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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

GREVE GERAL EM PORTUGAL

Adesão de 95% na greve da CP Comboios pararam em todo o país, em protesto contra os cortes salariais. Sindicatos dizem que serviços mínimos não têm qualquer fundamento legal porque não estão em causa necessidades sociais impreteríveis. Artigo 10 Fevereiro, 2011
O Sindicato Nacional do Sector dos Transportes Ferroviários (SNSTF) afirmou que a greve da CP teve uma adesão de 95% dos trabalhadores. “Ao contrário do que foi informado, a CP não está a conseguir realizar o número de comboios que estavam anunciados como serviços mínimos", disse José Manuel Oliveira, presidente do sindicato. O sindicalista afirmou que na linha de Sintra "apenas chegou um comboio". A linha de Cascais "ficou certamente por metade do que estava anunciado, com a agravante de que na maioria das estações os comboios nem sequer pararam", o mesmo ocorrendo na da Azambuja. "No Sado não se fez nenhum comboio e no Porto a informação que temos é que a maioria dos comboios que estavam anunciados como serviços mínimos também não se realizou", acrescentou. Sindicatos contestam serviços mínimos José Manuel Oliveira afirmou que os serviços mínimos não estão a ser cumpridos, porque nenhuma necessidade social impreterível estava posta em causa com esta greve. “Os sindicatos contestam esta decisão de serviços mínimos e há trabalhadores que têm resistido, a nosso ver bem, à situação de algo que pensamos não ter qualquer fundamento legal do ponto de vista de dizer quais são as necessidades sociais impreteríveis que estão em causa. E o acórdão do tribunal não justificou qualquer necessidade social”, justificou. A greve dos ferroviários é parte do plano de greves do sector dos transporte, que tem hoje o terceiro dia. Estão em greve os trabalhadores da CP, da CP Carga, da Refer – Rede Ferroviária Nacional e EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário durante todo o período de trabalho, com exceção dos trabalhadores de tracção (onde se incluem os maquinistas), que paralisaram entre as 5h e as 9h. Os protestos foram convocados por sindicatos da CGTP, UGT e independentes e visam contestar os cortes salariais.

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