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quarta-feira, 23 de junho de 2010

ISRAEL COMBATE MOÇÃO DE VEREADOR

Embaixada de Israel critica moção de Ronei 23/06/2010 - 05:09 Autor: Nani Camargo Ronei: autor de moção e polêmica com a Embaixada de IsraelUma moção de apelo feita pelo vereador Ronei Martins (PT) - que a princípio parecia não ter efeito algum - repercutiu em Brasília, com impacto até mesmo nas relações exteriores. O caso se refere aos ataques a um navio turco que seguia até a Faixa de Gaza ocorridos em 31 de maio deste ano, quando 10 pessoas morreram e várias ficaram feridas. Após o incidente, Ronei apresentou na Câmara de Limeira uma moção de apelo ao Estado de Israel para que fosse realizado o desbloqueio dos acessos à Faixa de Gaza, com o objetivo de se permitir a entrega de ajudas humanitárias para a população palestina. O petista criticou os ataques e a conduta governamental de Israel ao impor o isolamento de Gaza. A moção foi aprovada pela Câmara. Ao ser informada sobre o caso - quando do recebimento da moção -, a Embaixada de Israel no Brasil, que fica em Brasília, respondeu ao vereador. O Jornal de Limeira teve acesso à carta, assinada pelo embaixador Giora Becher. "Em primeiro lugar, lamentamos muito receber sua manifestação (...). Queremos também expressar o nosso mais profundo pesar pelas vítimas desse confronto", escreveu o embaixador, logo no início da carta. No documento, Becher faz a defesa de Israel e remete ao passado para explicar os conflitos. "Em 2005, Israel implementou seu plano de desengajamento, retirando completamente as Forças israelenses e civis da Faixa de Gaza. Enquanto Israel tinha a esperança de que esse desligamento pudesse servir para melhorar as relações com seus vizinhos, ocorreu justamente o contrário: o Hamas, uma organização conhecida por sua ligação com o terrorismo, tomou o controle da Faixa de Gaza e deu início a uma série de ataques com foguetes contra civis israelenses", declarou ele. O embaixador apontou que, entre os "instrumentos legais para conter o contrabando de armas e proteger seus cidadãos de ataques, Israel buscou o bloqueio marítimo". Sobre o incidente do dia 31 de maio, Becher afirmou que os tripulantes do navio não tinham objetivos pacíficos. "Os ativistas evidenciaram em entrevistas na televisão turca que se Israel tentasse impor o bloqueio marítimo, encontraria uma oposição violenta. Foi colocado por um dos ativistas que a missão não se tratava de entregar suprimentos humanitários e sim romper o cerco de Israel", apontou o embaixador. Bevher citou ainda que houve várias tentativas de se dialogar com os organizadores da missão e, sem sucesso, os soldados israelenses, "infelizmente foram obrigados a agir em legítima defesa", escreveu ele. Brasília, 22 de Junho de 2010. Prezados Senhores, Em primeiro lugar, lamentamos muito receber sua manifestação com relação aos eventos ocorridos na madrugada do dia 31 de maio entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e a flotilha que seguia em direção à Faixa de Gaza. Queremos também expressar o nosso mais profundo pesar pelas vítimas deste confronto. Em 2005, Israel implementou seu "plano de desengajamento", retirando completamente as Forças israelenses e civis da Faixa de Gaza. Enquanto Israel tinha a esperança de que este desligamento pudesse servir para melhorar as relações com os seus vizinhos, ocorreu justamente o contrário: O Hamas, uma organização conhecida por sua ligação com o terrorismo, tomou o controle da Faixa de Gaza e deu início a uma série de ataques com foguetes contra civis israelenses. É importante ressaltar que Gaza é controlada por uma organização terrorista que recusa reconhecer o direito de Israel de existir e declara abertamente que vai continuar a luta terrorista armada contra Israel. Até hoje, o Hamas disparou mais de 10.000 foguetes contra alvos civis em Israel. O armamento pesado usado nestes ataques foi contrabandeado para Gaza por terra e por mar. Mencionamos o episódio com o Karin A, no qual a marinha israelense interceptou mais de 50 toneladas de armamento avançado que seriam entregues para o regime do Hamas em Gaza, comprovando a existência de contrabando marítimo. Israel, como Estado democrático, busca instrumentos legais para conter o contrabando de armas e proteger os seus cidadãos de ataques. Um dos instrumentos disponíveis sob a lei internacional é justamente o bloqueio marítimo. Israel, encontrando-se em uma situação de conflito armado com o Hamas, optou em aplicar estas medidas legais. Um bloqueio naval é um instrumento legitimo e reconhecido pela lei internacional. De fato, outros bloqueios foram impostos ao longo século 20, e o manual naval de vários países reconhecem os bloqueios marítimos como uma efetiva medida legal disponível diante de conflitos armados com organizações terroristas. Israel cumpriu todas as suas obrigações sob a lei internacional, fornecendo a devida notificação da existência do bloqueio e as exatas coordenadas através de canais marítimos profissionais, portais oficiais do governo e canais diplomáticos; executando o bloqueio de forma efetiva e imparcial desde a sua implementação; não impedindo o acesso a portos e costas de estados neutros; e fornecendo um corredor terrestre alternativo para a transferência dos bens humanitário, da mesma forma como 15.000 toneladas de ajuda humanitária chegam a Faixa de Gaza semanalmente. É importante ressaltar que os ativistas que participaram da flotilha evidenciaram anteriormente em entrevistas na televisão turca que se Israel tentasse impor o seu bloqueio marítimo, encontraria uma ôoposição violentaõ. Como colocado por um dos ativistas, "Esta missão não se trata de entregar suprimentos humanitários. Ela tem por objetivo romper o cerco de Israel" (Greta Berlin, AFP, 27 de maio). Os tripulantes dos barcos foram avisados sobre o bloqueio em várias oportunidades, em tempo real, por soldados da marinha israelense, e informados que se o barco não mudasse a sua rota, medidas legais seriam tomadas. Estes ativistas devidamente informados sobre os direitos e intenções de Israel de aplicar o bloqueio. Israel esperava atuar de forma ordenada, como nas bem sucedidas missões anteriores de bloqueio. Em cinco dos seis barcos que participavam da flotilha de 30 de maio não houve resistência violenta. As medidas tomadas por Israel foram aplicadas de forma pacifica. No entanto, no barco em que os soldados israelenses foram recebidos com violência, eles foram, infelizmente, obrigados a agir em legitima defesa. Nossa política é simples: qualquer mercadoria, qualquer ajuda humanitária para Gaza, pode entrar. O que queremos evitar é a entrada ilegal de materiais bélicos. A Marinha Israelense solicitou à flotilha - que não era uma flotilha pacífica que seguisse com seus carregamentos para o porto de Ashdod. Foram informados de que a carga seria examinada e permitida a entrada de bens (que seguiriam por terra para Gaza), que não fossem armas ou materiais de blindagem para o Hamas. Todo Estado tem o direito de inspecionar cada navio que entra ou pretende entrar em seu território. Infelizmente, todas as tentativas de Israel para dialogar e alcançar um entendimento com os organizadores da flotilha foram rejeitadas durante o período de negociação. Foram realizados por vários dias contatos com o governo turco, com diversas organizações, através de canais oficiais e não oficiais, buscando uma solução para o impasse. Lembramos também que todas as solicitações de Israel aos organizadores do movimento e ao Hamas para que fosse autorizada a entrada da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, com objetivo de visitar e atender o soldado israelense, Gilad Shalit, seqüestrado há quatro anos pelo Hamas foram negadas. Organizações terroristas constantemente criam novos métodos de combate. O desafio encarado por Israel e outras democracias é de como, dentro dos limites, lutar contra o terrorismo que cinicamente ignora a lei. O recente bloqueio realizado por Israel honra o direito internacional. Atenciosamente, Sr. Giora Becher Embaixador de Israel no Brasil Extraído: http://ow.ly/226wx .

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