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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

CULTURA EM DEBATE

Políticas culturais brasileiras em debate: um balanço do seminário “Cultura, Cidade e Desenvolvimento” Por Blog Acesso A capela Santa Maria, uma edificação histórica recuperada pela prefeitura de Curitiba dentro do Programa de Recuperação de Espaços Culturais, localizada no centro da cidade e transformada em teatro, foi o cenário perfeito para o debate de dois dias do Seminário Cultura, Cidade e Desenvolvimento.
Nos dias 27 e 28 de agosto, um público formado por artistas, produtores e gestores ouviram e debateram políticas culturais com representantes do Ministério da Cultura, da iniciativa privada, pública e acadêmicos. Alfredo Manevy, secretário executivo do Minc, ficou responsável pela abertura do evento após uma bela apresentação da Camerata Antiqua de Curitiba. “Durante décadas foram dadas as costas para a cultura no Brasil”, destacou logo de início. “Precisamos realizar o desejo de cidadania cultural para todos”. De acordo ele, o papel do ministério tem sido o de ouvir e incentivar a diversidade e a expressividade cultural em todas as regiões do País.
“Segundo dados do IBGE, 5% da mão de obra formal do Brasil trabalha na área. Estimamos que, se levarmos em conta também a informal, este número deve chegar a 10%”. Para Manevy, dados como estes não podem ser ignorados. A economia da cultura, tema que ainda soa novo para muitos ouvidos no País, foi tratado com atenção especial durante o seminário. Hoje, o Minc trabalha com dados tangíveis sobre a realidade da cultura brasileira e, com base nisso, direciona com mais objetividade suas ações e programas.
Manevy também falou sobre a relação que a cultura deve ter com outras áreas, como a educação. “Não será possível pensar o desenvolvimento da educação sem a cultura. Acabou de ser aprovada, por exemplo, a lei que obriga o ensino de música nas escolas públicas brasileiras. Atitudes como está são fundamentais para recuperar o papel da cultura na educação do País”.
A reforma da Lei Rouanet não ficou de fora do debate. Para o secretário executivo, “a palavra ‘critério’ não existia na lei”. Ele caracterizou como um “absurdo” que “80% dos recursos de produção cultural estivesse concentrado em duas cidades do País”, referindo-se à São Paulo e Rio de Janeiro. Manevy explica que, com a reforma, o Minc espera ter um reforço no orçamento público para a cultura no Brasil. “Isso vai fazer com que nasça o verdadeiro mecenato privado brasileiro”.
Leia a matéria na Integra aqui: http://www.blogacesso.com.br/?p=1488 .

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