Acusado de mandar matar missionária é condenado mais uma vez
O fazendeiro Vitalmiro Basto de Moura foi condenado a 30 anos de prisão por ser o mandante do assassinato da missionária estadunidense Dorothy Stang. Conhecido como Bida, ele foi condenado por júri popular, em um julgamento que durou 15 horas no Forum cidade de Belém (PA). Vitalmiro terá que cumprir a pena em regime fechado. A missionária foi morta com sete tiro em de fevereiro de 2005, em um assentamento em Anapu, no Pará.
Em 2007 Bida já havia sido julgado e condenado a 30 anos de prisão também. Na ocasião, pela pena ter ultrapassado 20 anos, ele teve direito de recorrer e ter outro julgamento. Assim, em um novo julgamento realizado em 2008 ele foi inocentado. Esse de 2010, é seu terceiro julgamento.
Além do fazendeiro, mais quatro pessoas foram acusadas pelo assassinato da missionária: Rayfran Sales - que teria feito os disparos -, Amair Feijoli da Cunha, Clodoaldo Batista e o fazendeiro também apontado como mandante Regivaldo Pereira Galvão. Feijoli e Clodoaldo Batista já cumprem pena de 18 e 17 anos, respectivamente.
Doroty trabalhava na região de Anapú com pequenos agricultores. Ela atuava na defesa de trabalhadores que tinham conflitos com fazendeiros da região.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.
Extraído: http://ow.ly/1yUsP
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