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quinta-feira, 18 de março de 2010

MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES 2010

Fotorreportagem do cotidiano da Marcha de Mulheres de Campinas a São Paulo A fotógrafa Marcela Mattos acompanhou as marchantes durante os dias de caminhada do interior até a Capital Texto e fotos Marcela Mattos Em uma palavra, a Marcha é RESISTÊNCIA! Não apenas física, mas também moral, psicológica e social. Caminhar 10 ou mais quilômetros por dia não é tarefa fácil. Mais difícil ainda é manter o foco da luta e seguir marchando quando toda uma sociedade parece caminhar na direção oposta. Os xingamentos por parte dos motoristas ao longo da estrada – “vai lavar roupa, suas desocupadas!” – incomodam, mas são fatos isolados. No entanto, o boicote da grande imprensa, que insiste em tratar o movimento sem a devida seriedade, sinaliza que a caminhada ainda será mais longa do que podemos prever. Mas é nas dificuldades que o grupo se fortalece. Somos muitas - jovens, idosas, trabalhadoras, camponesas, negras, sem-terras, lésbicas, bissexuais, prostitutas, professoras, sindicalistas, indígenas, estudantes – vindas dos mais diversos lugares, trazendo suas diferentes culturas, unidas para mudar o mundo e transformar a vida das mulheres. “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livre” – É sob esse lema que essas 3 mil mulheres encontram forças para levantar às 4h da manhã e tomar as ruas enquanto o sol começa a disparar seus primeiros raios. Ao longo da caminhada, ainda existe disposição e irreverência para puxar músicas e palavras de ordem no megafone, além de participar das atividades de formação política que ocorrem durante a tarde e dão mais consistência ao movimento. Organizada em mais de 30 países desde 2000, a Marcha Mundial das Mulheres já realizou duas ações internacionais, em 2000 e 2005. Em 2010, além do Brasil, cerca de 50 países estão realizando marchas e outras atividades de luta e formação política. A plataforma desta 3ª ação se baseia em quatro eixos: autonomia econômica das mulheres; bens comuns e serviços públicos (contra a privatização da natureza e dos serviços públicos); violência contras as mulheres e paz e desmilitarização, temas sempre presentes nas discussões ao longo dos dez dias de caminhada. -> Dia 8 de março - Início da Marcha -> Dia 9 de março - Marcha de Campinas a Valinhos -> Dia 10 de março - Marcha de Valinhos a Vinhedo -> Dia 11 de março - Marcha de Vinhedo a Louveiro -> Dia 12 de março - Marcha de Louveiro a Jundiaí
Extraído: http://ow.ly/1nLFG .

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