“25 de Julho – Dia do Escritor”.
(Fonte: http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas).
Escrever pode ser um ofício, um passatempo, uma forma de desabafo, uma manifestação artística. A escrita tem várias funções dentro da linguagem e o verdadeiro escritor é aquele que sabe utilizar-se de cada uma destas funções para atingir seu objetivo, seja ele informar ou encantar quem o lê.
Brasil Colonizado - Antes do século VI a.C., as grandes narrativas eram passadas oralmente. Desde a invenção da escrita, essas histórias puderam ser repassadas e permanecer na história em sua forma inicial, já que o discurso oral sempre apresentava variações (basta lembrar do ditado: "quem conta um conto aumenta um ponto"). Assim, temos registros de grandes escritores da Antigüidade, da Idade Média, do Renascimento... e graças a eles temos escritos históricos de épocas remotas; ficções de fadas e dragões medievais; mitos e lendas antigos; tratados de medicina e alquimia; compêndios de estudos filosóficos e religiosos.
A escrita no Brasil colônia acompanhou as tendências da metrópole de Portugal, que por sua vez seguia o modelo europeu. Como os colonizadores chegaram preocupados em trazer a religião católica para converter os índios, eram deste teor as primeiras manifestações escritas no nosso país.
Só no século XVII, com o início do povoamento da colônia, começaram a tomar forma as primeiras manifestações literárias brasileiras, sob o espírito do estilo literário barroco, com a publicação de "Prosopopéia', de Bento Teixeira. Em seguida, no século XVIII, foi a vez do Arcadismo, cujo escritor a se destacar é Cláudio Manoel da Costa, com suas "Obras poéticas", publicadas em 1768.
Porém, é com o Romantismo que os escritores brasileiros começam a se preocupar em valorizar e mostrar seu país. Mesmo retratado de forma ufanista e utópica, com pitadas de exageros - como era o estilo dos escritores românticos - o Brasil passa a figurar com mais freqüência na literatura.
Ora exaltando a beleza de seus índios, ora proclamando as riquezas e cores de sua terra, é uma época de se olhar para o país com olhos românticos que procuram em tudo o ideal. Marcos da época são o poema I - Juca Pirama, de Gonçalves Dias, um autor focalizado nas questões dos índios; a obra de Castro Alves, preocupado com os negros e a causa abolicionista; Gonçalves de Magalhães, com seu "Suspiros poéticos e saudades" e Álvares de Azevedo, com "Noite na taverna" e "Lira dos vinte anos". Em prosa, era a vez dos romances adocicados "Moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo e "Senhora" e "Iracema", de José de Alencar.
(Extraído do Boletim Eletrônico http://www.demoacomunicacao.blogspot.com/ )
PS: Parabens a todos e a todas que optaram pela deliciosa aventura de escrever.
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