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sexta-feira, 23 de abril de 2010

O MAIOR BIBLIOTECÁRIO DO BRASIL

José Mindlin: o garimpador de livros Por Madson Hudson José Mindlin é imortal. Não apenas pela cadeira 29 que ocupava na Academia Brasileira de Letras. É imortal por ser um fascinante homem de cultura. Dono da maior coleção privada de livros da América Latina – cerca de 40 mil títulos – Mindlin recebia, em sua casa simples, modesta e com um jardim por onde costumava caminhar rotineiramente, cerca de dois pesquisadores por dia, interessados no vasto acervo que reúne obras raras como a primeira edição de Marília de Dirceu, publicada pela Imprensa Régia em 1810. No entanto, para alguém que iria completar 96 anos em setembro desse ano, a ausência de quaisquer vaidades e preferências por um livro em particular, neste caso, se torna uma virtude. “Os livros são muito ciumentos, de modo que eu não posso correr o risco de manifestar preferência porque vou ter problemas com aqueles que não mencionei”, brincou na ocasião da entrevista, realizada há dois anos. Enquanto falava da garimpagem como uma “aventura que reúne o acaso, a perseverança e a paciência na busca dos livros”, Mindlin nos convidou a entrar, em sua presença, no reino fantástico da imaginação, onde as personagens e seus encontros curiosos merecem uma daquelas viagens quixotescas que só um bom contador de histórias é capaz de provocar, e sua prosa, leve e depurada, nos instigou a participar de suas aventuras homéricas como se fôssemos o próprio viajante. O poeta Rafael Alberti disse certa vez: “Sem caminhante não há caminho; o caminho se faz ao andar”. Nessa entrevista, o empresário e bibliófilo expôs seu amor patológico pela leitura, a amizade com Guimarães Rosa e o prazer de se conviver com os livros. Leia matéria na Integra aqui: http://ow.ly/1CmUH .

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