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domingo, 18 de abril de 2010

ELEIÇÕES 2010

É fresquinho porque vende mais, ou vende mais por que é fresquinho?
O título aí em cima é de uma campanha publicitária dos biscoitos Tostines, nos anos 80 e serve para a gente entender porque o sistema – que a gente sabe que não tem qualquer escrúpulo para se proteger – dá tanta importância ao controle da informação, ao ponto de todos – inclusive a Justiça Eleitoral – terem caído em cima do Instituto Sensus pela “ousadia” de ter divulgado uma pesquisa onde desaparece a diferença entre Dilma e Serra. O argumento central dos questionamentos é o fato de a pesquisa ter sido contratada por um sindicato de trabalhadores. Ora, o Sensus nunca foi questionado por suas pesquisas para uma entidade patronal, como a Confederação Nacional dos Transportes, como o Ibope não o é por suas pesquisas realizadas para a Confederação Nacional da Indústria. Ambas, ao que eu saiba, obtêm seus recursos de constribuições compulsórias dos empregados. A liberdade de informação que o sistema defende é, na verdade, o monolitismo da informação. Proclamam-se verdades, que não podem ser contestadas e sobre as quais, quando existe, a contestação é considerada “herética”. O estado é ineficiente. Político é corrupto. Funcionário público é preguiçoso. Pouco importa que um serviço público funcione, ou um político enfrente o poder econômico, ou um servidor seja dedicado. A “verdade” se impõe de uma forma dogmática e quem negá-la ou é louco – o que pode se aplicar a valores ideológicos - ou é indigno de ser levado a sério em seus argumentos e até, nas provas que apresentar em defesa deles. As pesquisas funcionam assim e vão passar a funcionar ainda mais. Não é preciso haver qualquer lógica em seus resultados: eles devem ser aceitos porque provêm de instituições acima de qualquer suspeita e até de qualquer controle público. São “livre iniciativa” e, sendo livre iniciativa, não devem satisfações a ninguém, mesmo que esteja tratando e influindo sobre o que é público, o que , aliás, é o mais público que pode existir: o destino da República. Leia a Integra da Matéria aqui: http://ow.ly/1zS2e .

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