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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DA HORA

EM NOVEMBRO DESTE ANO, O RIO-CLARENSE RODNEI MIRANDA VAI ESTAR NO CHILE REPRESENTADO O PAÍS NO TORNEIO SUDAKA O b-boy Rudy voa no ar durante demonstração de dança no Jardim Público. “Dançar é minha vida. Aprendi o que eu sou na rua, mas meu diferencial é que também fiz aulas de jazz e balé”, afirma Rodrigo Salles Dançar é um estilo de vida para Rodnei Miranda, 20 anos, morador do Cervezão, mais conhecido no universo do hip hop como Rudy. Com suas acrobacias e passos ágeis, foi o grande vencedor do Campeonato Internacional de B-Boys realizado em Belo Horizonte (MG) no último domingo. Para quem não sabe, b-boy é a nomenclatura dos dançarinos de break, um dos pilares do movimento hip hop, assim como a música rap, o DJ e a arte visual do grafitti. Esta não é a primeira conquista de Rudy, já conhecido nos principais torneios de b-boys do país. Em novembro deste ano, o rio-clarense vai estar no Chile representado o país no Torneio Sudaka, que conta com os melhores dançarinos da América do Sul. Rudy começou a dançar com 6 anos de idade e não parou mais. “Dançar é minha vida. Aprendi o que eu sou na rua, mas meu diferencial, talvez, é que também fiz aulas de jazz e balé. Isso me ajudou a ter mais leveza nos meus movimentos. É um preconceito bobo quem recrimina um b-boy de frequentar uma academia de dança”, comenta. Com tamanha competência, Rudy integra a crew - jargão do movimento para grupos de dança - Suburban Breakers, de Itu. Conhecedor do movimento hip hop de Rio Claro, Rudy afirma que a cultura de rua no município tem crescido, mas ainda tem muito espaço para se conquistar. O município conta ainda com poucos coletivos artísticos de arte hip hop. Um dos mais conhecidos e dinâmicos é um dedo da Zulu Nation, entidade internacional criada nos Estados Unidos nos primórdios do movimento, nos anos 1970. Desde que emergiu, primeiramente no South Bronx, a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo. No momento em que o hip hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys, que criavam batidas rítmicas para pausas "loop" (pequenos trechos de música com ênfase em repetições) em dois turntables, que atualmente denominados agora como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rap, identificado como um estilo musical de ritmo e poesia, com uma técnica vocal diferente para utilizar os efeitos dos DJs. Junto com isso surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking. Desde o início da década de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com esses artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território. A dança é inspirada nos movimentos da guerra.

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