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quinta-feira, 1 de abril de 2010

DENÚNCIA

Palhaçada
Amigos (as) o barato é louco mesmo, quem rala muito só se ferra, eu tentei a lei do VAI mais uma vez, afinal algumas pessoas já foram aprovadas com textos meus, e tal, mas é o terceiro ano e mais uma vez perdi, tudo pela ordem, nunca foi fácil, nem será, sempre paguei pela arte que faço, vendo roupas no dia-a-dia, agente continua na caminhada, tem caras correndo com a gente que faz o sorriso continuar querendo sair, como o Eleilson, Erton, Almério, Ylson, Antônio leves e M. Jolnir, assim como o Marcelo Martorelli.
Agora veja o texto abaixo, a indignação de quem batalha a tantos anos e tem que olhar o dinheiro que seria nosso ser ganho por revistas como Roling Stone, que cada folha de "reportagem" tem uma propaganda na outra, na moral é muita putaria esse pais. Rolling Stone: R$ 524 mil de dinheiro público via Ministério da Cultura No segundo semestre do ano passado o Ministério da Cultura lançou o edital para Periódicos de Conteúdo Cultural. Não sei se revistas literárias como Babel (Santos), Ontem choveu no futuro (Campo Grande), Entretanto (Recife), Polichinelo (Belém), revistas pequenas e de grande qualidade, foram inscritas. A Coyote foi. Esta semana saiu o resultado. Os vencedores: Rolling Stone (que tem na capa da edição de março o apresentador do Big Brother Brasil, Pedro Bial), levou Cr$ 524 mil. A Cult, R$ 504 mil, a Brasileiros, R$ 441 mil e a Piauí, R$ 399 mil. Coyote: R$ zero vírgula zero zero De um lado, revistas comerciais, de mercado, que se sustentam com vendas e anúncios. De outro, revistas de pequena estrutura, sem a menor chance de sobrevivência na rapina do mercado e que realmente veiculam conteúdos altamente culturais. Como a distinta platéia sabe, revistas literárias no Brasil, desde o tempo da Klaxon (dos modernistas),da Revista de Antropofagia (de Oswald de Andrade), e da Joaquim (de Dalton Trevisan), têm vida breve. Apesar da qualidade (internacional!) morrem a míngua pela falta de recursos. E o Ministério da Cultura, contrariando todo o seu discurso, preferiu injetar recursos nas revistas de mercado e virar as costas para as revistas literárias, de pequena ou nenhuma estrutura, feitas invariavelmente por poetas e escritores, que publicam o que há de melhor e mais radical na literatura brasileira, e que lutam heroicamente para se manterem vivas. Nos discursos, a equipe ministerial até já não se esquece de incluir a literatura quando fala de políticas públicas para a cultura. Na prática, continua cagando e andando para os escritores. Ademir Assunção Publicado no blogue espelunca: http://zonabranca.blog.uol.com.br/
Extraído: http://ow.ly/1tHrr

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