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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DICA DE FILMES

"Feira de Filmes é uma loja de DVDs voltados para as lutas populares e sociais. A loja tem um acervo enorme de filmes alternativos, independentes e de temáticas de esquerda e revolucionária. Quem quiser adquirir, o endereço eletrônico é: feiradefilmes@gmail.com ou pelo telefone:11-6621-5033. Vou publicar aqui sinopse de dois DVDs por dia, mas a lista completa é só pedir que a loja envia".

"Corações e Mentes" de Peter Davis

Corações & Mentes mostra friamente o confronto dos Estados Unidos na Ásia, envolvendo o Vietnã. Usando uma gama de fontes como: entrevistas para jornais nos Estados Unidos, filmagens jornalísticas no teatro da guerra e conflitos gerados em outros países. Davis constrói com detalhes um poderoso retrato dos efeitos desastrosos de uma guerra. Corações & Mentes é uma experiência emocional chocante com tão violentas, que desaconselhamos a pessoas com problemas cardíacos. Obra controversa, vencedora do Oscar de Melhor Documentário em 1974. Como a história está se repetindo na guerra dos Estados Unidos contra o Iraque, este filme nunca esteve tão atual. Um dos mais poderosos filmes anti-guerra de todos os tempos.

“Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord

Lançado na França em 1967, “A Sociedade do Espetáculo” tornou-se inicialmente livro de culto da ala mais extremista do Maio de 68, em Paris; hoje é um clássico em muitos países. Mais tarde o próprio Guy Debord realizou este filme transpondo seus conceitos ao cinema, esboçados inicialmente no livro. O “espetáculo” de que fala Debord vai muito além da onipresença dos meios de comunicação de massa, que representam somente o seu aspecto mais visível e mais superficial. Segundo Debord o “espetáculo” é uma forma de sociedade em que a vida real é pobre e fragmentária, e os indivíduos são obrigados a contemplar e a consumir passivamente as imagens de tudo o que lhes falta em sua existência real. Enquanto a primeira fase do domínio da economia sobre a vida caracterizava-se pela notória degradação do ser em ter, no espetáculo chegou-se ao reinado soberano do aparecer. As relações entre os homens já não são mediadas apenas pelas coisas, mas diretamente pelas imagens e superficialidade.

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