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terça-feira, 4 de agosto de 2009

UM POUCO DE HISTÓRIA

Marcas da Guerrilha do Araguaia por Michelle Amaral da Silva
Para Victoria Grabois, parente de militantes mortos na guerrilha, novas buscas na região não signficam um real interesse do governo em descobrir o passado Desirèe Luíse,Radioagência NP“Eu participava do movimento estudantil. Os sindicatos foram desmantelados. A censura à imprensa. Então, quando você é jovem você tem um sonho: o de transformar o Brasil!”.
Este é um trecho da história de Victoria Grabois, que em 1965, tinha 21 anos, época em que foi morar em uma pequena cidade próxima a Rondonópolis, no oeste do Mato Grosso. Ela participava de um grupo de guerrilheiros. Eles tentavam encontrar um local para estabelecer uma organização de resistência à ditadura militar.Em 1966, o pai de Victoria e comandante da guerrilha, Maurício Grabois, o irmão, André Grabois, e o marido na época, Gilberto Olímpio Maria, foram para a região escolhida, próximo a Marabá, no Pará, onde teve início a Guerrilha do Araguaia.
Victoria teve que ficar em São Paulo, estava grávida.Composta por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a guerrilha foi duramente reprimida pelos militares na primeira metade da década de 1970. Pelo menos 70 pessoas foram presas, torturadas e desapareceram na região.Em entrevista à Radioagência NP, Victoria afirmou que, mesmo com as novas buscas pelos corpos dos militantes no Araguaia, não existe real interesse do governo em descobrir o passado em torno da guerrilha.

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