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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O FILME: UM TRIBUTO A MANDELA

A habilidade política de Mandela em filme de Eastwood
Em Invictus, de Clint Eastwood, o líder Nelson Mandela, em seu primeiro mandato como presidente da África do Sul, após cumprir a pena de 27 anos na prisão, demonstra habilidade política ao usar o esporte para superar os problemas de cisão do país decorrentes do apartheid.
O filme se baseia no livro Playing The Enemy: Nelson Mandela And The Game That Changed A Nation, de John Carlin, com roteiro escrito por Anthony Peckham, de muita funcionalidade, porém, sem detalhes rebuscados. A ênfase, tanto do roteiro como da direção, se assenta na questão – sem muito significado, infelizmente, em nosso meio – de que é imprescindível que o líder seja uma figura exemplar para seus liderados a fim de merecer deles a estima, o respeito e a consideração.
É em torno do esporte que se inicia a conversa de Mandela (Morgan Freeman) com François Pienaar (Matt Damon), capitão do Springbok, o time de rugby, que passava por uma fase ruim, desacreditado pela torcida, constituída de brancos, às vésperas da Copa Mundial (1995), a ser sediada na África do Sul. Mandela, ao servir ele próprio ao jogador o chá da tarde, lembra-lhe que esse costume, assim como o rugby, foram duas boas coisas que lhes deixaram os ingleses.
Mas cita também a inspiração que lhe deu a leitura, na cadeia, do poema Invictus, do britânico William Ernest Henley, para incentivar François a buscar, da mesma forma, uma maneira de motivar seus companheiros a se empenharem pela conquista da Copa, o que, para muitos, àquela altura, parecia impossível. A primeira providência, nesse sentido, recomendada a François, foi a de levar o time, que tinha apenas um integrante negro – Chester Williams (McNiel Hendricks) –, a divulgar a prática do rugby em meio às crianças das favelas.
Leia a matéria na Integra aqui: http://ow.ly/17rdv .

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