Depois eu que sou louco
Depois eu que sou louco
Acordo as nove, um sol que dá irritação nas vistas, em vez de carro, vou de buzão.Destino, matriz do DVD, precisa pegar a matriz.Chego à Paulista às 11h30min, isso é que dá pegar o ônibus Paraíso.Foi foda, lotado. Em cada ponto um fiscal, pra fiscalizar o que? A qualidade do serviço? Contar as pessoas para ver se está excedendo? Que nada, para empurrar e fiscalizar se a porta ta fechada, que se dane se sufocam, desde que não caiam.
Amanheceu novamente, dessa vez não tenho crédito no cartão magnético, o Kassab mudou as regras, tem que cadastrar, não pode isso, não pode aqui.Peço a um amigo pra me levar, agora vou mandar prensar, tem dois anos que to fazendo esse documentário, que fala um monte de coisa, da minha carreira, dos meus corres na quebrada, da criação da marca, mas o objetivo é um só, mostrar que é possível dar certo vindo de Nazaré... quer dizer do Capão.
E o mais louco que foi como ter escrito meu primeiro livro, todo mundo foi saindo fora, ficou eu e minha vontade de ter um bagulho que contasse um pouco da minha caminhada.Transito da porra, no caminho as frases dos pixadores pixam minha mente, “você é um escravo do trânsito” quente, é quente mesmo.Mais pra frente, um desenho de um carroceiro, e escrito “ “não buzina, sou um agente ambientalista”.
Leia a matéria na Integra aqui: http://ferrez.blogspot.com/2010/01/depous-eu-que-sou-louco.html .
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