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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

EDITAL

RedEAmérica lança edital de fortalecimento de coletivos jovens RedEAmérica lança edital para redes de coletivos jovens A RedEAmérica Brasil convida redes de coletivos jovens a enviarem projetos de fortalecimento de coletivos de jovens para receberem financiamento do fundo Iniciativa Comum. O fundo é uma parceria entre a RedEAmérica (Rede Interamericana de Fundações e Ações Empresariais para o Desenvolvimento de Base) e a IAF (Fundação Inter-Americana). Para participar deste edital, as redes devem ter atuação no Sudeste e ser formadas e geridas por jovens. Não há restrição quanto a seu tema de atuação, mas prioridade será dada às redes que contribuam para o desenvolvimento de base das comunidades onde atuam. A RedEAmérica recebe inscrições até 31 de janeiro de 2011. Karina de Paula - Kakau Contato: 19 9627-8166

REFLEXÃO SOBRE O LIVRO CARA

E Deus disse: E Fez-se Luz e Mark Zuckeberg disse: E FaceBook e muita grana. Renê Mainardi Um amigo cubano escreveu-me preocupado com a guinada alienada dos jovens brasileiros a novos empreendedores de valores capitalistas através das redes sociais de comunicação virtual, já que no El Liberto – jornal cubano de pequena circulação direcionado a jovens revolucionários – publicou-se uma matéria que o Facebook tem avançado muito no Brasil e isso é preocupante, já que a onda Orkut se exauriu e sabe-se bem que o Brasil foi o país em que esta rede de interlocução virtual mais fez grana, aos inventores é claro, em especial Orkut Buyukkokten, e que hoje muito atrasados virtualmente, estamos entrando na nova onda facebookiana que existe desde 2003 e já dominava a quase todos os paises latinos e agora chega a nossa Pindorama. Dentro desta preocupação indicou-me o filme “A Rede Social” do diretor David Fincher e enviou-me pra que eu assistisse – é surpreendente a rapidez que os cubanos conseguem cópias de filmes recém lançados, ainda mais quando estes tratam da estupidez capitalista, principalmente dos estadunidenses hehehe – e tem-se então um pouco mais da noção do perigo que a ferramenta virtual pode ter, não somente pelo fato da comunicação, mas pela criação de novos detentores de renda e poder, responsáveis pelas mazelas do capitalismo. Tais meios persistem em materializar a ideologia neoliberalista. A quem não sabe, o Facebook foi criado por Mark Zuckerberg, jovem que antes de sua lucrativa fonte de renda virtual, hostilizou através de fotografias postadas em meios eletrônicos, garotas da Universidade de Harvard, onde estudava, submetendo-as ao julgamento estético e sexual expondo-as ao ridículo. No entanto a criação do FaceBook vem de acordo com a imbecilidade do criador, que após isso, junta-se a outros amigos imbecis para dar continuidade a seu talento como hacker, só que deste vez lucrando valores estratosféricos. O filme trata da formação do novo empresariado capitalista que agora ao invés de terno e gravata, pode usar chinelo e capuz, já que o detentor da fortuna pessoal de US$ 7 bilhões, feitos em cima da inocência ou até mesmo da necessidade de fazer parte do todo dos paises latinos, tem apenas 26 anos e gosta de tomar sorvete de creme e azarar as garotas como fez a principio na Universidade de Harvard. Fico triste em pensar que muitas vezes possamos estar nessa massa de manobra inconsciente ou até mesmo por mero desconhecimento histórico ou social dos meios virtuais desculparmos sempre com o mesmo discurso esfarrapado de que “esta rede” nos permite o contato com amigos que não víamos a tempo. Isso também é preocupante, já que assim possamos nos distanciar ainda mais do circulo social e do contato pessoal que além de desumanizador nos permite ao desprazer em viver em conversas de copos e cigarros com os amigos, já que virtualmente tudo é possível. Isso sem mencionar a gratificação de impulsos narcisistas e escopofílicos que tal ferramenta proporciona – talvez a faceta subjetiva do fenômeno que garanta seu efetivo sucesso. Não sou um facínora raivoso ao mundo virtual a fazer apologia ao não uso do Facebook, mas ao menos proponho aqui atentar aos facebookianos na alimentação de cada letra teclada no seu “Livro Cara” – como diz o cunhado do meu amigo Mario Mariones -como se a mesma fosse mais um grão de milho na engorda da nova geração de porquinhos capitalistas do mundo virtual. Haverá um dia em que toda a tecnologia será bucólica. Abraços RENÊ MAINARDI -artista multimídia- artes plásticas, música e cinema 19 - 92008908 renemainardi@hotmail.com

CONCURSO DE CINEMA

Evento faz parte da programação da nona edição do Festival Rock Feminino Estão abertas, até o dia 15 de fevereiro, as inscrições para a 2º Mostra de Cinema Sem Limites que acontece em Rio Claro-SP no dia 20 de março de 2011. O evento, que integra as atividades do IX Festival Rock Feminino, tem como objetivo a formação de público, difusão de obras audiovisuais produzidas no país, além da realização de intercâmbios e servir como válvula motriz no desenvolvimento cultural do interior paulista. A mostra não tem caráter competitivo e recebe inscrição de filmes ou vídeos produzidos em qualquer formato (bitola) de qualquer região do Brasil e sem restrições em relação ao ano de produção. Os trabalhos devem ter duração máxima de 20 minutos e ser apresentados obrigatoriamente em DVD. Com tema livre, a 2º Mostra de Cinema Sem Limites aceita qualquer gênero (ficção, documentário, animação ou experimental). Para a curadoria do evento, essa é uma oportunidade de conhecer novas culturas e poder refletir os diversos pensamentos acerca do universo cinematográfico. Somente serão aceitas as inscrições feitas através do site do festival (www.rockfeminino.org ). O responsável, depois de ter preenchido a Ficha de Inscrição no site, deve imprimir a Ficha de Autorização, assinar, e enviar juntamente com o DVD da obra para a sede do Grupo Auê, localizada na Rua M 8, nº 764, Parque das Indústrias, CEP: 13505-120 Rio Claro-SP. Todos os trabalhos passarão por um processo de seleção para integrar a mostra. Os filmes não selecionados poderão ser exibidos em ciclos audiovisuais, cineclubes e outros locais posteriores ao evento com o objetivo de democratizar o acesso ao audiovisual, formação de público e do olhar. O regulamento e as fichas de inscrição e autorização podem ser obtidas no http://rockfeminino.org/cinema.php . Para mais informações o telefone é (19) 9668-3487 ou pelo e-mail grupoaueartes@gmail.com. A 2° Mostra de Cinema Sem Limites é uma realização da Rock Feminino Produções, da Rede Cidade Livre e Grupo Auê de Cultura e Artes, com apoio da Prefeitura Municipal de Rio Claro e Cineclube Crec. O Festival é um projeto realizado com o apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural – 2010. Assessoria de imprensa: GRUPO AUÊ – Cultura e Artes A/C: Favari Filho (19) 9151-2554 Site: www.grupoaue.wordpress.com Email: favari.filho@yahoo.com.br MSN: favari.filho@hotmail.com

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

DESPEJOS CARIOCAS

O Link abaixo, diz respeito á uma página de denúncias, contra as centenas de despejos e remoções, muitas delas violentas e até sem medida judicial, que vem ocorrendo nas favelas e bairros pobres do Rio de Janeiro. Com argumentos não justificavéis a Prefeitura e governo Carioca, provocam na população um verdadeiro processo de higienização, visando as olimpiadas de 2016. Mais uma vez os pobres é que pagam o pato, pela falta de planejamento urbano e de garantias de direitos. http://www.contadordedespejos.kit.net/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

TEATRO EM LIMEIRA DE FÉRIAS

Teatro Vitória muda atendimento em janeiro Em virtude das férias coletivas dos funcionários, o Teatro Vitória estará em recesso durante todo o mês de janeiro. “Consideramos a melhor opção, pois o quadro de funcionários é restrito e esse procedimento é comum nas casas de espetáculos da região”, disse Fábio Pentagrama, diretor do Teatro Vitória. O diretor afirma ainda que 2010 foi um ano bastante intenso e produtivo, já que o Teatro sediou produções com artistas dos quatro canto do país e até internacionais, com destaque para o “Tango Forasteiro”, da Argentina; e do espetáculo “Adriana Mater”, vindo de Angola. Em razão da mudança, durante o período, informações gerais poderão ser obtidas na sede da Secretaria da Cultura pelo telefone (19) 3451.0502. Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura Teatro Vitória (19) 3451.6679 / (19) 3451.2675 teatrodivulgacao@yahoo.com.br www.culturalimeira.blogspot.com www.twitter.com/culturalimeira

REFLEXÃO

Leonardo Boff Teólogo Crise neoliberal e sofrimento humano O balanço que faço de 2010 vai ser diferente. Enfatizo um dado pouco referido nas análises: o imenso sofrimento humano, a desestruturação subjetiva especialmente dos assalariados, devido à reorganização econômico-financeira mundial. Há muito que se operou a “grande transformação”(Polaniy), colocando a economia como o eixo articulador de toda a vida social, subordinando a política e anulando a ética. Quando a economia entra em crise, como sucede atualmente, tudo é sacrificado para salvá-la. Penalisa-se toda a sociedade como na Grécia, na Irlanda, em Portugal, na Espanha e mesmo dos USA em nome do saneamento da economia. O que deveria ser meio, transforma-se num fim em si mesmo. Colocado em situação de crise, o sistema neoliberal tende a radicalizar sua lógica e a explorar mais ainda a força de trabalho. Ao invés de mudar de rumo, faz mais do mesmo, colocando pesada cruz sobre as costas dos trabalhadores. Não se trata daquilo relativamente já estudado do “assédio moral”, vale dizer, das humilhações persistentes e prolongadas de trabalhadores e trabalhadoras para subordiná-los, amedrontá-los e, por fim, levá-los a deixar o trabalho. O sofrimento agora é mais generalizado e difuso afetando, ora mais ora menos, o conjunto dos países centrais. Trata-se de uma espécie de “mal-estar da globalização” em processo de erosão humanística. Ele se expressa por grave depressão coletiva, destruição do horizonte da esperança, perda da alegria de viver, vontade de sumir do mapa e até, em muitos, de tirar a própria vida. Por causa da crise, as empresas e seus gestores levam a competitividade até a um limite extremo, estipulam metas quase inalcançáveis, infundindo nos trabalhadores, angústias, medo e, não raro, síndrome de pânico. Cobra-se tudo deles: entrega incondicional e plena disponibilidade, dilacerando sua subjetividade e destruindo as relações familiares. Estima-se que no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas sofram este tipo de depressão, ligada às sobrecargas do trabalho. A pesquisadora Margarida Barreto, médica especialista em saúde do trabalho, observou que no ano passado, numa pequisa ouvindo 400 pessoas, que cerca de um quarto delas teve idéias suicidas por causa da excessiva cobrança no trabalho. Continua ela: “é preciso ver a tentativa de tirar a própria vida como uma grande denúncia às condições de trabalho impostas pelo neoliberalismo nas últimas décadas”. Especialmente são afetados os bancários do setor financeiro, altamente especulativo e orientado para a maximalização dos lucros. Uma pesquisa de 2009 feita pelo professor Marcelo Augusto Finazzi Santos, da Universidade de Brasília, apurou que entre 1996 a 2005, a cada 20 dias, um bancário se suicidava, por causa das pressões por metas, excesso de tarefas e pavor do desemprego. Os gestores atuais mostram-se insensíveis ao sofrimento de seus funcionários, acrescentando-lhes ainda mais sofrimento. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de três mil pessoas se suicidam diariamente, muitas delas por causa da abusiva pressão do trabalho. O Le Monde Diplomatique de novembro do corrente ano, denunciou que entre os motivos das greves de outubro na França, se achava também o protesto contra o acelerado ritmo de trabalho imposto pelas fábricas causando nervosismo, irritabilidade e ansiedade. Relançou-se a frase de 1968 que rezava:”metrô, trabalho, cama”, atualizando-a agora como “metrô, trabalho, túmulo”. Quer dizer, doenças letais ou o suicídio como efeito da superexploração capitalista. Nas análises que se fazem da atual crise, importa incorporar este dado perverso que é o oceano de sofrimento que está sendo imposto à população, sobretudo, aos pobres, no propósito de salvar o sistema econômico, controlado por poucas forças, extremamente fortes, mas desumanas e sem piedade. Uma razão a mais para superá-lo historicamente, além de condená-lo moralmente. Nessa direção caminha a consciência ética da humanidade, bem representada nas várias realizações do Forum Social Mundial entre outras. Leonardo Boff é autor de Proteger a Terra-Cuidar da vida:como evitar o fim do mundo, Record 2010.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

RÉVEILLON EM ARARAS

Réveillon Cultural - 2010 Shows 22h - Balaio de Paiá 23h - Sociedade Charlo 01h - Waire Carneiro 02h30 - Nando Pires e Banda Queima de Fogos Clowns Malabarismo Pirofagia Dia 31 de Dezembro de 2010 Sexta a partir das 22h Prainha do Lago Municipal

PRIVATIZAÇÃO DO SUS EM SÃO PAULO

Saiba quem votou pela lei que passa leitos dos SUS para convênios e particulares Título original deste post: Deputados paulistas aprovam “venda” de 25% dos leitos do SUS a convênios e particulares; paciente do SUS é lesado por Conceição Lemes Por 55 a votos a 18 a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou ontem (21/12/2010), o projeto de lei 45/10 que permite às Organizações Sociais (OS) venderem até 25% dos serviços dos SUS, incluindo leitos hospitalares, a planos de saúde e particulares. O projeto foi enviado à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, pelo governador Alberto Goldman (PSBD). As bancadas do PSBD, DEM, PV, PPS, PSB, PTB e PP votaram a favor do projeto, que obteve ainda alguns votos do PMDB, PRB e PR. Votaram contra PT, PSOL, 1 do PR e 1 do PDT. “A nova lei das OS reduzirá mais o já precário atendimento hospitalar da população pobre”, denunciou ao Viomundo o deputado estadual Adriano Diogo (PT), da Comissão de Higiene e Saúde da Assembleia Legislativa. “É a expansão da ‘quarteirização’ dos serviços públicos de saúde no Estado de São Paulo.” Paradescobrir como cada deputado estadual paulista votou, consulte a tabela abaixo. Os nomes em verde votaram a favor do projeto 45/10, do governador tucano. Os escritos em vermelho, contra.

UM CONVITE

Fórum de Hip Hop Municipal SP Dia 12/01/2011 as 18:00 Rua: Libero Badaró, 119 Terreo Encontro do Movimento Hip Hop com os coordenadores da Juventude e Negro, e secretaria de Cultura referente o projeto Semana de Hip Hop 2011. Definições: Acontecerá 14/03/2011 á 21/03/2011 Segunda abertura. Terça á sexta acontecimento em CEUS Sabado Galeria Olido Domingo na rua 24 de Maio Tru´s colem porque a negociação não está simples, e precisamos que o numero grandes de realizadores do movimento hip hop se contemplem na semana da cidade de São Paulo. Contato Rapper Pirata 11 82162160 email: rapperpirata@gmail.com

OLIMPÍADAS SIM, SOFRIMENTO AOS POBRES NÃO

É isso aí Sr Jorge Bittar! NESTA QUINTA, ANTEVÉSPERA DE NATAL! NOVA REMOÇÃO SUMÁRIA SEM INDENIZAÇÃO NEM NEGOCIAÇÃO EM GUARATIBA! É isso aí Sr. Jorge Bittar! Enquanto Vossa Excelência distribui seus panfletos de sobras de campanha eleitoral, elaborados por seus marketeiros de grife, veja só o que anda acontecendo pela sua cidade maravilha: Nesta quarta, ao final do expediente, começamos a receber vários telefonemas de moradores de Guaratiba, na Av. das Americas (Transoeste), informando que novas investidas da subprefeitura foram feitas ao longo da semana. Na altura de Guaratiba, não existem aglomerados de casas ou comunidades. As habitações são esparsas e as famílias ficam praticamente sozinhas para enfrentar as malditos representantes da subprefeitura (agora a da AP-5, Zona Oeste), que parecem vir do meio do inferno para destruir uma data sagrada para todos os Brasileiros. Agora à noite, Sr Jorge Bittar, por volta das 21h30, recebemos a informação de que os seus pitbulls teriam proferido a seguinte ameaça: "amanhã vai um pessoal forte aí tirar vc de casa, de qq jeito, nem adianta resistir". É esse o diálogo socialista e democrático proposto por Vossa Excelência? É essa a Prefeitura com a qual Vosso magnânimo partido se alia? A moradora que teve que ouvir essa boçalidade não foi indenizada e sequer foi formalmente notificada, mesmo morando no local há vários anos. Exatamente da mesma forma como seus monstros terroristas da Barra fizeram com um casal de idosos no Recreio dos Bandeirantes, no início desse mês. A mesma senhora já esteve anteriormente no Núcleo de Terras para prestar depoimento porque já vinha sendo ameaçada outras vezes. Como se vê, Senhor Secretário Municipal da Remoção, vamos ter mais uma família sem teto nesse Natal, graças à propaganda falaciosa que Vossa Excelência e sua corja de traidores das classes populares vêm depositando como fiadores dessas fasci di combatimento arregimentadas pelo Duce Paes, o maléfico. Sinceramente, no lugar de Vossa Excelência, eu pediria o boné, pois é vergonhoso permanecer num governo tão grandiosamente acobertado pela ala mais covarde, reacionária e beligerante de nossa classe dominante, e ainda achar que está cumprindo algum papel de vanguarda socialista "moderna". Nenhum dos seus números, SR. Jorge Bittar, nenhuma das suas estatísticas obtusas pode apagar o câncro que significam esses bandidos encastelados na estrutura da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro! Nenhum dos seus projetos midiáticos pode remediar as ações de assalto e destruição sobre casas de famílias pobres e inocentes! A história há de colocá-lo, Sr Secretário, no seu devido lugar. No lugar dos heróis da classe dominante, dos traidores mais vis das classes trabalhadoras! Provavelmente, um dia, seu nome será aplicado em alguma esquina de Guaratiba ou do Recreio dos Bandeirantes, exatamente no lugar de onde ajusdaste a remover tanta gente, para lugar nenhum. E nesse dia, será imortalizada a tua glória! A glória de ter conduzido, como os judeus que operavam os fornos dos campos de extermínio, os teus próximos para o caminho da dor e da desgraça! Não dá pra ser polido e educado recebendo notícias como essas a cada dia, a cada hora. Não dá pra ter paciência com quem faz discurso de bom moço, mas na prática não tem mais qualquer compromisso com as famílias que mais precisam, no momento em que elas mais precisam. Seria mais sincero fazer como seu colega de pasta, Luiz Guaraná: dizer que não sabe de nada e sumir do mapa enquanto seus soldados do inferno dão início a mais um polgrom contra as classes populares. Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010 21:39 Jorge Borges, geógrafo, assessor técnico. Reprodução autorizada e estimulada por todos os meios possíveis.

UM CONTO

Natal na Ilha do Nanja (Cecília Meirelles) Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso. Lá ninguém celebra o Natal como o aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas. Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam "substantivos próprios" e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim. Na Ilha do Nanja, pelo Natal, todos vestem uma roupinha nova — mas uma roupinha barata, pois é gente pobre — apenas pelo decoro de participar de uma festa que eles acham ser a maior da humanidade. Além da roupinha nova, melhoram um pouco a janta, porque nós, humanos, quase sempre associamos à alegria da alma um certo bem-estar físico, geralmente representado por um pouco de doce e um pouco de vinho. Tudo, porém, moderadamente, pois essa gente da Ilha do Nanja é muito sóbria. Durante o Natal, na Ilha do Nanja, ninguém ofende o seu vizinho — antes, todos se saúdam com grande cortesia, e uns dizem e outros respondem no mesmo tom celestial: "Boas Festas! Boas Festas!". E ninguém, pede contribuições especiais, nem abonos nem presentes — mesmo porque se isso acontecesse, Jesus não nasceria. Como podia Jesus nascer num clima de tal sofreguidão? Ninguém pede nada. Mas todos dão qualquer coisa, uns mais, outros menos, porque todos se sentem felizes, e a felicidade não é pedir nem receber: a felicidade é dar. Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo, um peixe — trata-se de uma ilha, com praias e pescadores! — uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel... É como se a Ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que me ofereceram, certa vez, um raio de sol! Na Ilha de Nanja, passa-se o ano inteiro com o coração repleto das alegrias do Natal. Na Ilha do Nanja é assim. Árvores de Natal não existem por lá. As crianças brincam com pedrinhas, areia: não sabem que há pistolas, armas nucleares, bombas de 200 megatons. Se soubessem disso, choravam. Lá também ninguém lê histórias em quadrinhos. E tudo é muito mais maravilhoso, em sua ingenuidade. Os mortos vêm cantar com os vivos, nas grandes festas, porque Deus imortaliza, reúne, e faz deste mundo e de todos os outros uma coisa só. É assim que se pensa na Ilha do Nanja, onde agora se festeja o Natal.

BALANÇO

Olá Neste ano que se encerra, agradecemos primeiramente por estarmos vivos e possamos celebrar junto a nossa família e amigos. Nunca podemos nos esquecer deste fabuloso presente, a vida, que deve ser celebrada e valorizada a cada dia. Que neste Natal você possa ter Jesus em seu coração. Não pelos presentes que poderá ganhar ou pelos votos de Feliz Natal que irá receber, mas sim pela grandeza de seus pensamentos e pela magnitude dos seus gestos. Que possamos rever o passado para melhorar coletivamente o nosso futuro e que a justiça possa ser nossa nova lente para ver e construir um amanhã diferente, com amor florescendo em todos os cantos do mundo. Que possamos nos indignar e lutar contra tanta ganância, indiferença e sofrimento que assola nosso país. Passamos mais um ano de muita luta e resistência. Muitas das ações seriam impossíveis de concretizar se não tivéssemos contado com sua contribuição. Compartilhamos aqui algumas delas: * 1º ano do Cursinho Preparatório Pré-Universitário e preparatório para Concurso Público; * Oficinas de conscientização sobre temas diversos: eleições e cidadania, Direitos das Mulheres e combate a violência, Direito Ambiental e defesa do Meio Ambiente; * Curso de formação política: Introdução ao Marxismo; * Participamos de diversos atos/mesas: Campanha “O Petróleo tem que ser nosso!”, em defesa da Flaskô – Fábrica Ocupada a 7 anos pelos trabalhadores em Sumaré, em defesa da Cultura em Campinas, Dia do Meio Ambiente, Desafios Jurídicos do Terceiro Setor, reuniões Conselho Editorial do Jornal Brasil de Fato, ato em comemoração aos 5 anos da Escola Nacional Florestan Fernandes, apoio a ABSW - Associação Brasileira da Síndrome de Williams, Tribunal Popular, Entrevista no programa Justiça e Democracia na ALLTV, Diálogos a Margem com Ferrez e Chacal, Bate papo com Sérgio Vaz da Cooperifa, palestra: A linguagem do Império com Domenico Losurdo, Lançamentos dos livros: “Antologia da noite em claro” de Bruno Ribeiro e “Meneghetti, o gato dos telhados” de Mouzar Benedito, ato do Dia Nacional contra abuso e exploração sexual infantil em Campinas, Batuque da Solidariedade na Casa de Cultura Fazenda Roseiras, Ato contra a derrubada do Casarão Histórico na Av. Júlio de Mesquita/Barreto Leme, Ato em apoio ao aumento salário dos servidores públicos de Campinas, Ato em favor das reivindicação dos trabalhadores do judiciário, Manifestação Sáfica, Parada LGBT de Campinas, Treinamento Brigada de Incêndio, Ato contra Mudança Código Florestal Brasileiro, Ato público contra a Homofobia e a violência, ato contra Praça Médici na PUC Campinas, Audiência contra governo de SP que prejudica cooperativas de serviços, Ato Dia da Consciência Negra em Campinas, participação na Semana Jurídica da PUC, participação no debate “Direito e Movimentos Populares” na PUC, comemoração 30 anos da SOS Ação Mulher e Família, Encontro sobre violência contra mulher da CEF, plantio de árvores em Barão Geraldo, abaixo-assinado contra Mudança Código Florestal Brasileiro, abaixo-assinado contra os pedágios no estado de São Paulo, Luta no Campo Belo, Jd. Lisa e Barão Geraldo, Mais uma vez, convidamos você a lutar conosco neste ano que irá principiar, pois para enfrentar as dificuldades, quanto mais pessoas com beleza no coração, mais fácil será. Cremos em Carlito Maia “Nós não precisamos de muitas coisas. Nós só precisamos uns dos outros”. Deixamos um poema de Cecília e desejamos boas festas e muita saúde para entrarmos com muita disposição em 2011. Para você e toda a sua família. Marcela Moreira e Rafael Moya INSTITUTO VOZ ATIVA __________________________________ INSTITUTO VOZ ATIVA (19) 4141-4746 - fixo ou 9414-9953 - celular www.institutovozativa.org institutovozativa@gmail.com Rua Armando Mário Tozzi, nº 274, sala 4, Jd. Lisa. Campinas/SP. "A justiça é o que nos motiva A minha / a sua / a nossa voz ativa" Racionais MC.

UMA CRÔNICA

NATAL É FICÇÃO DE MARMANJO Escrevi no meu blógue (www.vozeriodoinferno.blogspot.com) sobre a decoração natalina de Rio Cráro. Especialmente a da rua 3, com ínicio na avenida dois. A impressão que se tem, é que ou se faz tudo sempre nas coxas ou o camarada que monta a bodéga é o cego antiborgiano. É hilariante e trashcômico, chefia. Natal: natal. Panetone boqueta e abraços cretinos. Ainda bem que surgiram duas comemorações de aniversário pra quebrar um pouco a monotonia. Primeiro o do Mucélis. Grande chapa, amizade recente, gran corazón, Muça integra o 100% simpatia ride. Depois, domingão, é dia de ir lá pra goma do Felipera. Grande mestre Zanzibar. Todo final de ano é essa comemoração fodóvisky, dá-lhe Zanzi. Pra quem não sabe, o mestre agora virou tradutor de manuais gringos, manuais de instruções referentes a astronaves e tanques da paz, pra citar mínimos exempros. Aoopa. Aproveitando o ensejo, dei aquele rasante pela rua 1. E é claro que dei o pulo lá pra dentro do sebo do Édson. Grande sujeito e alma comanchera, o Édson. Quanto livro bão achei! Neguinho tá de touca de não ir lá conferir. Incrusive, levei várias correspondências do Xará de Andrade pra casa. Tá certo. Aoopa. Não resisto, tenho que passar o pano nesse trecho pra geral conferir: “ O verbalismo é um estado puro de possessão em que o indivíduo não se controla mais. É um estado de poesia que se poderia chamar de entusiasmo, no sentido de maior desprendimento que esta palavra possa ter”. Taí: coisa fina. Aquecimento pra crônica sobre final de ano: falarei pra variar da arte em rio craro. O quão medíocre é seu papel. De quão óbvia é, na maioria dos casos. Como o uso da linguagem feito pelos artistas é bobo. Reflexo também da pasmaceira receptora: o povo daqui se contenta com qualquer merda. Outro fato é o grupo de arte & cultura de rio craro: são enxurradas de emails muitas vezes inúteis. Tudo bem, eu aprecio o inútil- mas não o inútil constrangível. A tônica de muitas toneladas da papagaiada que me chega é sempre balizar o pensamento de outrem, naquele capenga ctrl c+ ctrl v, ou seja reflexão-piada. Pra não falar que ali tudo me parece extrafake, de “juventude bom mocista” à “arruma um carguinho pra mim também”. Sim, há pessoas gente fina e com cérebro, com corazón no rolê. Eu e mais alguns, por exemplo. Aoopa. É. Nos fones permanecerei escutando o punk latino: Dos Minutos, Flema, Attaque 77, BBS Paranoicos, Cadena Perpetua, e por aí vai. Tem uma banda espanhola que é firmeza também, bem ramônica: o F.A.N.T.A. Baixo os sonidos pelo Soulseek e pego mais inspiração ainda. Como é bom o sangre punk refrônico dessa rapaziada. Dá mais gás ainda pra chegar logo no estúdio e lascar a quarta demo dos Garrafa: “o que restou da rua 1”. Serão belos temas, macacada. Dois palito e ela já estará saindo do forno de vez. Futricar também é fustigar. As alcoviteiras não tem corações: espelem furúnculos em frases feitas. Elas deviam arrancar as roupas e se divertirem em fliperamas da franquia pré-Santo Agostinho. Enquanto isso, dePUTAdo que vai pagar umas de Turista leva a fauna pra passear com desvio money. Ouuu iééé. Ilhas caribenhas nomeiam as suítes onde o velhote fornica a bufunfa. Brasilzão em mesmice integral. E ontem assisti enfim o filme que minha colega emprestou: Stoned. É craro, I know, é de 2005. Tem aquele drama “ó, o empreitero matou Brian Jones?”. O roteiro é ralinho, tentando isso desbaratinar jogando com linearidade. A trilha sonora é kids. Mas as cenas tentando emitar rugidos lo-fi com toda aquele blá blá blá de amor livre deixam o filme no quesito “para curiosos fãs de Stones”. No fim das contas, valeu. Claro que não chega nem aos pés do filme anterior que havia assistido, do diretor mexicano Amat Escalante: Los Bastardos. Filmaço. Jesus e Fausto, “bem representados”, correndo nas veias imagéticas PLÁ PLÁ em oitenta e seis minutos. Recomendo. E pergunto: meterá alguém uma bala na cabeça ouvindo o disco de natal da Simone - comprado na fila do caixa das lojas americanas?

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

MANIFESTO AO ARTISTA

Manifesto sobre a vida do artista [ Marina Abramovic ]
- o artista nunca deve mentir a si próprio ou aos outros - o artista não deve roubar idéias de outros artistas - os artistas não devem comprometer seu próprio nome ou comprometer-se com o mercado de arte - o artista não deve matar outros seres humanos - os artistas não devem se transformar em ídolos - o artista deve evitar se apaixonar por outro artista - o artista deve ter uma visão erótica do mundo - o artista deve ter erotismo - o artista deve sofrer - o sofrimento cria as melhores obras - o sofrimento traz transformação - o sofrimento leva o artista a transcender seu espírito - os artistas devem procurar a inspiração no seu âmago - Quanto mais se aprofundarem em seu âmago, mais universais serão - o artista é um universo - o artista não deve ter autocontrole em sua vida - o artista deve ter autocontrole total com relação à sua obra - o artista cria seus próprios símbolos - os símbolos são a língua do artista - e a língua tem que ser traduzida - Às vezes, é difícil encontrar a chave - o artista deve compreender o silêncio - o artista deve criar um espaço para que o silêncio adentre sua obra - o silêncio é como uma ilha no meio de um oceano turbulento - o artista deve reservar para si longos períodos de solidão - o artista deve passar longos períodos de tempo perto de cachoeiras - o artista deve passar longos períodos de tempo perto de vulcões em erupção - o artista deve passar longos períodos de tempo olhando as corredeiras dos rios - o artista deve passar longos períodos de tempo contemplando a linha do horizonte onde o oceano e o céu se encontram - o artista deve passar longos períodos de tempo admirando as estrelas no céu da noite - o artista deve evitar ir para seu ateliê todos os dias - o artista não deve considerar seu horário de trabalho como o de funcionário de um banco - o artista não deve produzir em demasia - o artista deve tomar sua própria decisão sobre os objetos pessoais que terá - o artista deve, cada vez mais, ter menos MARINA ABRAMOVIC. Entre março e maio de 2010, a artista sérvia protagonizou uma performance no átrio do Museu de Arte Moderna de Nova York onde ficou por mais de 700 horas sentada em silêncio, olhando fixamente pra quem se dispusesse a encará-la. Parte das 850 mil pessoas que assistiram a ação chorou.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PONTOS DE CULTURA

Dilma: ponto de cultura é a forma mais eficaz de inclusão social Em entrevista, a presidente eleita Dilma Rousseff garante que ampliará os pontos de cultura, hoje são quatro mil pontos presentes em 1.122 municípios. Segundo ela, os pontos são a forma mais eficaz de inclusão digital, cultural e social. "Por quê? Por que são locações culturais de cada região e ao mesmo tempo trazem à superfície novas práticas. Os membros dessas comunidades não são apenas consumidores, eles passam a ser protagonistas do processo", diz Dilma. Confira vidêo da Entrevista aqui: http://ow.ly/3tCOE

MOVIMENTOS SOCIAIS EM MOVIMENTO

ARTISTAS DE RUA: Nota de Repúdio a Perseguição Orquestrada Pelo Prefeito Kassab e Governo do Estado de São Paulo. O prefeito Gilberto Kassab, através de um convênio assinado desde dezembro do ano passado com o Governo do Estado de São Paulo alegando que quer combater o comércio ambulante ilegal, vem orquestrando operações delegadas contra os artistas de rua da cidade de São Paulo e grandes centros no Estado. Artistas de circo, músicos, estátuas vivas, teatro de rua, dançarinos, qualquer manifestação artística cultural que possa ir para rua, estão na mira da polícia. Para o jurista Luiz Flávio Gomes, a ação é um "ato nazista". "A atividade deles é lícita. Expressão artística você pode fazer quando quiser. Eles serem proibidos é uma ilegalidade, um abuso patente", diz. "Se houver prisão então é crime: abuso de autoridade", afirma. Desde sua oficialização, este convênio vem sendo repudiado por todos os segmentos artísticos e grande parte dos paulistas e paulistanos. Somos solidários a este movimento por entender que: 1. Estas atividades não são de cunho comercial. 2. São atividades que geram doações livres das pessoas. 3. São meras doações. 4. Doação não é atividade comercial. 5. Arte, Cultura não podem e não devem ser tratados como caso de polícia. 6. Manifestações culturais podem ser exercidas em qualquer lugar garantido por lei constitucional, Artigo 5º da Constituição Federal. Lamentamos este convênio por entender que significa um total retrocesso na história do nosso país. Esta atitude do prefeito Gilberto Kassab em conjunto com o Governo do Estado de São Paulo, fere o princípio constitucional da Legalidade, pois desconsidera que apenas a lei pode introduzir inovações primárias, criando novos direitos e novos deveres na ordem jurídica. Esta atitude reflete o autoritarismo implantado pelo PSDB/DEM na capital e Estado de São Paulo, mostrando seu isolamento e distância dos movimentos organizados da sociedade civil e o desrespeito destes atuais governantes pela classe artística cultural paulista e paulistana. O Partido dos Trabalhadores convoca toda sua militância a repudiar este convênio colocando-se ao lado de todos os ARTISTAS DE RUA do município e Estado de São Paulo para garantir as livres manifestações culturais em todos os cantos e rincões do Brasil e seus direitos garantidos por lei constitucional. SECRETARIA DE CULTURA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria Nacional de Cultura do PT Telefones: (11) 3243-1371/1372 E-mail: cultura@pt.org.br Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=61761137 Blog: http://secretarianacionaldeculturadopt.blogspot.com

BANDA NA PRAÇA

Arthur Giambelli faz concerto especial de Natal na “Praça do Buzolin” A Corporação Musical “Arthur Giambelli” realiza nesta quinta, dia 23 de dezembro, uma apresentação especial com músicas de Natal. Além do repertório diferenciado, os músicos estarão trajados de Papai Noel. O local também é novo. A banda estará na Praça João Pompeu, conhecida como “Praça do Buzolin” (final da Av. Maria Buzolin), a partir das 20h. A iniciativa consta do projeto de descentralização da Secretaria Municipal da Cultura, que tem levado espetáculos a vários pontos de Limeira, além do Centro. A entrada é franca. Esta é a última apresentação de 2010, pois em virtude das festividades de fim de ano, não haverá retretas na Praça Toledo Barros nos próximos domingos, dias 26 de dezembro e 02 de janeiro. Thayla Ramos – Estagiária de Jornalismo Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura (19)3451.0502 culturalimeira@yahoo.com.br www.culturalimeira.blogspot.com www.twitter.com/culturalimeira

DIREITOS HUMANOS

O sucesso do presidio sem policia Do Blog de José Cleves Em mais de 30 anos de jornalismo a céu aberto, nunca poderia imaginar uma cadeia sem polícia, como sonhava o advogado paulista Mário Ottobai. Em compensação, nunca duvidei de que a culpa de 80% dos presos soltos voltarem para o crime é do nosso caótico sistema prisional que, ao invés de recuperá-los, piora a sua conduta. Ou seja, os presídios brasileiros foram transformados em escolas de bandidos. e Ottobai foi concretizado com a criação das Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs). Trata-se de um modelo de prisão que consiste na recuperação do preso através de um sistema de autogestão. Não há polícia, guardas penitenciários, circuito interno de televisão, armas, algemas e carcereiros. Os próprios recuperandos (é assim os presos da Apac são chamados) é que tomam conta da instituição. Eles cuidam das chaves e presidem o Conselho de Sinceridade e da Solidariedade. O conselho é responsável pela parte criminológica e disciplinar do sistema, deixando pouca coisa a ser resolvida pela administração e a Justiça. Parece mentira, mas este revolucionário sistema prisional funciona maravilhosamente e é o caminho para a diminuição da criminalidade no país. Visitei, dias atrás, uma unidade da Apac em Nova Lima, cidade distante 22 km de Belo Horizonte. Fiquei maravilhado com o que vi. Fui levado ao local pelo juiz Juarez Morais de Azevedo para a diplomação de 40 dos 72 presos que concluíram cursos profissionalizantes no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Aliás, conheço o juiz há alguns anos e ele sempre me falou das maravilhas da Apac. À véspera da visita, talvez para convencer-me de suas convicções, Morais sugeriu que eu ficasse preso na instituição por alguns dias para testemunhar o que ele estava dizendo. Aceitei o desafio, mas não foi preciso a experiência. Tornozeleiras eletrônicas Bastou pouco mais de uma hora misturado entre os presos para perceber, com clareza, as verdades ditas pelo juiz. A solenidade de formatura foi no interior do prédio, que fica à margem da MG 030, na propriedade do antigo distrito de Honório Bicalho. Fui recepcionado pelos presos, que abriram as portas da instituição, grade por grade, até o meu acesso ao local da formatura, que ocorreu com a presença de todos eles. Lá estavam, além do juiz Juarez Morais, o desembargador Joaquim Alves de Andrade, a promotora de justiça de Nova Lima, Elva Cantero, a ex-presidente da entidade, Neusa Barbosa, e o atual presidente, Leno Dias, que acabava de ser eleito para o cargo. O que testemunhei é inédito para este velho repórter. Nada ali, além das grades, lembrava um presídio. Parecia um desses colégios internos do pós-guerra, com uma diferença: a disciplina rígida era feita pelos próprios internos, olho no olho, sem qualquer dificuldade. Visitei biblioteca, oficinas de trabalho, cozinha, padaria e celas. Chequei toda a parte física da instituição e fiquei impressionado com as estatísticas. O percentual de presos que retornam ao crime é de 6,6%, contra uma média nacional acima de 80%. O percentual de fuga não chega a 5% – mesmo assim elas ocorrem pela abstinência de drogas, já que a maioria dos internos vem desse flagelo. Não há briga de presos, não há cara feia, não há revolta. Os 40 presos diplomados naquele dia estudaram no prédio do Senai que fica no centro de Nova Lima, para onde foram de ônibus comuns, sem escolta. Constatei que o juiz Juarez Morais, fundador da Apac de Nova Lima juntamente com o desembargador Joaquim Alves, que coordenou o Projeto Novos Rumos, da Execução Criminal do Tribunal de Justiça de MG, tinha total razão ao afirmar que os presos deixam a Apac melhor do que quando entraram. Este modelo de prisão é tão eficiente que o juiz Juarez Morais aposta todas as suas fichas, também, no uso das tornozeleiras eletrônicas para monitorar os presos em liberdade condicional através do satélite. Ou seja, além de reeducar e ressocializar presos do regime fechado e semi-aberto, o juiz acredita que pode soltar condenados de bom comportamento para que eles possam cumprir as suas penas trabalhando normalmente, com total segurança para a sociedade. Reduzir a criminalidade sem inflar os presídios Antes desse benefício, o sentenciado recebe um mapa dos locais onde ele não pode ir. Essas informações vão para uma central do Fórum e da PM que pode, por meio desse recurso, vigiar o preso 24 horas. Digamos que o preso está em um local e necessita de sair de sua "ilha" por algum motivo relevante; basta ele pedir ao juiz a autorização pelo microfone instalado no aparelho preso ao tornozelo e aguardar a decisão. A eficiência da tornozeleira eletrônica está comprovada em vários países. Agora, que comprovei também o sucesso da Apac, posso afirmar, com certeza, que a solução para se reduzir a criminalidade sem inflar os presídios existe. Basta confiar nas pessoas que acreditam nisso e proporcionar condições para que elas possam levar seus projetos adiante, com uma grande economia para o país. O custo-benefício da Apac é fantástico. O preso sai a R$ 500,00/mês, contra os R$ 2,2 mil do modelo convencional, fora a redução da população criminosa, na faixa de 60 a 80%. O Brasil conta atualmente com 500 mil presos e pode, a médio prazo, baixar esse quantitativo para 150 mil, mesmo com o aumento da repressão. Basta proporcionar a esses jovens uma segunda oportunidade, através da sua ressocialização, como determina, aliás, a Lei de Execuções Penais. Eu, que vivi metade dos meus 60 anos frequentando cadeia e retratando a criminalidade, não poderia recomendar a Apac a ninguém se não tivesse a certeza absoluta de sua eficiência.

TERRA UNA

Com obra inovadora, artista limeirense tenta vaga em residência artística de Minas Gerais O artista limeirense Gilio Mialichi enviou o trabalho “Homocrisálida” para concorrer a uma das 13 vagas disponíveis ao programa de residência artística “Prêmio Interações Florestais”, realizado pela ONG Terra UNA e Ponto de Cultura e Sustentabilidade. Caso seja selecionado, Mialichi ficará um mês na Ecovila Terra UNA, localizada numa terra de 48 hectares dentro da APA da Serra da Mantiqueira, município de Liberdade, Minas Gerais, além de receber o valor de R$ 1,5 mil. Os artistas devem propor o desenvolvimento de um projeto artístico e uma vivência ou oficina com carga horária de pelo menos quatro horas para a comunidade local. “Homocrisálida” é uma prática artística sustentável construída a mão com um aglomerado de crisálidas suspensas, com aparência análoga à natureza. De acordo com Mialichi, a proposta é relacionar a origem dos seres, da concepção até o nascimento, com uma convergência de ideias entre o objeto arte e a finalidade conceitual do projeto. Segundo o artista, para confeccionar as crisálidas são necessários materiais orgânicos e outros simples, como: terra, areia, água, argila, fibras vegetais naturais (capim, folhas, gravetos, etc), estopa, barbante, arame, algodão, gesso em pó e outros; e o processo de construção da instalação será com ajuda do público participante da vivência oferecida. A obra, depois de pronta, deve ser instalada ao ar livre, em aglomerados suspensos na paisagem, interagindo com o meio ambiente. “As residências artísticas estão inseridas cada vez mais no cenário das artes visuais devido ao intercâmbio de artistas e com isso a troca de experiências. A temática ambiental é um assunto muito amplo e possibilita aos artistas a criação ao ar livre, fugindo de suportes convencionais. Esse evento dá a chance para todos os inscritos comentarem sobre os trabalhos dos outros e vice e versa, gerando contatos, o que é importantíssimo”, explicou Mialichi. O “Prêmio Interações Florestais” tem abrangência nacional e faz parte do Prêmio Interações Estéticas – Residências artísticas em Pontos de Cultura com financiamento da Funarte, Ministério da Cultura e Secretaria de Cidadania Cultura. Outras informações no site: www.terrauna.org.br/if2011 . Ronald Gonçales

MOVIMENTOS SOCIAIS EM MOVIMENTO

Químicos Unificados entrega dossiê sobre a Natura, em Brasília Parlamentares se solidarizaram com histórias e demissão de trabalhadoras lesionadas Uma comissão formada por dois dirigentes do Sindicato Químicos Unificados e duas trabalhadoras com doenças ocupacionais demitidas pela Natura foi até Brasília e entregou um dossiê com denúncias contra a empresa para parlamentares e representantes do Ministério do Trabalho, ontem (15/dez/10). Participaram da delegação os dirigentes do Unificados Paulo Soares e Petrônio de Oliveira, que é também funcionário da Natura, e duas trabalhadoras demitidas da empresa, Elisangela Ferreira dos Santos e Maria Eliane Pimentel. A viagem Antes do nascer do dia, a comissão já estava no Aeroporto Internacional de Guarulhos para pegar o voo rumo à capital do país. Nas mãos, diversos exemplares de um documento especialmente preparado para a ocasião. O dossiê continha informações sobre as demissões, informações médicas das trabalhadoras lesionadas e dados sobre o crescente faturamento da Natura. Na capital Federal a comissão foi recebida pela equipe de gabinete do deputado Ivan Valente, (PSol/SP), e orientada pe lo coordenador político Rodrigo Pereira. Graves denúncias A primeira reunião realizada foi na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, com os deputados federais Ivan Valente e Alex Canziani, do PTB/PR, presidente da Comissão. Canziani, que ficou impressionado com gravidade das denúncias, afirmou se tratar de algo absurdo. “São violações aos direitos trabalhistas, e o respaldo político é importante para essas trabalhadoras”, completou o deputado. Os deputados sugeriram escrever um ofício para a Natura em nome do Presidente da Comissão do Trabalho, informar sobre as denúncias do sindicato e solicitar da empresa informações mais detalhadas sobre as demissões. Auditor do Ministério do Trabalho “baterá às portas” da Natura A segunda reunião foi com o Ismael Lisboa, Assessor Especial do Ministro do Trabalho Carlos Lupi. Ele ouviu as denúncias e as histórias das trabalhadoras e sugeriu ações políticas e jurídicas para serem tomadas. Segundo Ismael e outras duas representantes do ministério, pelas informações fornecidas pelas trabalhadoras a Natura cometeu infrações como ter retido as carteiras de trabalho, não ter realizado exame demissional e ainda não ter feito homolo gação das demissões. “Vamos verificar essas denúncias, enviar um auditor do Ministério para bater na porta da empresa”. Uma cópia do dossiê também foi entregue para o senador José Neri do PSol/PA

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

FESTIVAL DE CIRCO

Cultura realiza lançamento do 4° Festival Paulista de Circo A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, realiza amanhã, dia 21 de dezembro às 11h, coletiva de lançamento do 4° Festival Paulista de Circo, que acontece em 2011. O evento será no Centro Municipal de Eventos, com apresentações circenses de palhaços e malabares. A realização é da Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria Municipal da Cultura e demais secretarias municipais, Cooperativa Paulista de Circo, e com co-produção da APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte. Estarão representantes da Secretaria de Estado da Cultura, produtores culturais, dirigentes da Cooperativa Brasileira de Circo e da Prefeitura de Limeira. A última edição do Festival reuniu cerca de 40 mil pessoas durante os quatro dias de apresentações, em abril de 2010. Serviço: Coletiva de lançamento do 4° Festival Paulista de Circo Data: 21/12/2010 (amanhã). Horário: 11h. Local: Centro Municipal de Eventos (Av. Maria Thereza Barros Camargo, 1525, Jd. Aquarius – saída para Cordeirópolis). Thayla Ramos – Estagiária de Jornalismo Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura (19)3451.0502 culturalimeira@yahoo.com.br http://www.culturalimeira.blogspot.com/ www.twitter.com/culturalimeira

UM TEXTO BACANA

AS RETROSPECTIVAS DO EXTERMÍNIO Lá vem mais um final de ano óbvio! As emissoras novamente nos oferecem shows de final de ano com o xaroposo Roberto Carlos, tome retrospectivas,e filmecos bíblicos! O noticiário esportivo não fa sequer uma crítica, uma refexão sobre as babaridades do ano, contra as injustiças e os escândalos envolvendo os poderosos do futebol. Em política, sempre o óbvio, mas nada que faça o telespectador reavaliar tudo que deveria ter sido passível de reflexão e punição. O Brasil á cada ano que termina perde uma grande chance de crescer, de ajustar as contas com a história,com seus governantes ,com o eterno pesadêlo da miséria,da maldade contra os animais nos rodeios, da violência, da mentira admitia como verdade. Poderia ser diferente, as TVs poderiam exibir mais cultura,mais arte Os filmes de Glauber Rocha, Pasolini, Sylvio Back, Walter Hugo Khouri, Carl Dreyer,Fellini, Peter Greenway, e tantos outros,que ainda continuam desconhecidos do grande público, da massa cooptada pela hegemonia do pensamento. Mas até quando? Nâo se fala mais em democracia, em progresso, em liberdade? Será que estamos diante de uma "nação tiririca"? Eu troco Roberto Carlos por qualquer banda psicodélica de fundo de garagem; eu troco CQC por qualquer texto dos saudosos Paulo Francis e Roberto Piva; eu troco Gisele Bundchen por uma morena gostosa que vi numa rua do subúrbio, eu não acredito em agências de pesquisa governamentais, não acredito em noticiários da TV, em depoimentos de Obama, nem na evangelização da TV. Não acredito em retrospectivas, porque elas estão sempre revogando o amanhã,estão sempre repetindo a mesmice, o fracasso da revolução, do sonho, o fracasso da atitude.São as retrospectivas do extermínio.
everi rudinei carrara professor de tai chi chuan

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ESCLARECIMENTOS

III FESTIVAL MUNDIAL DAS ARTES NEGRAS Nota de esclarecimento A comissão responsável pela organização da agenda brasileira no III Festival Mundial das Artes Negras (Senegal, África) esclarece que apesar dos esforços empreendidos para que a programação do Brasil fosse a mais ampla possível, a participação de alguns artistas e grupos (como Gilberto Gil, Bando de Teatro Olodum, Teresa Cristina, Carlinhos Brown e Balé Folclórico da Bahia) não foi concretizada. A rigidez da legislação eleitoral e o contingenciamento de recursos do Governo Federal impediram a contratação, em tempo hábil, dos artistas, provocando a incompatibilidade de algumas agendas. Informa, porém, que mesmo com as ausências lamentadas, o Brasil é o país com a maior delegação nesta grande confraternização artístico-cultural, que conta com a participação de 60 nações. A delegação brasileira reúne 362 personalidades, entre artistas, intelectuais, cineastas, escritores e grupos de dança e de música, com nomes representativos, como os de Sandra de Sá, Margareth Menezes, Lazzo, Olodum, Ilê Aiyê, Chico César, Rita Ribeiro, Mombaça, Escola de Samba Império Serrano, Rappin´ Hood, Joel Zito Araújo, Jefferson De, Zózimo Bulbul, Kabengele Munanga, Petronilha Beatriz Gonçalves Dias, Zélia Amador e Conceição Evaristo. O III Festival Mundial das Artes Negras ocorre de 10 a 31 de dezembro de 2010, nas cidades de Dacar, Saint Louis e na Ilha de Gorée, no Senegal. O Brasil - país com um dos maiores contingentes de afrodescendentes do mundo - é o convidado de honra desta edição. A comissão é composta por representantes do Ministério da Cultura, Fundação Cultural Palmares, Ministério das Relações Exteriores e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Maiores Informações aqui: http://www.palmares.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=3106

domingo, 19 de dezembro de 2010

REVOLUÇÃO NA AMÉRICA LATINA

Reformismo revolucionário: a estratégia da esquerda latino-americana Luiz Marques * Adital -
"Estado", "política", "história", "revolução" são as ferramentas da esquerda latino-americana para atacar as consequências e também as causas do capitalismo, promovendo ao mesmo tempo a integração do Continente em termos políticos, econômicos, sociais e culturais. A estratégia pode ser condensada na fórmula do pensador judaico-romeno Lucien Goldmann: "reformismo revolucionário". Algumas palavras pareciam condenadas à lata de lixo, sob a pressão doutrinária das últimas décadas. "Estado" é uma delas. Acusado de perdulário, mastodôntico e ineficiente em contraposição à livre iniciativa, apresentada como paradigma, o aparelho estatal foi execrado para justificar as desregulamentações e o desmonte que vitimaram os serviços públicos. Embalados pelo canto de sereia do fenômeno divulgado na condição de uma tendência inexorável, que converteria o planeta em uma aldeia global, muitos inclusive, iam ao cúmulo de classificar de inútil a escolha de presidente para os Estados nacionais. As eleições teriam perdido o sentido frente a uma realidade na qual as linhas principais da política econômica seriam ditadas pelo FMI e o Banco Mundial. Das "Diretas já" às "Indiretas sempre", um passo à frente, dois atrás. Considerando que, quem fala Estado fala política, esta sob a hegemonia do neoliberalismo foi também minimizada e criminalizada. Basta lembrar o argumento de Fernando Henrique Cardoso para reprimir a greve dos petroleiros no primeiro mandato: "Trata-se de um movimento... político". Pior, contrário à intenção tucana de privatização da Petrobrás. Dê-lhe tanques. Analiticamente, para o príncipe do Consenso de Washington, os petroleiros cometiam então três delitos: a) manifestavam-se fora do Congresso Nacional, único espaço para a prática política tida por legítima; b) intervinham como um corpo coletivo organizado, quando apenas a desobediência civil de indivíduos avulsos era admitida; c) defendiam o patrimônio público construído por várias gerações, numa época em que moderno significava entreguismo. A repressão manu militari sobre os trabalhadores mobilizados marcou o início de um retrocesso civilizacional de resultados perversos para o povo brasileiro. FHC, no caso, agiu de acordo com uma antiga aspiração das elites, eliminar a política das ruas e, no limite, esconjurá-la para longe do próprio Estado. Não à toa, Platão propunha para os postos hierárquicos de mando na sociedade os "filósofos". Saint-Simon, os "industriais". John Galbraith, os "tecnocratas". Hoje fala-se nos "gestores", na tentativa ainda de elidir a dinâmica objetiva da luta de classes e despolitizar a vontade subjetiva dos governantes. No fundo, essa visão gerencial sobre o exercício do poder central reflete a autonomização, mais imaginária que real, das políticas públicas no que concerne às questões estruturais e ao conteúdo de cada projeto político-ideológico. Como se as políticas públicas não tivessem governo. Compreende-se assim que um dos cinquenta executivos de destaque entre os países emergentes, conforme a tabela de celebridades do Financial Times, tenha descrito Dilma Rousseff como "uma gestora pública, tecnocrata de boa formação, de bom senso e experiente, o que será muito bom para o Brasil" (Zero Hora, 12/12/2010). A completa assepsia política da descrição traduz o desejo atávico das classes dominantes, desde a remota Antiguidade. Do triunfalismo à surpresa Francis Fukuyama, em 1989, com espalhafatosa cobertura midiática, anunciou o fim da história e fixou um programa máximo (sic) para o Ocidente: a economia de mercado e a democracia representativa. Inaugurava a ideologia imperialista da Nova Ordem Mundial. A senha para um padrão implacável de relações econômicas, que não aceitavam discussão e cobravam obediência imediata sob ameaça de expulsar os atores da cena e aprisioná-los em uma dependência abjeta, como se fossem escravos de novo, denunciou o geógrafo Milton Santos com o neologismo "globalitarismo", para realçar o viés totalitário da globalização neoliberal. A utopia socialista que movia a rebeldia era condenada a um passado jurássico, junto com os ideais da cidadania ativa. O capital, triunfante, decretava a paz perene. Como no verso de T. S. Eliot, "sonhando com sistemas tão perfeitos em que o bem seja de todo dispensável". Doce ilusão. O Zapatismo, que veio à luz no emblemático dia em que entrava em vigor a North American Free Trade Agreement (Nafta), o tratado de livre comércio dos Estados Unidos com o Canadá e o México, em 1° de janeiro de 1994, mostrou que a recusa à exploração e à opressão mantinha-se acesa sob as cinzas. Em paralelo, a experiência do Orçamento Participativo nos anos 90 revelou que a socialização da política é o melhor antídoto à apatia das camadas empobrecidas, à corrupção e às demasias burocráticas da administração pública. Em uma conjuntura nacional e internacional repleta de adversidades, a criatividade e a irresignação estiveram localizadas no eixo da resistência que ligou Chiapas a Porto Alegre simbolicamente. Esses centros laboratoriais acuaram o medo e fizeram ressurgir a esperança. Os pobres tornavam a ser cidadãos. A dominação capitalista não afigurava-se como uma fatalidade ou um destino, "surpreendendo aqueles que não acreditavam mais na possibilidade de mudanças sociais e que haviam abandonado a história", enfatizou a socióloga Laura Tavares Soares (Os custos sociais do ajuste neoliberal na América Latina, SP, Ed. Cortez, 2000). A dialética corcoveava, rejuvenescida na linguagem sem esquematismos do subcomandante Marcos e nas assembléias comunitárias do prefeito Olívio Dutra. Preparava-se o terreno para o I Fórum Social Mundial. Movimentos tradicionais (com vetor no trabalho) somavam-se aos contemporâneos (feministas, ecológicos, contra a fome, etc.) para questionar a gramática da exclusão, reatualizar o valor da solidariedade e devolver a dignidade à política. As promessas do paraíso reaganista, calcadas no fetichismo da mercadoria, esfumavam-se. As bandeiras vermelhas regressavam às praças. Mas havia pedras no caminho. E a "imprensalão" tencionou à procura de desvios, fabricando uns tantos com sensacionalismo e ódio de classe. Assustados e incapazes de uma leitura correta sobre os acontecimentos, os setores médios afastaram-se da estrela guia. A militância petista não se intimidou, porém, e a caravana popular seguiu avante, comunicando-se em portunhol. Ao lado, os cães ladravam e ensaiavam o frustrado impeachment do presidente Lula. O Estado reassumia, aos poucos, suas funções clássicas para atender as demandas da população, e um papel regulatório na economia para alavancar o desenvolvimento sustentado e combater as desigualdades sociais e regionais. "Estado", "política", "história" foram palavras recontextualizadas graças à ascensão das forças antineoliberais na AL. Céu com nuvens carregadas Vislumbram-se outras batalhas no horizonte. A direita articulada em torno do Tea Party, o nó górdio do Partido Republicano dos EUA, em um ambiente recessivo e agravado com o corte nos gastos sociais, redobra a disposição conservadora de organizar o conjunto das relações sociais pela premissa da mercantilização de tudo e todos, com um script que mescla individualismo e belicismo. Se o roteiro causa a sensação de um déjà vué porque o novíssimo ideário direitista reconduz o mundo ao caos societal, isto é, à condição natural hobbesiana que faz do homem lobo do homem. A barbárie continua pedindo passagem para romper o contrato social de proteção aos direitos e espalhar a miséria e o sofrimento. Fuck you! A postura intransigente do Tea Party aponta para uma posição de confronto com as nações que, soberanas, buscam superar o status quo. Sem que se possa esperar um freio à sede de sangue da ultradireita (vide post de Emir Sader: Obama e Lula, 09/12/2010) e nem consideração com o princípio elementar da liberdade de expressão (vide a perseguição, esta de fato terrorista, ao portal do Wikileaks). Perigos e dilemas rondam o futuro. O Norte direitiza-se com extremismo; o Sul esquerdiza-se, embora com moderação e respeito à institucionalidade. É possível antecipar tensões e retaliações, com o alargamento da crise, do desemprego e da anomia social no território estadunidense. O Irã que se cuide. Enquanto isso, o Brasil avança, reduz a pobreza, projeta um Estado de bem-estar social. Diante das inusitadas conquistas, referendadas com a vitória de Dilma, Lula utiliza o bordão "como nunca antes..." para chamar a atenção sobre o que está em curso no país. Tem nome, "Revolução Democrática". Rafael Correa, o presidente do Equador, refere-se à "Revolução Cidadã". Hugo Chávez, o presidente da Venezuela, à "Revolução Bolivariana", em homenagem ao lendário libertador Simon Bolívar. Evo Morales, o presidente da Bolívia, à "Revolução Democrática e Cultural" como uma ponte para o "Neo-socialismo". O denominador comum é a idéia de "revolução", mais um mote maldito esquecido no porão que sacode a poeira e dá a volta por cima. Nenhuma alusão à luta armada, mas sim à elevação do nível de consciência das maiorias, ao empoderamento dos movimentos sociais, aos vínculos orgânicos desses com os partidos políticos comprometidos com as mudanças e aos progressos institucionais para aprofundar a democracia e a justiça social. "Não façam o que eu fiz", aconselhou Fidel Castro em reunião com um grupo de líderes reformadores sobre a questão do método (Che Guevara, 80Th Anniversary, Trilogy Collection, DVD). "Estado", "política", "história", "revolução" são as ferramentas da esquerda latino-americana para atacar as consequências e as causas do capitalismo, promovendo ao mesmo tempo a integração do Continente em termos políticos, econômicos, sociais e culturais. A estratégia pode ser condensada na fórmula do pensador judaico-romeno Lucien Goldmann: "reformismo revolucionário". Paradoxal, só na aparência, como o realismo mágico de nossa literatura. La nave va. [Publicado na Carta Capital]. * Professor de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG)

FELIZ NATAL E 2011 DE MUITA LUTA

sábado, 18 de dezembro de 2010

TODA A SOLIDARIEDADE A ELAINE CESAR E AO OFICINA

PELOS DIREITOS HUMANOS DE ELAINE CESAR, SEU FILHO E O TEATRO OFICINA AS DIONIZÍACAS DE 17 a 20 no TEATRO DE ESTÁDIO do ex-ESTACIONAMENTO do BAÚ da FELICIDADE serão dedicadas à luta pelos DIREITOS HUMANOS DE ELAINE CESAR E À LIBERDADE ARTÍSTICA VIOLADA PELA VARA DE FAMÍLIA DE SÃO PAULO São 06:16. Acordei, apesar de estar exausto por excesso de trabalho pelos trabalhos de realizar meu maior desejo em 30 anos, de apresentar a partir de 6ª feira as DIONIZÍACAS no Teatro de Estádio que levantamos no Ex-Estacionamento do Baú da Felicidade mas não consigo dormir porque não estou mais suportando a ENORME INJUSTIÇA que a SOCIEDADE BRASILEIRA está cometendo com ELAINE CESAR, que neste momento está na UTI, correndo risco de vida. Este caso não é diferente do de Sakineh no Irã, do de Lu Xiaobo na China e de Assange na Inglaterra. Vim pro computador porque até agora não conseguí fazer chegar nossas vozes de defesa aos DIREITOS HUMANOS desta Mãe Artista, Diretora de Video do Teatro Oficina Uzyna Uzona, que na semana passada, perdeu em duas jogadas: 1º, a guarda de seu filho THEO, de 3 anos de idade. 2º, seus instrumentos de trabalho confiscados, seus HD’s, que também são do Oficina, com todo material gravado de pelo menos 30 anos de Oficina Uzyna Uzona, e de outros trabalhos seus, e de artistas como Tadeu Jungle. É um atentado à liberdade de produção artística, um sequestro só comparável à invasão do CCC em 1968 a “Roda Viva”. E agora esta mulher está incapacitada de estar à frente do trabalho que adora, de comandar a direção de Video e das filmagens das Dionizíacas esta semana, e tem de ver a sociedade, a Mídia sempre tão escandalosa, impassível com este fato. Porque tudo isso ? Porque um ex-marido ciumento, totalmente perturbado, teve acolhidos por autoridades da Vara da Família, para esta praticar uma ação absolutamente anti-democrática, para não dizer nazista, todos seus pedidos mais absurdos de ex-marido ególatra, doente, de arrancar o filho do convívio da Mãe, acusando Elaine de trabalhar num “Teatro Pornográfico” e para lá levar o filho: o Teatro Oficina. Fez oficiais de justiça sequestrarem os HD’s deste Teatro, com um texto de uma obscenidade rara, para procurar cenas de pedofilia e práticas obscenas que Elaine e seu atual marido, o ator Fred Stefen, do Teatro Oficina, teriam cometido com o filho de Elaine, o menino Theo. Quase todas as 90 pessoas que trabalham na Associação Oficina Uzyna Uzona têm se manifestado por escrito, pois tiveram contato permanente com Theo, Elaine e Fred dentro do teatro e fora dele e não se conformam com a falta de eco de seus protestos. Porque tudo isso ? A revolução cultural da liberdade que uma grande parte dos seres humanos vem conquistando determina uma reação absolutamente inquisitorial, fascista, como é o caso dos homofóbicos da Av. Paulista e no caso, não do Estado Brasileiro, mas da própria Sociedade Reacionária incorformada, querendo novamente impor censura à Arte, aos costumes, e pior à vida dos que escolheram viver livremente o Amor. E é incrível aqui, a liberdade de imprensa tão fervorosa em escândalos moralistas, se cala totalmente diante de um atentado a dois seres humanos, Elaine, a Mãe, e Theo seu filho, e a um teatro de 52 anos como o Oficina, e não toca no assunto, como se fosse o Partido Comunista Chinês, os Republicanos dos EEUU e os fundamentalistas islâmicos do Irã. Tenho feito inúmeras reportagens sobre as DIONIZÍACAS, e falado no assunto, mas a divisão ainda tayloriana de trabalho impede que os jornalistas levem a sério o que estou dizendo, por não estar no limite das matérias que estão fazendo comigo. Enquanto isso uma mulher, ELAINE CESAR, praticamente corre risco de vida na UTI e o Teatro Oficina censurado estreia as DIONIZÍACAS tendo por exemplo de fazer sua propaganda para a TV com material ainda filmadas no edifício do Teatro Oficina, pois as imagens do Teatro de Estádio erguido pelo Brasil em 2010 estão sequestradas pela Vara da Família. O moralismo desta instiuição, que parece odiar os Artistas como criminosos, dá proteção a um macho ciumento, invejoso, doente, mordido de ciúmes, que está tendo delírios sexuais, projetando em ações discricionárias como as que tem praticado, e pior com apoio da injustiça. Fazendo um ensaio corrido de BACANTES, que conta a história de Dionisios e da luta de seu adversário moralista, que quer impedir o culto do Teatro em sua cidade, percebi o óbvio. Tudo que Penteu acusa nas BACANTES e em DIONISIOS é projeção de coisas que seu ciúme provocou em sua cabeça. Elaine, muito tempo depois que se separou deste ex-marido, teve o privilégio de encontrar um novo amor no ator Fred, que é homem muito bonito e muito livre. O macho, ex-Hare Krishna, ciumento, invejoso, então endoidou e começou a imaginar em sua cabeça cenas de pedofilia, sexo de Elaine e de seu novo maravilhoso amor com seu filho, repressão ao TEATRO OFICINA. Elementar, Freud diria. Os desejos de pedofilia, até de pederastia em relação ao atual marido de Elaine estão nele. Por isso o menino de 3 anos Theo, corre perigo nas mãos deste irreponsável. Uma tia procuradora aposentada, de Brasília, rica, e um deputado devem estar auxiliando o rapaz com seus contatos reacionários aqui na Vara de Família. Nem sei os nomes das pessoas porque os autos não estão na minha mão. Elaine não tem pai nem mãe, estão mortos. Fred está sem dormir há dias, agora preocupado acima de tudo com a sobrevivência de Elaine. Segunda feira havia uma audiência com o Juiz de família, para copiarmos o absurdo de mais de 400 horas de vídeo dos HD’s. Nenhum de nós nem pôde aparecer, pois estávamos preocupados com a vida de Elaine, hospitalizada na UTI. Fred doi buscá-la no aereoporto, onde voltava de Brasília, para onde tinha ido ver o filho, sob a vigilância de uma babá contratada pela tia. Na despedida Theo o menino chorava, querendo voltar para os braços da mãe em São Paulo, segundo relato de Elaine, que do aeroporto, passando muito mal, teve de ser hospitalizada, e em estado grave o hospital resolveu colocá-la na UTI. Não sei o que fazer para acordar a mídia, esta Justiça Injusta que, querendo defender a Família, destreoi a vida de uma Mãe, de uma Criança e atormenta todo nosso trabalho maravilhoso neste momento vitorioso do Oficina Uzyna Uzona. Este “taylorismo”, (divisão de trabalho e competências do século 19) da vida contemporânea, esta insensibilidade aos direitos humanos que me é revelada agora neste momento, me faz dedicar as DIONIZÍACAS á todos que lutaram em 30 anos por este momento, mas sobretudo a ELAINE CESAR E THEO. Que esse filho volte imediatamente para os braços da MÃE antes que aconteça o PIOR. E que o material apreendido retorne imediatamente ao Oficina Uzyna Uzona. É uma Obra de Arte sequestrada em nome de uma atitude mesquinha provocada pelo Ciúme de um Ególatra, de uma Justiça cega e de uma Sociedade, Mídia, conivente como a de São Paulo. Por favor acordem os trabalhadores da difusão do que acontece de bom e de mau no Mundo e revelem isso a todos. Peço a todos, seja quem for, que façam esse favor de amor aos direitos humanos e batam seus tambores. Me dirijo especialmente a Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire. Médica, Professora da UFRJ, Nilcéa ocupa o Ministério há quase 8 anos. Tem feito um excelente trabalho. O endereço da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República é: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Edifício Sede, 2º andar – Brasília/DF. CEP: 70047-900. Fones: (61) 2104 – 9377 e 2104 – 9381. Faxes: (61) 2104 – 9362 e 2104 – 0355. A OTAVIO FRIAS, na FOLHA, aos diretores do ESTADÃO, do GLOBO, das TV’S, Rádios, que apurem os fatos. Nós estamos envolvidos nos trabalhos de estrear dia 17 as DIONIZÍACAS, um marco na história do TEATRO MUNDIAL, e nos sentimos impotentes diante da gravidade do assunto, de uma VIDA HUMANA CORRENDO O RISCO, POR SEUS SENTIMENTOS DE DIREITOS HUMANOS TEREM SIDO AGREDIDOS. Colaborem conosco, estamos sobrecarregados dos trabalhos das DIONIZÍACAS, mas não podemos parar pois é a ARTE somente que temos para dar Vida a Elaine nestes dias. José Celso Martinez Corrêa 14 de dezembro de 2010, 07:40 MERDA

UM ACERVO

Repositório Institucional (RI) da UFBA
http://www.repositorio.ufba.br/ri/ O RI tem como objetivo reunir num único local virtual o conjunto da produção científica e acadêmica da Universidade Federal da Bahia, contribuindo para ampliar a visibilidade da Instituição e dos seus pesquisadores, bem como o impacto da investigação, além da preservação da memória intelectual, seja na área das artes, das ciências ou humanidades. Coleção Cult: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/123456789/92/browse?type=dateissued&submit_browse=Data+publica%C3%A7%C3%A3o

UMA BREVE MAS SUPER ENTREVISTA

O fim da esperança, segundo Noam Chomsky Roberto Antonini * Adital -Trecho da entrevista com Noam Chomsky (foto), publicada no novo número da revista MicroMega, publicada nesta terça-feira na Itália. A reportagem é de Roberto Antonini, publicada no jornal La Repubblica, 07-12-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Eis a entrevista. Os Estados Unidos estão hoje atravessados por uma onda de frustração e de raiva. Como se explica esse sentimento? Durante 30 anos, a renda da maioria da população, que nunca foi muito elevada, permaneceu mais ou menos igual ou até diminuiu, enquanto as horas de trabalho aumentaram. As famílias se viram graças ao trabalho de ambos os genitores, mas os Estados Unidos não dispõem de um sistema forte de ajuda social e, portanto, não existe nenhuma ou quase nenhuma ajuda à família, e esse é um fardo pesado. E o presidente Obama em tudo isso? Obama chegou à Casa Branca na onda de um grandíssimo entusiasmo e na esperança de que conseguiria mudar essa situação. Pelo contrário, não fez nada mais do que piorar as coisas. Não completamente, é certo. O seu pacote de incentivos econômicos permitiu que se salvassem alguns milhões de postos de trabalho. Permitiu, é verdade, coloca um remendo no rasgão de um sistema financeiro defeituoso, mas de tal modo que os culpados do desastre são agora ainda mais ricos e poderosos do que antes. E os norte-americanos veem bem que a sua renda estagna e que as suas condições de vida pioram, enquanto uma pequeníssima faixa da população controla riquezas enormes. O senhor não acha paradoxal, porém, que, nesse contexto de luta política, de batalha desencadeada contra Obama pelas grandes corporações, pela esquerda, particularmente muitos intelectuais de esquerda, não apoiaram o presidente? Foi Obama mesmo que criou os pressupostos para essa situação, que deve ser analisada detalhadamente. Tomemos como exemplo a reforma do sistema de saúde, o seu grande sucesso. Quando Obama foi eleito presidente, ele disse ser favorável a um programa nacional de seguro de saúde, algo semelhante ao que existe em outros países do mundo. Uma grande maioria da população era favorável. Mas ele renunciou a ele imediatamente. O senhor, em seu posicionamento filosófico, muitas vezes faz referência a von Humboldt, a Descartes, a alguns anárquicos, também a Adam Smith. E a sua relação com Karl Marx? Os primeiros manuscritos de Karl Marx vêm diretamente dessa tradição, do Iluminismo romântico, de fato quase textualmente. É daí que provém o conceito de alienação. Nos escritos posteriores, Marx fez uma análise crítica muito forte dos elementos constitutivos fundamentais do sistema capitalista e das mudanças históricas. Há muito a aprender. O fato de que se possa aplicar o marxismo à sociedade contemporânea é discutível, mas seguramente a contribuição intelectual de Marx é de grande importância. Não me definiria como marxista, nem cartesiano, nem outra coisa. Não devemos venerar os indivíduos, mas sim interessar-nos pelas ideias. * Jornal La Reppublica

NOVO PORTAL DE CULTURA E ARTE

Projeto AHH!, um grito pela nova produção artística e cultural. O objetivo do AHH! é mapear e divulgar manifestações contemporâneas das mais diversas formas de arte e cultura no Brasil. É um espaço que dará visibilidade para artistas e pesquisadores, iniciantes ou não, e seus respectivos projetos a fim de promover a interatividade entre produtores e seu público. Os materiais recebidos, assim como seus autores, serão a matéria-prima do portal online e de publicações impressas que serão lançadas no primeiro trimestre de 2011. Caso seu trabalho seja selecionado, uma reportagem sobre você e sua produção será realizada e divulgada para todo o Brasil! Envie seu trabalho agora mesmo através do pré-site. Todas as expressões artísticas são bem-vindas: fotografia, ilustração, graffiti, videoarte, textos, pintura, música, gravura, animação, performance, moda, entre outras manifestações. Grite! Pré-site: http://www.ahh.com.br/pre/ Página no Facebook: http://www.facebook.com/pages/AHH/146459685404235 Perfil no Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100001814572864 Dúvidas: contato@ahh.com.br

LIMEIRA EM OFICINA DE MUSEOLOGIA

Diretor limeirense participa de Oficina para profissionais de museu em Mairiporã O Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP) realiza desde a última quarta-feira, dia 15 de dezembro, a Oficina “Plano Museológico”, ministrada por Ana Silvia Bloise, em Mairiporã/SP. O encontro, que aborda os conceitos e programas permanentes de um museu, documentos institucionais, museologia e patrimônio cultural, destina-se a profissionais dos museus cadastrados no SISEM-SP e interessados em geral. Juraci Soares Requena, diretor das Escolas de Arte e Bibliotecas da Secretaria da Cultura de Limeira, está representando a cidade no encontro, que termina nesta sexta-feira, dia 17 de dezembro. Em Limeira, o prédio do Museu Histórico passa por restauro, e por isso seu acervo se encontra guardado. Limeira integra também o grupo de museus que recebe assessoria técnica do Governo do Estado, no sentido de um melhor aproveitamento de seu acervo, a partir de sua reabertura, que ocorrerá em breve. Segundo a museóloga e presidente do COREM (Conselho Regional de Museologia da 4ª região), Ana Silvia Bloise, um dos temas mais pertinentes quando se fala em preservação da cultura e do patrimônio cultural, é a museologia e sua importância para a conservação das memórias públicas. A capacitação oferecida pelo SISEM/SP propõe a discussão e reflexão desses temas, e acontece num espaço repleto de história e conhecimento, o “Instituto Mairiporã”, que é coordenado pela museóloga. "O plano museológico vai apontar as necessidades e os caminhos de forma organizada numa linha do tempo, e prevê e aponta quais as ações que devem ser realizadas para que a memória possa tomar seu devido lugar na sociedade em que está inserida”, diz Juraci Soares Requena. O Sistema Estadual de Museus – SISEM-SP - é o conjunto de Museus do Estado de São Paulo, articulados no âmbito da Secretaria de Estado da Cultura pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico. Sua missão é integrar os museus do Estado, públicos ou privados, por meio de políticas públicas que objetivam a capacitação e a instrumentalização para a gestão contemporânea dos espaços museológicos. Thayla Ramos – Estagiária de Jornalismo Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura (19)3451.0502 culturalimeira@yahoo.com.br www.culturalimeira.blogspot.com www.twitter.com/culturalimeira

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SIMOM DEFENDE ORGANIZAÇÃO DOS ÁRBITROS

Simon defende mobilização dos árbitros para regulamentar profissão O último jogo apitado por Carlos Eugênio Simon foi a partida entre Fluminense e Guarani. Na ocasião, o time carioca conquistou o título brasileiro. Em uma carreira consagrada, Simon apitou 1.197 partidas. Entre elas, destaque para seis finais de Campeonato Brasileiro e participação em três Copas do Mundo. Em entrevista à Radioagência NP, o gaucho de poucas palavras lamenta não ter visto, em sua trajetória de 27 anos dentro dos gramados, a profissão de árbitro regulamentada. Afiliado ao Partido dos Trabalhadores (PT), Simon ainda não decidiu se um dia participará da política brasileira. “Ainda não tem nada definido”, diz. Torcedor da Seleção Brasileira, afirma que já recebeu alguns convites para trabalhar no jornalismo e na organização da Copa de 2014. Radioagência NP: Simon, como você avalia sua carreira? Carlos Eugênio Simon: Foi uma carreira vitoriosa. Comecei nas categorias de base aqui no estado do Rio Grande do Sul e com passar de tempo fui evoluindo nas competições. Tive sorte de trabalhar no último jogo, que foi a minha 6ª final de Campeonato Brasileiro. Foi um jogo emocionante. RNP: Qual sua avaliação sobre a arbitragem brasileira? CES: A arbitragem brasileira é boa. Está passando por um processo de renovação. Devemos dar todo apoio a esses jovens árbitros que estão entrando no cenário nacional. O árbitro tem que ter tranquilidade para trabalhar, e esses jovens necessitam disso. Por isso é importante ter comissões bastante fortes para apoiarem esses jovens profissionais. RNP: Qual sua principal crítica em relação à arbitragem? CES: Temos que acabar com o sorteio. Ele foi colocado no Estatuto do Torcedor em 2003 e não deu resultado nenhum. Acho um absurdo, temos que nos bancar pela nossa competência, não pode ficar sorteando árbitro. O Brasil é o único lugar do mundo que tem isso. O árbitro tem que ser designado pela Comissão de Arbitragem. Ela deve ter a responsabilidade de indicar os melhores e ser cobrada por isso também. Outro problema é sobre a regulamentação da nossa profissão. O tema já está no Congresso, mas ainda os deputados não deram atenção, por isso está de lado. RNP: Por que a regulamentação não avança? CES: É uma realidade no nosso país. Se não nos movimentarmos os problemas não irão se resolver. A categoria dos árbitros é muito pequena. Se não tivermos um amplo apoio da sociedade, se realmente não nos reivindicarmos com força, o negócio fica de lado. Fazendo uma analogia, é a mesma coisa se o Movimento Sem Terra ficar parado, não vão conquistar terra. Tem que haver essa pressão para mudarmos este quadro. RNP: O que você poderia falar sobre a relação entres clubes de futebol e torcedor? CES: Torcedor é passional. Em uma discussão de torcedor não impera a razão e sim, a paixão. Ele é movido pelo clube, mas de certa forma um pouco exagerado. Ele coloca uma disposição nessa paixão e muitas vezes não recebe o retorno. Se eles canalizassem toda essa força e energia para outros movimentos, aí sim, seria bem importante. RNP: Há uma discussão sobre os horários dos jogos aqui no Brasil. Qual sua opinião sobre isso? CES: Os clubes vivem hoje da renda da televisão. Por isso acabam se submetendo a isso. Acredito que deveria ter uma avaliação bem maior. As pessoas deveriam saber como são negociados esses valores. Deveriam esclarecer mais para a sociedade. Com isso a sociedade teria um entendimento mais claro de quais seriam os melhores horários. RNP: Você é a favor do sistema de pontos corridos do Campeonato Brasileiro? CES: É uma discussão que também deve ser feita, não somente por virtudes dos últimos acontecimentos. No meu entendimento deveria haver um jogo final entre o ganhador do primeiro e segundo turno, fazendo uma final de campeonato entre essas duas equipes. Isso cairia muito bem. RNP: Qual sua opinião sobre os casos de corrupção envolvendo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira? CES: Isso existe em todos os segmentos. Muitas pessoas públicas têm nomes envolvidos em fatos como esses. A Fifa lançou uma nota afirmando que esse processo já foi arquivado. Evidentemente que não é bom a pessoa com maior poder no futebol ser citada nisso. É a mesma coisa se tivéssemos um governador de estado, um presidente da República sendo citados nesses quesitos. Mas até o momento não houve condenação. Se não há condenação, o cara que está sendo julgando não é culpado. De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto. 15/12/10

URGENTE

URGENTE NESSA QUINTA TODO APOIO À VILA HARMONIA E VILA RECREIO II Monstruosidade sem limites da Prefeitura do Rio: atacam à noite e passam a máquina com mobília e gente dentro e começam as ameaças de morte. A Vila Recreio II, na Avenida das Américas, foi atacada mais uma vez na noite desta quarta-feira, 15/12/2010. Às 19h20 de hoje, o casebre do Sr. Luiz foi completamente destruído por uma retroescavadeira com grande parte de sua mobília ainda lá dentro. Capitaneados pelos elementos conhecidos como Alex, Balzani e Alvir, assessores do Sub-Prefeito Tiago Mohamed, cerca de quarenta homens da Guarda Municipal escoltaram um grupo de peões para fazer a derrubada da casa às margens da Avenida das Américas. Como a comunidade já foi quase toda destruída, apenas alguns poucos companheiros puderam acudir o vizinho nesse momento de insanidade e barbárie dos asseclas da Prefeitura do Rio. Ao alegarem a existência de uma decisão judicial suspendendo qualquer demolição na comunidade até que esclarecimentos sejam prestados pela Prefeitura, Alex alegou tratar-se, a decisão liminar, de um “papelzinho”. Na sequência, um dos moradores foi ameaçado pelo elemento conhecido como Alvir. Na mesma operação, o meliante Alex foi à comunidade Vila Harmonia, a poucos metros dali, distribuir uma “notificação” para retirada imediata de todos os moradores remanescentes até a meia-noite de hoje. A perspectiva é que toda a caterva da subprefeitura da Barra se desloque nesta quinta, para a Vila Harmonia e para a Vila Recreio II, para um ataque que pode ser definitivo. O clima é de tensão absoluta e já há moradores afirmando-se dispostos a morrer por causa de tanta injustiça e tão hedionda postura de agentes supostamente públicos. Ao se encaminharem para a 42ª DP, os moradores tiveram negado seu pedido de registro de ocorrência por parte dos inspetores de plantão. Alegaram eles que a Prefeitura “deveria ter lá suas razões e seus direitos” para proceder desta forma. Ainda nessa semana, um outro pedido de registro de ocorrência contra uma agressão direta do meliante Alex contra um morador da Vila Harmonia também foi negada pela equipe da 42ª DP. Todas essas demolições ocorrem por conta do projeto de corredor viário Transoeste, uma rodovia de 52Km, com duas pontes, um viaduto, um túnel passando dentro de um Parque Estadual (Unidade de Conservação e Proteção Integral) e que não possui sequer um EIA/RIMA registrado no órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro e ainda é financiada pelo BNDES. O obscurantismo chegou ao seu limite máximo. É a falência definitiva do Estado. É o fim da expectativa do Direito. Se não respeitam mais nem o Judiciário e se até a Polícia se recusa a registrar as ocorrências, a quem mais recorrer? Se até o Presidente da República diz que o problema não é com ele, a quem recorrer? TODO APOIO ÀS COMUNIDADES VILA RECREIO II E VILA HARMONIA! NESTA QUINTA, 16/12/2010, MOBILIZAÇÃO GERAL EM APOIO ÀS COMUNIDADES VILA HARMONIA E VILA RECREIO II. AMBAS FICAM ÀS MARGENS DA AVENIDA DAS AMÉRICAS, NO RECREIO DOS BANDEIRANTES. A VILA HARMONIA FICA AO LADO DO RECREIO SHOPPING. Eis a lamentável resposta que tivemos ao encaminhar denúncias como essa para o “Fale Conosco” da Presidência da República: “Prezado Senhor, Em resposta a sua mensagem enviada ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esclarecemos que o assunto apresentado é de competência da prefeitura municipal do Rio de Janeiro. Conforme determina nossa Constituição, o chefe do executivo federal não pode intervir nas questões administrativas dos municípios. Contamos com sua compreensão. Cordialmente, Claudio Soares Rocha Diretoria de Documentação Histórica Gabinete Pessoal do Presidente da República”

BIBLIOTECA FAZ 70 ANOS

Biblioteca Municipal “Prof. João de Sousa Ferraz” comemora 70 anos Na próxima segunda-feira, dia 20 de dezembro, a Biblioteca Municipal Prof. João de Sousa Ferraz completa seus 70 anos de existência. Em comemoração, a equipe das Bibliotecas Municipais realiza exposição com painel de fotos dos locais onde o espaço funcionou durante este período, com um breve histórico de seu desenvolvimento. O evento ocorre desde o dia 13 de dezembro, no saguão de entrada das Bibliotecas Municipais (Rua Senador Vergueiro, 845, Centro), até dia 30 de dezembro, das 8h às 17h (exceto aos finais de semana). Atualmente, a Municipal Prof. João de Sousa Ferraz conta com cerca de 26 mil livros em seu acervo, abrangendo todas as áreas do conhecimento, destacando-se as obras de literatura de autores nacionais consagrados, como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector , Cecília Meireles, José de Alencar, Mario de Andrade, Machado de Assis, Mario Quintana, entre outros; e estrangeiros como Gabriel Garcia Marquez, Marcel Proust, George Orwell, Leon Tolstoi, William Shakespeare, Franz Kafka e Albert Camus dentre muitos outros. Segundo levantamento feito em novembro de 2010, 7.340 limeirenses são usuários da Biblioteca. “Ao longo destes 70 anos, o espaço passou do sonho de um grupo de intelectuais da época, a um agente participativo e atuante na cultura da cidade”, diz Lígia Consuelo Araújo, atual coordenadora das Bibliotecas Municipais. Lígia conta que do aprimoramento dos seus serviços, com a implantação de técnicas biblioteconômicas em 1943, da inauguração dos catálogos de fichas, em 1974, e da implantação do sistema informatizado de acesso ao acervo, em 2008; o ponto alto da Biblioteca em seu setuagésimo aniversário é o projeto de implantação de suas novas instalações, no Parque Cidade. O projeto da nova Biblioteca visa estabelecer um novo conceito e valorização da leitura em Limeira, mobilizando novos recursos para atendimento ao publico e melhoria dos serviços oferecidos; criando um espaço de conhecimento, lazer e cultura à altura da comunidade a quem se destina. "Desde que assumi a secretaria, procurei dinamizar os trabalhos da biblioteca, por meio de ações culturais que remetam à leitura e garantam o acesso ao livro, já que o perfil do usuário mudou ao longo dos últimos anos, por conta da internet", conta secretário da Cultura, Adalberto Mansur. "Nesse sentido, tivemos tanto o engajamento dos funcionários da secretaria como do público leitor, que aprovou as ações e também tëm sugerido novas medidas que estão em fase de avaliação", diz ele. História A Biblioteca Municipal nasceu de um Decreto Lei nº 332, do dia 20 de dezembro de 1940, assinado pelo Senhor Prefeito Municipal Ari Levy Pereira. Sua primeira morada era no antigo casarão, na esquina da Rua Barão de Cascalho com Rua Senador Vergueiro. Seu primeiro funcionário, o Sr. José Campana Neto, precisou fazer um estágio na Biblioteca Municipal de Piracicaba, para aprender seu funcionamento. No ano de 1943, a Biblioteca transferiu-se para o prédio da Sociedade Italiana, na Rua Barão de Campinas. Nessa Biblioteca trabalhou a 1ª bibliotecária, a Sra. Lydia Bortolato Lang, que teve um papel primordial para que a Biblioteca tivesse a sua organização nos moldes biblioteconômicos. De 1950 até 1986, quando foi transferida para o prédio construído especialmente para a Biblioteca Municipal, na Rua 13 de Maio, o espaço esteve em diferentes endereços: Rua Barão de Cascalho com a Rua Alferes Franco (antigo prédio do Limeira Clube), Rua Carlos Gomes, Rua Santa Cruz (Antigo prédio do Colégio Santo Antonio), Rua Barão de Cascalho com Rua Carlos Gomes, Largo da Boa Morte, Rua Santa Cruz com Deputado Otávio Lopes (fundos). Em dezembro de 2009, mudou-se da Rua 13 de maio, por ocasião do início da reforma do prédio. A partir de 03 de maio de 2010, passou a funcionar provisoriamente na Rua Senador Vergueiro, 845, enquanto aguarda a execução do projeto de suas futuras instalações no Parque da Cidade, onde funcionava o Ceprosom. De acordo com o Decreto nº. 135 de 25 de junho de 1990, a Biblioteca Municipal de Limeira passou a ser denominada “Biblioteca Municipal Prof. João de Sousa Ferraz”, homenageando a efusiva participação do Professor na fundação e instalação do espaço em nossa cidade, tornando-o patrono da Biblioteca Municipal. Outras informações podem ser obtidas no telefone das Bibliotecas Municipais – (19) 3422.6539 – ou pelo e-mail biblioteca@limeira.sp.gov.br. Thayla Ramos – Estagiária de Jornalismo Prefeitura de Limeira/SP Secretaria Municipal da Cultura (19)3451.0502 culturalimeira@yahoo.com.br www.culturalimeira.blogspot.com www.twitter.com/culturalimeira