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segunda-feira, 1 de março de 2010

CENTENÁRIO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Movimento feminista celebra 100 anos do Dia Internacional da Mulher Manifestação acontece no dia 8 de março, às 10h30, na Praça do Patriarca, rebatizada há dois anos pelas mulheres de Praça da Matriarca. Depois do ato, haverá uma caminhada das feministas pelo centro da capital paulista.
Há exatos 100 anos, a socialista alemã Clara Zetkin propôs, durante a 2a Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, na Dinamarca, a criação de um Dia Internacional da Mulher. Havia alguns anos, diferentes datas eram marcadas por jornadas de luta feminista, organizadas sobretudo em torno da defesa do voto feminino e da denúncia contra a exploração e opressão das mulheres.
A partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional. Um século se passou e hoje, em todo o mundo, o dia 8 de março é uma data de celebração e afirmação da luta das mulheres por igualdade, autonomia e liberdade. Em São Paulo, o dia será marcado por uma manifestação no centro da capital, que reunirá feministas de diferentes regiões do estado pra dizer "ainda há por que lutar!".
Com o ato, convocado por dezenas de organizações e movimentos populares, as mulheres querem celebrar as conquistas alcançadas em cem anos de mobilização coletiva, mas também mostrar que a luta por autonomia, igualdade e direitos segue atual e necessária. Bandeiras históricas como a divisão do trabalho doméstico, salário igual para trabalho igual, o combate à violência doméstica, a reivindicação de creches para todas as crianças e a defesa da legalização do aborto continuam na ordem do dia do movimento feminista.
Neste ano, estão entre as reivindicações das mulheres: a defesa da integralidade do Programa Nacional de Direitos Humanos, incluindo a resolução sobre o aborto, que foi alterada pelo governo federal; da Lei Maria da Penha, que vem sofrendo inúmeros obstáculos para sua implementação e legitimação; do Pacto Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, que embora assinado pelo governo de São Paulo até hoje não teve recursos liberados; e do Estatuto da Igualdade Racial.
As feministas também denunciarão os efeitos da crise econômica na vida das mulheres, que foram as maiores vítimas do desemprego; a criminalização dos movimentos sociais e o acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano, que viola a laicidade do Estado brasileiro. Haverá ainda manifestações de solidariedade e envio de doações às mulheres do Haiti.
Leia a matéria na Integra aqui: http://ow.ly/1cH6q .

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