MOVIMENTOS SOCIAIS EM MOVIMENTO

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Ato em defesa do direito de greve e contra a criminalização aponta unidade para resistir

Entidades sindicais, partidos, movimentos sociais e Condepe decidem criar fórum permanente contra a criminalização

O ato realizado na tarde desta segunda-feira (20 de julho) no auditório do sindicato reuniu dezenas de entidades e movimentos sociais que lutam em defesa dos direitos dos trabalhadores no Estado de São Paulo. Os ataques do Ministério Público gaúcho às escolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e as tentativas de extinguir o movimento foram lembradas durante o ato.

Assim como as 66 demissões ocorridas no Metrô de São Paulo em 2007 em retaliação à luta da categoria contra a emenda 3 e a greve pela participação nos resultados da empresa, as 4270 demissões na Embraer, e os desligamentos dos dirigentes sindicais Claudionor Brandão (servidor da USP) e Dirceu Travesso (bancário da Nossa Caixa).

As entidades decidiram constituir um fórum permanente de combate à criminalização dos movimentos sociais e em defesa do direito de greve. Será produzido um manifesto a ser encaminhado aos do Executivo, Legislativo e Judiciário estadual e federal, e também serão encaminhadas denúncias à Organização Internacional do Trabalho sobre ataques a direitos trabalhistas e sindicais promovidos pela patronal e os governos no Brasil.

As entidades participantes vão reforçar a jornada de lutas do dia 14 de agosto - convocada por todas as centrais sindicais do país, a exemplo do que ocorreu no dia 30 de março deste ano - e da atividade organizada pelo Tribunal Popular: o Estado Brasileiro no Banco dos Réus no dia 8 de agosto.

A denuncia da criminalização das greves e dos direitos sociais será leva também à 1a Conferência Nacional de Comunicação, que acontece em dezembro deste ano. As entidades participarão do encontro estadual preparatório à Conferência neste dia 1o de agosto, em São Paulo.

Participaram do ato representantes do Condepe (Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), da Federação Nacional de Metroviários, do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, dos sindicatos de Radialistas, dos Trabalhadores do Judiciário Federal, o Grupo Tortura Nunca Mais-SP, o Coletivo contra a Tortura, Conlutas, Intersindical, o mandato do vereador Tonhão Dutra (PT-SJC), Sintusp, MST, PSOL, PSTU, PCB, oposição vidreira, Luta Bancária, Tribunal Popular, Fórum de Ex-Presos Políticos de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Ribeirão Preto e região e o Sindsef-SP.

FONTE: SINSPREV