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quarta-feira, 7 de abril de 2010

PUNIÇÃO AOS ASSASSINOS DO GOLPE DE 64

" Recebi por email, texto extraído da rede. Publico aos poucos o relato de mulheres que foram barbaramente torturadas pela ditadura militar. Mais um testemunho de que os 21 anos, não foram de conflitos e sim de repressão e medo".

Izabel Fávero - professora, presa em 1970, em Nova Aurora (PR). Hoje, vive no Recife, onde é docente universitária: "Eu, meu companheiro e os pais dele fomos torturados a noite toda ali, um na frente do outro. Era muito choque elétrico. Fomos literalmente saqueados. Levaram tudo o que tínhamos: as economias do meu sogro, a roupa de cama e até o meu enxoval. No dia seguinte, eu e meu companheiro fomos torturados pelo capitão Júlio Cerdá Mendes e pelo tenente Mário Expedito Ostrovski. Foi pau de arara, choques elétricos, jogo de empurrar e ameaças de estupro. Eu estava grávida de dois meses, e eles estavam sabendo. No quinto dia, depois de muito choque, pau de arara, ameaça de estupro e insultos, eu abortei. Quando melhorei, voltaram a me torturar".

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