" A reportagem abaixo foi publicada ontem no Jornal de Limeira. Ela relata o depoimento do Secretário Municipal de Cultura de Limeira, Adalberto Mansur, á Comissão de Fiscalização dos Atos do Executivo da Câmara Municipal de Vereadores, sobre caso de Funcionário Fantasma em sua pasta. Pela matéria do JL, infelizmente é mostrada a postura do Secretário, que ao invés de buscar esclarecer a denúncia feita pelo próprio Jornal, defendeu-se a própria administração do Prefeito Silvio Félix, com pérolas com o veiculo de comunicação definiu sua fala. Co0nheço Mansur o Jornalista, ético, transparente em suas ações, amante da investigação jornalistica. Desconheço este Adalberto, que procura servir de bode espiatório para uma intricada rede de denuncias contra o governo municipal e que neste momento atinge sua secretária. Ainda não tive a oportunidade de conversar com ele, sobre este assunto e se tiver, direi, abandone o barco de uma administração recheada de irregularidades e denuncias de corrupção, isto não é para você. Tenho certeza de que Adalberto Mansur, nada tem a ver, com estas mazelas. Não acredito que um carater integro, possa de uma hora para outra, manchar um currículo de belos serviços prestados a nossa cidade. Por isto apelo, renuncia Adalberto Mansur e nos diga o que realmente acontece neste governo. Não é pecado admitir que errou ao aceitar já em 2005 participar desta gestão e tambem será erguido como um herói se esclarecer a população que governo é este."
Secretário depõe e contradições se ampliam
Autor: Paula Martins
Contradições e respostas evasivas marcaram o depoimento do secretário de Cultura de Limeira, Adalberto Pedro Mansur, para a Comissão de Fiscalização dos Atos do Poder Executivo, ao falar, na tarde de ontem, sobre o caso do funcionário fantasma da pasta na Câmara de Limeira.
Composta pelos vereadores Paulo Hadich (PSB), César Cortez (PV) e Silvio Brito (PDT), a comissão está investigando o caso de Rone Everson Muraoka - denunciado como fantasma pelo Jornal de Limeira no dia 3 de julho.
Rone é empresário e um dos sócios-gerentes da empresa M3F Comunicação S/C - agência de publicidade que mantém escritórios em Campinas e em Jaguariúna - e foi nomeado em função comissionada (de livre escolha do prefeito) para o cargo de coordenador de serviços, junto à Diretoria de Escolas de Artes e biblioteca.
Como o JL mostrou, funcionários da pasta, porém, desconheciam Rone e ele mesmo afirmou à reportagem vir apenas uma vez na semana ou uma vez por mês a Limeira para ajudar na biblioteca e cuidar da parte de vídeos institucionais da prefeitura.
As contradições começam aí. Segundo o depoimento de Mansur, o funcionário cumpria oito horas diárias na secretaria. Depois de ler o termo de suas declarações, ele pediu uma correção. "Quis dizer de jornada compensada. O que não era feito em um dia, era compensado em outro. Não sei se o ponto dele era registrado por livro ou cartão, mas eu verificava pessoalmente a planilha no final do mês". Em depoimento, o secretário afirma que Rone cumpria sua jornada de trabalho normal e fora da repartição, quando necessário, principalmente na realização de eventos. "Eu mesmo tive contato com ele na realização de trabalhos pela secretaria".
Quando o Jornal conversou com Mansur, um dia antes da publicação da matéria, porém, o secretário não tinha tanta certeza e disse: "ele tava aqui ajudando a gente a fazer algumas coisas de vídeo. Alguma coisa assim".
Na época, Mansur falou à reportagem que ele "está fazendo alguma coisa também para o governo de Desenvolvimento", o que não foi citado no depoimento de ontem. E ainda disse que não saberia dizer quantas vezes ele vinha à cidade. "Eu passava o serviço para ele, junto com o pessoal da Assessoria de Imprensa. Ele ficava mais lá. Ele não ficava com a gente". E, em outro momento, voltou a afirmar: "eu sei que ele tava com a gente, mas não sei qual era a jornada dele. Dá uma consultada lá com o Ricardo (assessor de imprensa). Eles podem falar o que é", disse, na ocasião.
Ontem, no depoimento, Mansur se contradisse, afirmando que Rone executou serviço em sala ou prédio próximo à assessoria. "Não era lá, porém, que ele trabalhava".
Leia a Matéria na Integra: http://www.jornaldelimeira.com.br/site/noticias_detalhes.php?ID_Noticia=29164 .
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