍDEOS DOMOVIMENTO HIP HOP EM RIO CLARO - 03 a 15 de Fevereiro no Arquivo Público e Histórico - O Movimento Hip Hop e o Arquivo Público e Histórico de Rio Claro convidam aqueles que possuem alguma forma de registro de atividades ocorridas em nossa cidade e/ou de rio-clarenses em outras cidades, para que emprestem essas imagens para que sejam digitalizadas e componham o acervo do Movimento na Autarquia. A partir dessa coleta serão selecionadas as imagens que comporão uma Exposição Fotográfica, um documentário e uma publicação. A proposta feita pelo Movimento Hip Hop ao Arquivo foi de que esse ajudasse a deixar registrado por meio de fotos a linha do tempo desse movimento social-cultural resgatando sua origem e sua história em nossa cidade. Serão digitalizados e devolvidos materiais relacionados ao Hip Hop como: fotos, cartazes, cd´s, discos, imagens e livros. São bem vindos ainda manuscritos com depoimentos, poemas e manifestações em texto ou grafites Quem puder contribuir pode entrar em contato com os integrantes do Movimento ou diretamente com o Setor de Pesquisa do Arquivo (Rua 6, 3265 - Alto do Santana - das 7h30 às 11h e das 13h30 às 16h30; telefone: 3522.1938)

PONTOS DE CULTURA

Levante dos Pontos de Cultura!
Em busca da gestão compartilhadae avanços na construção coletiva de uma política inovadora.UMA AÇÃO DA FRENTE NACIONAL DE PONTOS DE CULTURA,PUXADA PELA FRENTE ESTADUAL PAULISTA DE PONTOS DE CULTURA.A Comissão Paulista dos Pontos de Cultura,em reunião realizada na Teia Regional de Ribeirão Preto,em 30 de janeiro de 2011, reconheceu que há um MOVIMENTOdos Pontos de Cultura constituído sem partidos, sem heróis ou mártires,pautado na livre associação de pessoas de comum interesses; e,dentro da relação dos Pontos de Cultura com o estado,entendeu a sua responsabilidade, buscando agora apresentarde forma clara suas demandas.Deliberando, portanto, a data de 22 de fevereiro de 2011como um levante do Movimento de Pontos de Cultura do Estado de SÃO PAULO:“Em direção ao diálogo e à construção da gestão compartilhadacom o MinC, iremos à Brasilía esperançosos de nos encontrarmoscom a ministra da Cultura, Sra. Ana de Hollanda,a fim de dialogarmos sobre as demandas referentes ao programa Cultura Vivae seus desdobramentos".Na mesma data, também deliberou-se que,muito embora esta iniciativa seja uma decisão do coletivo de Pontos de Culturado estado de São Paulo, é tarefa deste, unido a outros coletivosque integram a Rede transversal de trocas desse Movimento Social,fazer saber e convidar o maior número possível de ponteir@s, artistas, ativistase gestores culturais envolvidos (DIRETA E INDIRETAMENTE)no programa Cultura Viva, sejam eles oriundosde qualquer outro estado federativo.São muito bem vindas todas as delegações que decidam unirem-se a nósem Brasília no dia 22 de fevereiro.A proposta deste encontro com o Ministério,surge da clara compreensão de que o Programa Cultura Vivatranscende questões financeiro-orçamentárias e/ou processos políticosde tomada de decisões à respeito das políticas culturais do paíspor parte do Ministério. O que realmente buscamos éa criação de relações transparentes e diretas, nas quais o respeito mútuoseja a tônica. Assim, a gestão compartilhada e demais princípiosdo Programa Cultura Viva, constituem a principal pauta.Desejamos que este Programa seja uma política de estado,devendo abraçar demandas de seus beneficiados, membros da sociedade civil,independentemente de inclinações partidárias e ideológicas.Nosso compromisso é com a cultura, a realidade de quem a faze seus resultados, em todos os aspectos, que abrangem a amplitudedo significado da palavra "cultura", remetendo ao educacional,à conscientização e à promoção do desenvolvimento socialpautado nas liberdades e direitos individuais e coletivos.Esse é o trabalho constante de todos aqueles que concretizamdiariamente o Programa Cultura Viva.Reconhecendo-se como instrumento de comunicação compartilhadae instrumentalização, a Comissão Paulista busca legitimar a participaçãodos pontos nos processos de construção e elaboração depolíticas públicas culturais, desde elaboração de editais,até a discussão de como melhor gerir os recursos destinados à todosos projetos abraçados pelo Programa Cultura Viva.Sendo eles: Pontinhos, Pontos e Pontões de Cultura, Pontos de Mídia Livree de Leitura, além das Redes de Pontos de Cultura Municipais e Estaduais.Como atividade de manifestação complementar e concomitante,sugerimos que os ponteir@s que contemplam todo o territorio nacionale que não puderem ir a Brasília manifestem-se, no mesmo dia 22,em suas respectivas regionais do Ministério da Cultura,da mesma forma que a comissão Paulista de Pontos de Cultura irámanifestar-se na regional do Ministério da Cultura em São Paulo.Como manifestação reivindicatória, realizaremos esta "ocupação"pacífica ficando exposta a sugestão e aberto o convite para quetodos os Estados assim também procedam,caracterizando-se uma ação articulada, conjunta e firme dos Pontos de Culturaem relação à atual situação de desconforto gerada pela situação deincerteza que passa o Programa Cultura Viva.Não vamos abrir mão do processo de conquista de direitos neste,que é o primeiro e maior Movimento dos Pontos de Cultura de São Paulo,em busca do acesso ao diálogo com o poder público,na garantia da sustentabilidade e desenvolvimento de projetos quesão os reais promotores da cultura popular, das mídias livres,de atividades culturais descentralizadas, que são feitas de tradições,representações múltiplas e de riqueza inestimável.Da sensibilidade, da vivência e da força que cada indivíduo temdentro de sua forma de expressão! Seja ela a dança, o teatro, a música,o audiovisual, a palavra ou a educação via formação propriamente dita!Vamos tocar nossos tambores, fazer um carnaval,manifestar além de nossas reivindicações. Vamos promover tambémnossas culturas, pois o intuito é também garantir manifestação,mobilização e visibilidade.Nossa arte não imita a vida, é arte viva.Assim como é VIVA nossa CULTURA, pulsando em cada um de nós!Vamos tod@s ao MinC em Brasília e nas Regionaisdistribuídas nos estados no dia 22 de fevereiro.O Programa Cultura Viva merece essa atitude de defesaaos seus princípios básicos e isso já é muito além do que tornaro Cultura Viva uma política de Estado,é tornar o Cultura Viva uma política do Povo.Afinal, que Estado queremos? Queremos um Estado que dialogue conosco,reconheça nossa potência e se disponha a investir para que ela se efetive.FRENTE ESTADUAL PAULISTA DE PONTOS DE CULTURA.

NOTICIA IMPORTANTE

Fim do projeto que cessa a censura às biografias
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110205/not_imp675473,0.php Jotabê Medeiros - O Estado de S.Paulo Grande esperança dos biógrafos processados desse país, foi sepultado na Câmara dos Deputados no último dia 31 o Projeto de Lei n.º 3378/2008, proposto há dois anos pelo então deputado Antonio Palocci (hoje ministro da Casa Civil da Presidência). O projeto visava a uma ementa ao artigo 20 do Código Civil brasileiro que permitisse "a divulgação da imagem e de informações biográficas sobre pessoas de notoriedade pública, personalidades da política e da cultura". Há um acúmulo de casos em que famílias de artistas (ou os próprios) têm ido à Justiça (com sucesso) para impedir a publicação de livros de terceiros que contem suas vidas. Por causa disso, o escritor Ruy Castro chegou a brincar afirmando que, no Brasil, "o biografado ideal tem que ser órfão, solteirão, filho único, estéril e brocha". O projeto foi arquivado apesar do parecer favorável do relator da matéria, o então deputado José Eduardo Martins Cardozo (hoje também ministro), para quem a modificação na lei se justificava para "melhor ponderar situações de conflito que ocorrem cotidianamente entre o direito à imagem e à privacidade de um lado e o direito à liberdade de informação e ao acesso à cultura". Em 2009, em entrevista ao Estado, Palocci demonstrava confiança em que, com o parecer do relator, o projeto seria apreciado em breve no plenário. "Já está na pauta da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania da Câmara, como parecer favorável do relator José Eduardo Cardozo e em regime conclusivo. Ou seja, não precisará ir a plenário. Se aprovada, vai ao Senado e, sendo aprovado lá na Comissão similar, segue imediatamente para a sanção do presidente da República. Há boas chances de ser aprovado nas duas casas, em prazo razoável". Segundo Palocci, sua grande preocupação era com o risco que o gênero e a sociedade correm de ver histórias fundamentais simplesmente se perderem. "Penso que é fundamental para a sociedade conhecer sua história. As biografias de pessoas de interesse público têm um papel muito importante nesse sentido. Afinal, a soma de cada uma das histórias dessas personagens, inclusive com suas diferentes e quase sempre visões conflitantes de mundo e dos fatos em si narrados, é que escreve a história de um povo e de uma nação." Nos últimos anos, diversos autores perderam ações na Justiça e viram seus livros serem recolhidos nas livrarias. Outros vivem sob a ameaça de perderem os investimentos de tempo e recursos em trabalhos que podem não se concretizar. É o caso, por exemplo, de Edmundo Oliveira Leite Júnior, que escreve biografia sobre Raul Seixas e, também em 2009, recebeu o seguinte telegrama de Kika Seixas (quarta das cinco ex-mulheres de Raul): "Caso o senhor insista na realização irregular de tal biografia, serão tomadas as medidas judiciais cabíveis". "O interesse na realização da biografia de uma pessoa determinada não surge por acaso. Existe porque essa pessoa adquiriu certa notoriedade, porque suas atitudes durante a vida foram capazes de influenciar um grande número de indivíduos ou até mesmo modificar a política, a economia ou os costumes de uma época", diz o parecer do relator.

PARABÉNS DOM MANUEL

Bispo recusa comenda
Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal.Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem. Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários. “A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”. O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares. E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”.

VIXE

Surge o Partido Militar Brasileiro, "100% democrático" “Nós vamos invadir o Congresso”, afirma o capitão da Polícia Militar de Ourinhos (SP), Augusto Rosa. Mas antes que alguém se assuste com uma nova investida da caserna no Parlamento, ele completa: “Pela via democrática. Pelo sufrágio universal”. O capitão Augusto é o idealizador do Partido Militar Brasileiro, o PMB. No último dia 29 de janeiro foi realizada a convenção nacional do partido, que já tem estatuto aprovado e mais de 5 mil pré-filiados nos 27 Estados do Brasil – a Constituição exige pelo menos 101 membros-fundadores em nove Estados. O próximo passo para oficialização é, segundo o Capitão Augusto, levar a documentação à Brasília, onde ele aterrissa neste domingo, 6 de fevereiro, para publicar no Diário Oficial a demanda. Na segunda-feira ele faz o requerimento ao Tribunal Superior Eleitoral e o registro no cartório de notas. “Onde existe o caos, é o militar que dá jeito”, afirma o capitão, exortando sua categoria. Ele lembra que a instituição militar – que inclui os policiais, bombeiros, a Aeronáutica, Exército e Marinha – é das mais bem vistas pelo povo, segundo pesquisas. “Num país eminentemente cristão, nós somos considerados mais confiáveis que a Igreja Católica!”, exclama. A ideia da criação de um partido militar começou a ser acalentada pelo capitão após algumas tentativas de candidatura como suplente de deputado estadual. Em 2003 então juntou simpatizantes e foi estudar como se cria um partido. Oito anos depois, a ideia deu certo. “Somos mais de 1 milhão no Brasil – e em todos os mais de 5 mil municípios”, conta o capitão Augusto sobre a presença militar no País. O partido já tem diretórios organizados nas 27 unidades da Federação. E, dentro do partido, a tão importante hierarquia militar é deixada um pouco de lado. “Tem soldado que é presidente de diretório e general que é assessor dele”, afirma. E se diz surpreendido ainda pelo fato dos militares proveninentes das Forças Armadas terem aderido à sua ideia. Segundo o capitão 70% dos pré-filiados são dessa carreira. IdeologiaQuestionado sobre a orientação do PMB, capitão Augusto não vacila: centro-direita. E a principal bandeira é, naturalmente, a segurança. A soberania da Amazônia e a garantia do ‘cidadão de bem’ – “aquele que não comete crimes, respeita o outro e o patrimônio alheio”- são os temas em que o PMB pretende concentrar esforços. “Essas progressões de pena, os indultos sem critério nos presídios, isso é um absurdo!”, diz o militar. “Os direitos humanos tem que ser garantidos principalmente pras pessoas de bem”. Mas o capitão Augusto lembra também que os presos têm seus direitos. “Se cometeu o crime, tem que cumprir a pena, sim. E a pena tem que ser vista não só como ressocialização do preso, mas como castigo. Mas o preso, que perdeu seu maior direito, a liberdade, não pode perder também a dignidade.” A situação dos presídios abarrotados, em que os detentos “são tratados como animais”, é uma das questões a ser atacada pelo PMB. E o que o PMB pensa sobre o período marcante da ditadura militar? “Somos contra. Abominamos o período. Seria covardia vincular a ditadura conosco. Se você for ver, são 500 anos de serviços prestados ao Brasil. A ditadura foi só 20 anos.” Capitão Augusto é favorável a uma ampla investigação sobre o período do regime, que esclarecesse o que aconteceu “dos dois lados”. “A gente quer emprestar nosso patriotismo, nossa ordem ao povo. Ele é quem. Por que o preconceito com um partido militar?”. O PMB pretende lançar candidaturas nas eleições municipais de 2012 e 2014. No estatuto está proibida a coligação com partidos maiores, “porque queremos marcar diferença pela retidão,diferente de partidos pequenos que se vendem”, explica o capitão Augusto. Mas, quando enfim for homologada a criação do primeiro partido militar brasileiro, o capitão e fundador vai se desfiliar. É que a Constituição impede que militares na ativa sejam filiados e eleitos.”Isso é um absurdo. Qualque cidadão de qualquer categoria pode se filiar e candidatar. Menos o militar”, reclama. A revisão dessa lei é um dos objetivos do PMB – que vai contar entre os filiados registrados no TSE apenas militares da reserva. José Orenstein

REVISTA LEGAL

Revista Cinema Caipira de Fevereiro A Revista Cinema Caipira ISSN 1984-896X do mês de fevereiro já está disponível para encomenda no valor de R$7,00 , ou para download gratuito da versão online para leitura no computador ou na versão pdf para própria impressão (conferir links no final da mensagem). A revista é editada mensalmente pelo grupo Kino-Olho em Rio Claro com participação de acadêmicos e pesquisadores da área. Neste mês tivemos a contribuição da pesquisadora Natália Barenha relacionando a literatura com o cinema, na mesma linha de pesquisa Linda Catarina Gualda nos escreve sobre outra adaptação. O filósofo Daniel Mittman mergulha sobre o Bandido da Luz Vermelha de Sganzerla e o chamada Cinema Marginal. Tivemos a contribuição dos companheiros originais do Movimento NOVOCINEMANOVO da Bahia e a colaboração estrangeira do pesquisador espanhol Miguel Blasco analisando A Origem. Além destes tivemos também o breve artigo " Não existem profetas" analisando o trabalho do jovem e promissor cineasta rioclarense Leonardo Bruno. Sumário e informações abaixo. Os autores destes artigos devem responder este e-mail com seus endereços para envio de uma revista como cortesia... “A PÁGINA E A TELA”de Natalia Barenha“BROKEN BLOSSOMS (1919): UM AMOR IMPOSSÍVEL”de Linda Catarina Gualda“Bandido da Luz Vermelha; um faroeste alegórico na estética urbana do Terceiro Mundo ou simplesmente pequenos comentários”de Daniel Mittmann“NÃO É SÓ A CÂMERA NA MÃO”de Tau Tourinho, Lucas Virgolino e Gabriel Lopes Pontes (Movimento Novocinemanovo)“CINE NUEVO Y CINE MODERNO” de Miguel Blasco“NÃO EXISTEM PROFETAS”de JP Miranda Maria Versão on line para leitura no computador http://www.readoz.com/publication/read?i=1033824#page1Versão PDF para impressãohttp://www.4shared.com/document/ZziX1Kpg/revista_impressa_fevereiro.html OBs: Os interessados em comprar a revista e receber por correio basta responder este e-mail para ter orientações sobre as formas de pagamento.

HIP HOP

Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/parlamentos-6/camara:-primeiros-projetos-de-lei-da-nova-legislatura-sao-do-pt-41571.html Hip Hop O projeto de lei (PL 3/2011) declara o Movimento Hip Hop manifestação de cultura popular de alcance nacional. Para o deputado Weliton Prado, a iniciativa tem por objetivo inserir os jovens desse movimento, que hoje se manifesta nas mais diversas classes sociais, como agentes promotores da cultura popular. "O país enfrenta um grande problema de envolvimento dos jovens com drogas e criminalidade. Queremos que o movimento Hip Hop tenha a mesma atenção de todas as outras expressões culturais e, com isso, ser uma importante frente no combate às drogas e à violência", ressaltou Weliton Prado. As três matérias aguardam deliberação da Mesa Diretora sobre as comissões de mérito que vão analisá-las.
Vivian Guilherme Grupo Auê - sec. música Festival Rock Feminino JOG Music - assessoria de comunicação (19) 9131-1489

MOVIMENTOS SOCIAIS EM MOVIMENTO

Quando as empresas preferem os ditadores à democracia O Egito foi o segundo grande receptor de ajuda externa dos Estados Unidos durante décadas, depois de Israel (sem contar os fundos gastos nas guerras e ocupações do Iraque e Afeganistão). O regime de Mubarak recebeu cerca de 2 bilhões de dólares ao ano desde que assumiu o poder, em sua imensa maioria para as forças armadas. Onde foi parar esse dinheiro? Em geral, foi para empresas estadunidenses. O dinheiro vai para o Egito e logo volta para pagar aviões F-16, tanques M-1, motores de aviões, mísseis, pistolas e latas de gás lacrimogêneo. O artigo é de Amy Goodman. Amy Goodman – Democracy Now! “As pessoas levavam um cartaz que dizia ‘Para: Estados Unidos. De: Povo egípcio. Deixem de apoiar Mubarak. Ele acabou!” – dizia o twitter de meu valente colega e produtor em chefe de Democracy Now! Sharif Abdel Kouddous, desde as ruas do Cairo.Mais de dois milhões de pessoas se manifestaram naquele dia em todo o Egito: a maioria delas inundaram a praça Tahrir, no Cairo. Tahrir, que significa “libertação” em árabe, se converteu no epicentro do que parece ser uma revolução em grande medida pacífica, espontânea e sem líderes no país mais povoado do Oriente Médio. Este incrível levante que desafio o toque de recolher militar, foi conduzido pelos jovens, que constituem a maior parte dos 80 milhões de habitantes do país. Twitter, Facebook e as mensagens de texto de telefones celulares ajudaram esta nova geração a vincular-se e organizar-se, apesar de viver há três décadas em uma ditadura apoiada pelos Estados Unidos. Em resposta, o regime de Mubarak, com a ajuda de empresas estadunidenses e europeias, cortou o acesso à Internet e restringiu o serviço de telefonia celular, deixando o Egito em uma situação de obscuridade digital. C.W. Anderson comentou a respeito de se o que estava ocorrendo no Oriente Médio era uma espécie de revolução do Twitter: “não é a tecnologia, mas sim as pessoas que fazem a revolução”.As pessoas nas ruas exigem democracia e autodeterminação. Sharif viajou para o Egito à noite, em um terreno incerto. As odiadas forças de segurança do Ministério do Interior e a polícia de camisas negras leais ao presidente Hosni Mubarak estavam reprimindo e matando gente, prendendo jornalistas, quebrando e confiscando câmeras. No sábado pela manhã, Sharif se dirigiu à praça Tahrir. Apesar do bloqueio da internet e das mensagens de texto, Sharif, talentoso jornalista e gênio da tecnologia, achou rapidamente uma maneira de publicar mensagens no twitter desde a praça Tahrir: “Que cena assombrosa: estão passando três tanques carregados de gente que grita “Fora Hosni Mubarak!”.O Egito foi o segundo grande receptor de ajuda externa dos Estados Unidos durante décadas, depois de Israel (sem contar os fundos gastos nas guerras e ocupações do Iraque e Afeganistão). O regime de Mubarak recebeu cerca de 2 bilhões de dólares ao ano desde que assumiu o poder, em sua imensa maioria para as forças armadas. Onde foi parar esse dinheiro? Em geral, foi para empresas estadunidenses. Pedi a William Hartung, da New America Foundation, que explicasse isso:“É uma forma de bem estar empresarial para empresas como Lockheed Martin e General Dynamics, porque o dinheiro vai para o Egito e logo volta para pagar aviões F-16, tanques M-1, motores de aviões, todo tipo de mísseis, pistolas, latas de gás lacrimogêneo de uma empresa chamada Combined Systems International, cujo nome figura nas latas achadas nas ruas do Egito”.Hartung acaba de publicar um livro, “Os profetas da guerra: Lockheed Martin e a criação do complexo militar industrial”. Continuou dizendo:“Lockheed Martin encabeçou acordos de 3,8 bilhões de dólares nestes últimos dez anos; a General Dynamics de 2,5 bilhões para tanques; a Boeing de 1,7 bilhões para mísseis e helicópteros e a Raytheon para todo tipo de mísseis para as forças armadas. Então, basicamente este é um elemento fundamental destinado a manter o regime, mas grande parte do dinheiro se recicla. Os contribuintes poderiam simplesmente dar o dinheiro diretamente para a Lockheed Martin ou a General Dynamics”.De maneira similar, a “chave geral” para bloquear a Internet e os telefones celulares no Egito foi ativada com a colaboração de empresas. A empresa Vodafone (gigante mundial da telefonia celular, proprietária de 45% das ações da Verizon Wireless nos Estados Unidos), com sede na Inglaterra, tentou justificar-se em um comunicado de imprensa: “Estava claro que Vodafone não tinha opções legais nem práticas, mas sim que devia satisfazer as exigências das autoridades”.Narus, uma subsidiária da Boeing Corporation, vendeu equipamentos ao Egito para permitir uma “inspeção profunda de pacote” (DPI, em sua sigla em inglês), segundo Tim Karr, do grupo de política de mídia Free Press. Karr disse que a tecnologia da Narus “permite às empresas egípcias de telecomunicações ver as mensagens de texto dos telefones celulares e identificar o tipo de vozes dissidentes que existem. Também fornece ferramentas tecnológicas para localizar essas mensagens geograficamente e rastreá-las”.Mubarak prometeu não se apresentar como candidato à reeleição em setembro. Mas o povo do Egito exige que ele saia agora. Como durou 30 anos? Talvez isso possa ser explicado melhor quando consideramos uma advertência feita por um general do exército dos EUA há 50 anos, o presidente Dwight D. Eisenhower, que disse: “Devemos tratar de evitar que o complexo militar-industrial adquira influência injustificada, seja ela buscada ou não”. Esse complexo mortal não é um perigo apenas para a democracia em nível nacional, mas também quando apoia déspotas no estrangeiro.Tradução: Katarina Peixoto