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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

REFLEXÃO

SIMBOLOGIA DO DIVINO Uma família inteira, aos prantos, deixando a emoção tomar conta, do coração e do corpo. Uma bandeira, segura-la, desejo de um ano todo. E o que é esta bandeira, a não ser um pedaço de pano? diriam o agnóstico e o ateu. Mas para o crédulo, ela significa muito mais do que um tecido pintado com a cena dos reis magos ao redor da manjedoura do menino Jesus. Bem mais do que retornar ao nascimento do Cristo. Os minutos em volta do estandarte representam, esperança e fé. Um filme real de uma vida inteira, de sofrimentos, angustias e também de conquistas e alegrias, é passado nas mentes de pai, mãe, filhos, netos. São no silêncio, ouvindo os foliões cantarem músicas de reis, que agradecimentos por graças pedidas são feitos e novas solicitações são feitas. Ofertar o pouco que se tem, uma moedinha, é obrigação de todos, e mesmo que não tenha, oferta-se a fé em um Deus vivo e justo. Esta cena bem registrada pelas lentes do fotógrafo Luciano Garcia, fez parte do encerramento da Folia de Reis, no ultimo dia 08 de Janeiro, no JD. Anaveck. Evento organizado pela Companhia de Reis São Lucas. Fiquei emocionado ao ver não só esta cena, como inúmeras outras, de manifestação de fé em Deus, uma simbologia sagrada e que faz aos que crêem, atingir seus objetivos. Não é uma fé individualista, destas de algumas seitas ou até de grupos católicos e evangélicos, que o coletivo não existe, as graças tem que ser pessoal e intransferível. O manifesto que testemunhei nesta festa e em várias outras, considera, a comunidade, os pobres, os seres humanos que sofrem, que tem em Deus não só seu conforto, mas seu caminho para lutar por uma vida melhor, para todos. Esta simbologia no divino, consagrada na Bandeira de Reis, é presenciada em várias festas religiosas, seja no Cristianismo, seja em outras fés. O símbolo é garantia de representação do sagrado, da existência de vida pós morte e de que Deus ou Deuses caminham juntos aos que sofrem. Nas eleições de 2010, o simbolismo foi violentado pelos interesses eleitoreiros, principalmente pelos Tucanos e seu candidato. Utilizar da fé, como motivo para espalhar ódio, não passa de desonestidade. Alguns padres, pastores e Bispos, esqueceram de que o sagrado se materializa no símbolo, e o mesmo fortalece a fé. As mentiras e encenações feitas no pleito, zombaram de sentimentos profundos de fé, semearam discórdia entre os pobres. Não se brinca ou se explora a credulidade, principalmente no divino. Um papelão este dos políticos. Fé remove montanhas, como sabiamente diz o ditado popular. Não pode servir para intrigas, para guerras e para benesses pessoais. Fé é demonstração de esperança na vida e no humano.

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