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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

CULTURA EM DEBATE

Prezada Ana de Hollanda Sou Cristina Alves – Baiana representante do Ponto de Cultura e Ação Griô – Espaço da Arte em Salvador numa área considerada prioritária por reunir situações adversas que vão de encontro aos direitos humanitários. Militante durante muito tempo na área da cultura e meio ambiente quero desejar as boas vindas, mas aproveitar para registrar o meu recado que certamente reflete o pensamento de muitos. Porque antes de tudo sou também artista (escritora e poeta) e aprendi que o artista antes de tudo é o porta-voz dos problemas e dos anseios do povo. Li o seu discurso e prometo observar todos os dias da nova gestão para sinalizar o que será concretizado. Mas, antes de qualquer coisa gostaria de recomendá-la a leitura minuciosa da primeira cartilha que orienta as ações do Programa Cultura Viva. Nela pautamos o nosso novo olhar para o dever ser da cultura do povo brasileiro é a tradução dos resultados das lutas das militâncias. Quando escuto: “compromisso cultural com a minha gente brasileira.” Traduzo: O compromisso com todos desde as comunidades mais distantes e excluídas até as mais abastadas portanto um pensamento casado com a valorização da riqueza da diversidade cultural. “a verdadeira cultura transcende fronteiras,sejam elas entre países, etnias, classes sociais e religiões.” Cartilha Cultura Viva – discurso do Então Ministro Gil. “continuar não é repetir”. Querida companheira Dilma e Ana, se o repetir significa melhor atender o povo brasileiro vamos repetir sim, a exemplo a citação abaixo: “O intenso processo de redemocratização do País exigiu o abandono de histórica visão elitizada e concentradora. Visão que desembocava numa política cultural voltada para manifestações consagradas - atividades de pequena parcela da população. Ao formular programas inéditos, como o Cultura Viva, passou-se a incluir a diversidade cultural brasileira no escopo das ações de fomento, incluindo o complexo índio e o negro-mestiço e envolvendo todas as linguagens e formações. O Ministério reconheceu a pluridimensionalidade da experiência". Essa continuidade e repetição queremos sim e estamos postos para lutar por isso não vamos aceitar nenhum retrocesso das nossas conquistas. Até o momento não surgiu coisa mais inovadora do que a proposta do Programa Cultura Viva que precisa se tornar Lei e Política Publica e que traz um peso muito maior do que as demais ferramentas propostas. “Com o referido programa, aconteceram intervenções agudas nas profundezas do Brasilurbano e rural, para despertar, estimular e projetar o que há de singular e mais positivo nas comunidades, nas periferias, nos quilombos, nas aldeias: a cultura local.” Trouxemos o colorido das periferias para os grandes centros. Inúmeras experiências exitosas da interlocução da cultura com a educação nas comunidades podem ser aproveitadas como exemplo para provocar essa interlocução entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, já começamos esse diálogo aqui “na ponta” ai “no topo” é que precisa começar. Se considerarmos a capacidade Brasileira de criar somos então todos criadores portanto que a própria cultura pensada sem o “diálogo” não retome a discriminações de classes e às injustiças sociais mas que aproveite os resultados das primeiras experiências de socialização, democratização e colaboração que alcançamos nestes últimos oito anos e que traduz uma extrema capacidade de DIALOGAR e colocar no centro de tudo “o brasileiro” porque é o maior patrimônio que temos, portanto centralizar a igualdade de direitos a democratização do saber, o acesso irrestrito aos bens culturais e as respectivas possibilidades de produção e difusão. O Povo brasileiro é por si só uma Criação Genuína de Deus - Dizem até que Deus É Brasileiro. Somos todos nós quem deve decidir a centralidade das coisas através do dialogo e da participação popular e os gestores escolhidos são responsáveis em nos representar em coordenar a execução do que queremos para a nossa nação. Nunca esqueça disso. Um dos maiores exemplos de objetividade foi o Governo Lula e um segundo foi os programas inovadores que surgiram na gestão do Ministério da Cultura nestes últimos anos e por querer avanços que estamos pactuados com a indicação de Célio Turino para a Secretaria de Cultura e Cidadania, isso não é repetir mas é “não discontinuar” um plano estratégico que dá certo. E temos que olhar não apenas para “quem está criando” mas para todos os criadores Brasileiros o Brasil é uma cultura criadora de Ponto a Ponto. Sou pela continuidade do Programa Cultura Viva = “Trata-se, pois, de um programa flexível, que se molda à realidade, em vez de moldar a realidade. Um programa que será não o que o governante pensa ser certo ou adequado, mas o que o cidadão deseja e consegue tocar adiante.” “O programa Cultura Viva é, sobretudo, uma política pública de mobilização e encantamento social. Mais que um conjunto de obras físicas e equipamentos, implica a potencialização das energias criadoras do povo brasileiro. (Fonte: Cartilha da Cultura Viva)” A propósito: Já assinou a lista coletiva em favor da Lei Griô? Queremos a Aprovação da Lei Cultura Viva e a Aprovação da Lei Griô. E tudo mais que venha ampliar as conquistas do Brasileiro. Seja bem vinda. A luta continua. Cris Alves 71 3365 0819 8703 7745 9952 9753

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